�ndice
Programas para
eletr�nica
N�o sou nenhum expert em eletr�nica, do pouco que
sei pendo mais para o lado da digital. Sou daqueles que montam (ou
montava) circuitos de revistas, e que muitas vezes era obrigado a
desenhar as placas de circuito impresso era bastante trabalhoso, o que
me fez ir parando aos poucos. Ultimamente tenho me atualizado um pouco,
por exemplo, comprei o livro "Desbravando o PIC", mas mais ainda me
falta de tempo e a grande pregui�a (cansa�o?) mas pretendo por algumas
id�ias em pr�tica.
QCad
Inicialmente � bom enfatizar que existem dois programas com este
mesmo nome: QCad. Um deles � um sistema para projeto de
circuitos eletr�nicos e em especial para confec��o
de circuitos-impressos. Outro, que tamb�m utilizo, � um
sistema para desenho mec�nico.
Na verdade o sistema QCad para projetos de circuitos eletr�nicos
mudou de nome para WinQCAD, mas a vers�o 26.2 (aqui) que utilizo
ainda tem o nome antigo. Utilizo a vers�o antiga para utilizar a
senha que libera a quantidade de pinos para edi��o.
As vantagens deste programa s�o, ser bastante leve pois rodava
com bastante agilidade num Pentium MMX 166MHz com 96MB de
mem�ria e tem auto-roteamento, o que n�o acontecia com os aclamado Tangos ou
mesmo Eagle vers�es antigas que eram bastante pesados,
al�m de deixar o micro muito lento n�o tinham
auto-roteamento....
Para
aprender a utilizar n�o tive grandes dificuldades, pois antes j�
utilizava a dupla de programas Winboard e Windraft e o jeit�o da coisa
n�o muda muito.
Ent�o se tem um micro antigo considere a possibilidade de utilizar o QCAD.
Oscilloscope for Windows (Gratuito -
Win16/Win32)
Este programa transforma seu PC num oscilosc�pio, utilizando
a entrada da sua placa de som. CUIDADO, n�o recomendo que
conecte nada al�m do microfone nesta entrada, at�
que algu�m sugira um circuito adequado para proteger a placa
de som. Arquivo zipado com 89kb.
Roda em 486 ou superior.
Ir para polly.phys.msu.su/~zeld/oscill.html
SweepGen (Gratuito - WIN)
Transforma o PC com placa de som, em um gerador de ondas senoidais, com
varrimento. A qualidade das sen�ides depende da placa de som
que tem. CUIDADO para n�o queima-la. C�digo fonte
(Delphi 3.01) incluso.
swpgn222.zip
(302kb)
C�lculo de indut�ncia
(Gratuito - DOS/LINUX)
Um programa para calcular uma grande variedade de indutores. Acompanha
o c�digo fonte em linguagem C.
Baixar
coil01.zip (50kb)
Circuitos e
informa��es
Livros de eletr�nica de PCs
Esta � uma editora nacional de autores nacionais que tem
livros interessantes a pre�os acess�veis: Ir
para www.mzeditora.com.br
Um tutorial de interfaceamento de circuitos pela
porta paralela do PC
Nem lembro de quando baixei este tutorial, n�o utilizei
ainda as informa��es presentes nele
por�m passo-o pra frente uma vez que ele foi bem escrito
(Obrigado ao Lucas) e � em portugu�s.
Baixar
'faq_centronics.zip' (38kb)
Links
Informa��es e documentos para interfacear o PC: Ir
para www.beyondlogic.org
"Newsgroup" de
Engenharia El�trica da UOL
N�o sou engenheiro el�trico por�m
tenho visitado regularmente este 'newsgroup' pois muitas vezes tem
informa��es interessantes de eletr�nica
em geral.
Aqui est�o algumas destas mensagens, coincidentemente todas
postadas pelo [DarkMan].
Rob�tica for 'dummies'
De: [DarkMan]
Assunto: Que projeto seria simples? No final, uma goiabada pra quem
naum curte kit$
Data: Ter�a-feira, 30 de Janeiro de 2001 08:03
>Sou programador e tenho bastante interesse por robotica, mesmo
nao
>entendendo muito de eletronica (e menos de mecanica!).
Bem, se vc souber l�gica de
programa��o, � o que vale.
n�o � t�o interessante como se vc
soubesse tamb�m um "tiquinho" de eletr�nica
digital, e tamb�m um m�nimo de
mec�nica, n�o para projetar, mas para pelo menos,
entender como a coisa funciona.
