DIFRAÇÃO

Christiaan Huygens (1629 - 1695)

Consideremos que uma onda, propagando-se na superfície da água, encontre um obstáculo dotado de estreita abertura, como mostra a figura ao lado. Observamos que a parte da onda que não foi interrompida não se mantém em linha reta. Ao passar pela abertura a onda se espalha em todas as direções. Quando isto acontece, dizemos que houve difração da onda.
O fenômeno da difração somente é nítido quando as dimensões da abertura ou do obstáculo forem da ordem de grandeza do comprimento de onda da onda incidente.
A difração ocorre com qualquer tipo de onda. Nas ondas sonoras, por exemplo, permite que escutemos a voz de uma pessoa que nos chama, mesmo que esta pessoa esteja atrás de um obstáculo.
Com a luz também ocorre a difração, porém é mais difícil percebermos a difração de ondas luminosas, porque os obstáculos e aberturas em que a luz incide são normalmente bastante grandes em relação ao seu comprimento de onda. Entretanto, se fizermos a luz passar por orifícios cada vez menores, como o orifício feito pela ponta de um alfinete em um cartão, observaremos que a luz sofrerá difração ao passar por esse orifício.
A difração é explicada pelo Princípio de Huygens: quando os pontos de uma abertura ou de um obstáculo são atingidos pela frente de onda eles tornam-se fontes de ondas secundárias que mudam a direção de propagação da onda principal, contornando o obstáculo.  

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