Sala de Física

Como Funciona

ELEVADOR 


Mais de 2 milhões de elevadores transportam pessoas e cargas em todo o mundo; um quinto deles encontram-se na América do Norte, nos quais 350 milhões de pessoas sobem e descem diariamente.
Nos problemas de Física, os elevadores são apenas caixas suspensas pelo cabo, que exerce uma força de tração maior, menor ou igual ao peso do elevador. Na verdade, elevadores existem há séculos e nunca foram dispositivos tão simples como os problemas sugerem.
Vitrúlio, arquiteto romano do século I a.C., fez a primeira descrição desse equipamento - uma cabina suspensa em poço vertical, movida por tração humana, animal ou hidráulica, com o auxílio de um contrapeso para elevar pessoas ou cargas.
Na metade do século XIX, o americano E.G.Otis introduziu no elevador, movido a vapor, o uso do sarilho - cilindro horizontal onde o cabo é enrolado e tracionado.
Os elevadores consistem basicamente num carro fechado, equilibrado por um contrapeso, que se move por meio de um cabo de aço impulsionado por um motor.
Os mais antigos elevadores elétricos (construídos no início do século XX) eram alimentados por corrente contínua. Até meados da década de 20, esses equipamentos empregavam motores de alta rotação que giravam a roda de impulsão principal por meio de uma engrenagem sem fim. Atualmente, os motores com engrenagens fornecem a potência necessária para a maioria dos elevadores com velocidades de 122 a 152 metros por minuto. Nas velocidades mais altas, os motores de baixa rotação sem engrenagens apresentam-se bastante vantajosos com relação à velocidade de deslocamento e aos custos operacionais.
Os elevadores sem engrenagens podem alcançar velocidades de até 600 metros por minuto e geralmente são usados em edifícios de escritórios que têm mais de 10 andares e em prédios de apartamentos de mais de 30 andares.
Embora a introdução de novos materiais (plásticos e aço inoxidável, por exemplo) tenha modificado a aparência externa dos elevadores, o sistema básico de deslocamento sofreu poucas alterações nas últimas décadas. O sistema de controle, ao contrário, alterou-se profundamente desde os tempos em que uma corda numa polia fazia atuar uma válvula de pressão ou movia uma barra deslizante através dos contatos do painel de controle. Botões no carro e nos andares, aceleração e desaceleração automáticas e a necessidade de maior velocidade de deslocamento conduziram aos sistemas unificados de controle, capazes de prover serviços mais rápidos com um número mínimo de carros.

Normalmente, os elevadores são contrabalançados por um contrapeso equivalente ao peso do carro vazio mais cerca de 40% de sua carga máxima. O contrapeso reduz a força necessária para elevar o carro, fornecendo também uma certa desaceleração que serve para auxiliar o controle da velocidade na descida.
Uma das características mais importantes do projeto de um elevador é o sistema de segurança. Em circunstâncias normais, a velocidade é controlada por um regulador, através de chaves que atuam sobre o motor e os circuitos de freio. Quando a velocidade de descida de um carro excede o limite predeterminado, os braços de frenagem (ativados por um cabo conectado a uma unidade reguladora na máquina de enrolamento) são postos em contato com os trilhos de orientação, retardando o movimento de maneira segura, até parar o carro. Além disso, em todos os poços de elevador existe um conjunto de amortecedores hidráulicos ou de molas para reduzir os efeitos de uma eventual queda do carro.
Alguns elevadores modernos são equipados com dispositivos sensíveis ao peso do carro, que o impedem de atender chamadas quando já está com sua lotação máxima. Outro importante equipamento de segurança é o sistema de travamento das portas, que impede o movimento do carro até que elas se fechem completamente.

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