N�o � incomum, por exemplo, muitas
fun��es de hardware poderem ser
substitu�das por equivalentes em software, com custo final
mais baixo, mas acabar sendo implementada em hardware mesmo, porque o
pessoal da eletr�nica e inform�tica n�o
se entenderam.
� o tipo da �rea em que conhecimento
interdisciplinar � algo valorizado.
Trabalhar s� com "caixas pretas" � foda...
O pessoal da eletr�nica simplesmente vai te dizer que tipo de
sinal quer nas portas de sa�da do microprocessador, e o que
vc vai ter nas portas de entrada, na ocorr�ncia de um evento
espec�fico.
>Sugestao: um projeto simples de um robo q utilize um
microcontrolador
>tipo... Basic Stamp...
Eu simplificaria (baratearia) ainda mais sua sugest�o.
Se n�o for um robozinho "autonomo", com
intelig�ncia pr�pria (ou seja, definitivamente
capaz de tomar algumas decis�es por conta
pr�pria), ou que N�O POSSA ficar dependurado no
PC por fios, acho que o projeto mais simples
e barato seria usar os sinais da pr�pria porta paralela do
PC, que est�o praticamente � m�o.
Com meia d�zia de chips, e um punhado de transistores,
resistores e diodos comuns vc constr�i uma interface capaz
de controlar at� um bra�o
antropom�rfico (definitivamente, um dos projetinhos mais
chamativos da rob�tica), programado em linguagens
corriqueiras de PC.
Quem estiver com medo de queimar a preciosa paralela, dica:
D� pra escolar PC XT, AT e 386 funcionando �
pre�o de banana por a� (ou mesmo de "sucata"), e
assim que estiver conclu�do, testado e aprovado intensamente
o prot�tipo,
poder confiar em usar os sinais da paralela do micro "oficial", sem
MEDO.
Os STAMPS s�o cogit�veis para projetos
auton�mos, n�o enchem muito o saco para serem
programados e interfaceados.
Mas s�o relativamente caros, a menos que vc queira ficar
"transplantando" o stamp de um projeto para outro.
Mais barato, mas igualmente flex�vel, � usar
PICs. Eles tem a mesma pot�ncia de
computa��o de um STAMP (na realidade, o STAMP
nada mais � que um PIC, uma mem�ria EEPROM e um
reguladorzinho de tens�o), tem compiladores
dispon�veis pra ele (vc naum precisa se estressar com
ASSEMBLY).
Pra falar a verdade, n�o sie o pre�o de varejo de
um PIC.
Mas em escala industrial eles devem custar muito barato, j�
v� PIC controlando at� mouse (que por
s� s�, j� � uma coisa
baratinha)
>Alguem se interessa????
O que vc tem em mente?
Lembre-se de uma coisa: Em rob�tica experimental, a parte
mais "chata" de se implementar, � a mec�nica.
Por isso que muita gente boa, com capcidade de desenvolver os
pr�prios projetos, acaba se virando com kits
pr�-fabricados, ao custo correspondente.
Veja bem:
Computador, � f�cil de descolar.
Ferro de soldar, mult�metro, um proto-board e aquelas
pe�as b�sicas, essenciais mesmo, tudo junto, vc
compra por menos de 100 reais, e reutiliza v�rias e
v�rias vezes (acaba virando um joguinho de montar
"diferente").
Muita coisa vc descola de sucata (tenho kilos de bons motores de passo
de 7.5 graus funcionado, que foram obtidos desmontando-se velhos drives
de 360 Kbytes).
Mas quantas pessoas vc conhece que tenham um TORNO e uma FRESA em casa,
essenciais para se fazer polias, engrenagens e roscas de
precis�o?
Existe a alternativa de encomendar esse material, mas, ainda mais para
prot�tipos, sai caro.
Isso � o que limita.
Mas algumas coisinhas descomplicadas mecanicamente d� pra
fazer.
Acompanhe o projeto:
A id�ia que eu tenho, creio que � a mais simples
e barata poss�vel, com algum efeito razo�vel.
� um "rob�-tartaruga", desses que eram muito
comuns na �poca em que a linguagem LOGO era popular
(algu�m aqui se lembra dela?).
Somente um par de rodas de patins in-line acionada diretamente pelo
eixo dos motores, em configura��o diferencial.
Algo assim:
O-[Motor1] [Motor 2]-O
Os O representam as rodas. Mecanicamente complexo, n�o?
Vou sair da fase da prancheta (que � mole, na teoria tudo
funciona lindo), implemntar a interface eletr�nica
(descomplicada e barata), e montar a parte mec�nica, que
consiste em chapinhas, uma base de pl�stico ou madeira (tudo
feito com ferramentas dom�sticas), e uns ticos de ARALDITE e
DUREPOXY (po, sou gambiarreiro, mas SUPER BONDER �
sacanagem).
Aguarde a finaliza��o do projeto, mas
s� pra sentir:
Estimativa de quanto pretendo gastar (do jeito que t� no
projeto, pre�os de varejo, INTERIORRRR de SP):
Em torno de 15 reais... (ingressos para vc e a nomorada assitirem
aquele filme chato no cinema)
Eletr�nica:
8 resistores de 10 Kohmsx1/4 watt - 5 a 10 centavos cada. SubTotal =80
centavos
8 transistores BC 548 ou 549 - 15 a 20 centavos cada. SubTotal= R$ 1,60
8 transistores BD 135 - 40 centavos cada. SubTotal = R$ 3,20
8 diodos IN40007 - 20 centavos cada . SubTotal= R$ 1,60
Cabo (qualquer um que seja leve), 10 vias: R$ 0,80 o metro, estimados 3
metros, R$ 2,40
Conector DB-25: 2 reais (pra estourar).
Peda�os de fio solto para a conex�o.
Dica do gambiarreiro: descole um cabo de impressora velho, corte os
conectores, teste a continuidade dos fios, e separe os que
est�o bons.
Normalmente, a maioria vai estar, estas coisas estouram nos conectores.
Pronto, vc GANHOU o conector DB-25, e o cabo, e a coisa ainda vai ter
um aspecto mais "profissional".
Motores de passo, 4 enrolamentos (serve qualquer um, desde que seja um
par identico)= Paguei 1 real em cada um dos drives num
sucat�o. D� pra descolar "di gratis", drives de 5
1/4 360 Kbytes acham-se no lixo :D
Alimenta��o: "Roubada" de um conector de fonte de
PC, ou qualquer fonte de 12 V, 0.5 A ou mais. N�o precisa
ser estabilizada, pode ser aquelas do PARAGUAY.
Dica do gambiarreiro: Descolar uma fontezinha de micro, pra
j� ter na bancada s� para as
experi�ncias. Uma de 150-200 W, usada, sai entre 5 e dez
reais (por esse pre�o, vc compra at� o gabinete
com a fonte...), tem corrente suficiente para a maioria dos
experimentos com motor de passo(normalmente, elas podem fornecer 7 A no
12 V, e 20 A no 5 V), e �
estabilizada.
Preserve a fonte do seu micro, essa �conomia", n�o
vale � pena.
Um proto-board (para vc reutilizar os componentes, em montagem
experimental), ou uma caquinha de placa de circuito impresso (montagem
definitiva)
Esses velhos drives dos tempos da reserva de inform�tica
usavam uma plaquinha VIRGEM como blindagem, que sorte a minha,
n�o?
A montagem eletr�nica, t�o complicada que naum
precisa nem de esquema :D
Cada bit da paralela vai ligado em s�rie com o resistor de
10 K, que por sua vez, vai ligado � base de um darlington
formado pelo BC 548 e o BD 135.
Emissor do BD 135 ao terra, como carga de coletor, um dos quatro
enrolamentos do motor de passo. O terminal comum dos enrolamentos do
motor de passo vai ao positivo.
Diodo 1N4007 em antiparalelo (polarizado inversamente) com o
enrolamento do motor de passo.
Repita isso 8 vezes (cada circuitinho desses corresponde �
um bit da paralela, e seu respectivo enrolamento comandado do motor de
passo).
Os GND da saida da paralela e da fonte de 12 V s�o ligados
em comum.
Realmente, complicad�ssimo.
Parte mec�nica:
A �nica coisa que realemente comperei foram rodinhas de
patins in-line do PARAGUAY, nessas lojinhas de "tudo por 1 Real" (nem
R$ 1,99 foi). Uma caixinha com 4 rodas.
E cada uma delas veio com dois rolamentos de a�o, que, como
n�o vou usar agora, ser�o guardados para
experi�ncias futuras.
Pretendo usar para a "base", dois CD ROM da AOL colados, o conjunto
n�o � muito pesado, e ajuda a dar uma
apar�ncia HIGH-TECH na coisa :D
A montagem mec�nica:
Os motores de passo v�o ser colados em pontos diametralemnte
opostos do CD
Gambiarrando (kprichadamente), com durepoxy, �
poss�vel adaptar o eixo dos motores de passo ao
di�metro das rodinhas...
Inform�tica:
Como vai ser ligado na paralela de um XT, naum posso usar nada muito
sofisticado como linguagem de programa��o.
Poderia ter escolhido C, PASCAL ou BASIC. Mas, por uma simples
raz�o de que o QBASIC � amplamente
dispon�vel, e EU SEI USAR (s� por isso), vai nele
mesmo.
Tudo o que tenho que fazer para acionar os motores, �:
Incialmente, separar um byte em dois nibbles.
7 6 5 4 3 2 1 0
Nibble 1: Controle do motor 1: bits 7 6 5 4
Nibble 2: Controle do motor 2: bits 3 2 1 0
Estado inicial de ambos os nibbles:
1000
Mandando (cada um dos motores) girar em sentido hor�rio:
Rotacionar os bits do nibble pra a direita, uma
rota��o por "unidade m�nima de
deslocamento" (determinada experimentalmente, varia em
fun��o do motor de passo e do di�metro
da rodinha).
1000
0100
0010
0001
Anti-horario: Rotacionar os bits para esquerda, uma
rota��o por "unidade m�nima de
deslocamento"
1000
0001
0010
0100
Fazer o robozinho ir para a frente:
Rotacionar � direita ambos os nibbles, uma
rota��o por unidade m�nima de
deslocamento.
Fazer o robozinho da marcha � r�:
Rotacionar � esqueda ambos os nibbles, uma
rota��o por unidade m�nima de
deslocamento.
Fazer o robozinho girar � esquerda:
Rotacionar o nibble correspondente ao motor direito, para a direita, e
o nibble do motor esquerdo, � esquerda. O angulo do giro vai
ser obtido dividindo o comprimento da unidade minima de deslocamento
por 2 *PI*distancia entre eixos.
Fazer o robozinho girar � direita:
Identico � rota��o �
esuerda, s� que o sentido de rota��o
dos nibbles individuais vai se iverter.
A cada mudan�a dos nibbles, n�s vamos mandar esse
valor para a sa�da
paralela:
OUT &H378 (LPT1, configura��o
padr�o)
Um treco desses deve dar pra qualquer um montar, seja pelo
pre�o, seja pela simplicidade.
Dei a descri��o do "projeto" para quem
n�o pode esperar pela minha "mecatr�nica de
domingo sem sol".
Quem for mais paciente, e quiser poupar transitores queimados divulgo o
projeto e os resultados.
Se funcionar comigo (na teoria t� lindo), vai funcionar com
voc�s.
Elocubra��es poss�veis, para os mais
"assanhados", ou aperfei�oamentos futuros:
Programa��o:
Fazer um programa gr�fico "FOR WINDOWS"
Fazer ou adaptar uma implementa��o da linguagem
LOGO, para exibir as sa�das na tela e na tartaruguinha...
Eletr�nicas:
Usar um mapeamento diferente dos sinais de sa�da paralela.
O pessoal da eletr�nica digital, j� deve ter se
tocado que com com DEMUX ligado como decodificador 4/16, e 16 latches
de 4 bits, d� pra comandar 64 bits diretamente. Haja chip,
mas 64 bits de controle, mais a l�gica adicional e o
calhama�o de transistores de driver, d� pra
controlar S� 32 motores de passo de 4 enrolamentos. Pouco,
n�? E olhem, isso N�O � o limite...
S� pelo m�todo f�cil... E trabalhoso.
Para quem n�o quer chegar � tanto, podem
subaproveitar 4 decodificadores BCD/decimal (um para cada par de bits,
cada um funcionando como decoder 2/4), para poder controlar uns quatro
motores de passo, ou ent�o, 4 latches
4 bits + 8 decodificadores, para poder controlar oito motores de passo
(isso sim, j� atende quase tudo).
Mas, vamos ficar s� na nossa tartaruguinha, dois
decodificadores + aqueles drivers de darlingtons (dois motores de
passo), usando o nibble inferior (bits 0 a 3) dos oitos bits
dispon�veis na paralela, e o bit 4 excitando mais um
darlington comandando um solenoidezinho.
Este solen�ide, para levantar e abaixar uma caneta hidrocor.
Assim, com comandos para mover a tartaruga, e para levantar e abaixar a
caneta, vc pode coloc�-la sobre uma folha de cartolina para
ela tra�ar desenhos (virou um
plotter bem lento, mas muito bonito e did�tico pras
crian�as brincarem. E d�-lhe LOGO nelas!)
Podem aproveitar tamb�m tamb�m os bits de ENTRADA
da paralela para ligar sensores diversos. Uma possibilidade
� ligar microswitches acopladas � "arames",
fazendo o papel de "antenas" de tato do robozinho, e ele
ter� a
capacidade de detectar colis�es, e lidar com elas.
Usando uma lampada e um fototransitor apontados para o ch�o,
vcs podem projetar um line tracker, que possa seguir uma linha preta
desenhada em papel branco, ou uma linha branca, desenhada em giz sobre
um quadro negro
disposto na horizontal.
Com um par de fototransistores, se robo poder� saber de que
dire��o a luz vem, segu�-la, ou fugir
dela (rob� barata?)
Complicando bem mais a eletronica, os mais "avan�ados" podem
tentar remover o cord�o umbilical representado pelo cabo,
mais usando a mesma mec�nica, s� que agora com
baterias aut�nomas, um raditransmissor PAM ou
ent�o leds
infravermelhos comandado pela RS 232 C, um receptorzinho, com
sa�da ligada � um PIC, que vai gerar os sinais
para controle dos motores.
Se isto tudo funcionar, os mais loucos ainda poder�o tentar
fazer essa tranqueirada toda bidirecional...
Loucura, loucura, loucura (pra quem PODE).
E nosso brinquedinho de 15 reais vai f�cil, f�cil
, pra casa dos 100 ou mais...
Isso tudo vcs podem fazer sem saber um pingo de mec�nica.
Pra quem quiser fritar um pouco mais a cuca, com um tico de
mec�nica:
Inicialmente, acoplar dois pequenos rolamentos esquema "roda louca" de
carrinhos de compra, ou melhor ainda, esferas com giro livre,
diametralmente opostas, formando uam linha de 90 graus em
rela�� ao eixo dos motores.
Isso vai manter nossa base, digo, prato, na horizonatl em qualquer
situa��o de carga/movimento.
Acoplar caixas de redu��o ou esqueminhas de
polias sincronizadas nos motores de paso, pra diminuir o chamado
"deslocamento m�nimo", que � ditado pelo passo do
motor e pelo di�metro das rodas...
Isso tamb�m vai aumentar o TORQUE presente no eixo, assim
como a capacidade de carga.
Usando mais um motor de passo, acoplado numa barra de parafuso+porca na
vertical, essa porca comandando uma plataforma, nossa tartaruga virou
uma empilhadeirinha. Em vez da plataforma, vcs podem usar uma pequena
garra,
comandanda por solen�ide ou motor.
Demos a terceira dimens�o �s possibilidade de
movimentos, o que se movia s� em X e Y, girando em torno de
um eixo Z, agora pode segurar, levantar e abaixar coisas em Z
Pra complicar de vez o que nasceu simples, depois de ter feito toda a
tranqueirada acima funcionar: Vamos acoplar a garra, em mais dois
motores, ligados num conjunto diferencial, de forma a dar
rota��o (360 graus) e
transla��o de pulso (180 graus) pra garrinha.
O que era uma simples tartaruga, um carrinho de s� duas
rodinhas que se movia em qualquer dire��o,
comandado pelo computador, virou, nas m�os de uma pessoa
habilidosa, um "bra�o" polar modificado, capaz de
transportar, erguer, manipular, inclinar e girar objetos dentro da sua
esfera de a��o.
E olha que n�o crescemos em cima de todas as
possibilidades...
Mas eu vou montar efetivamente, s� a tartaruguinha modelo
b�sico, de "15 real".
D� pra brincar...
Interfer�ncia
De: [DarkMan]
Assunto: Re: Interfer�ncia
Data: Sexta-feira, 27 de Abril de 2001 00:45
>1. Como posso atenuar (eliminar?) a
capta��o de esta��es de
r�dio por caixas
>ac�sticas de multim�dia? Tem um jeito
f�cil? Moro perto de uma regi�o com
>muitas antenas...
Pelo jeito, vc deve estar escutando at� r�dio
pela obtura��o do dente :D
Primeira dica:
Blinde decentemente todos os cabos que lidam com sinais de audio de
baixo nivel.
Tamb�m ajuda se vc forrar internamente o gabinete do
amplificador (deve ser de pl�stico), com papel
alum�nio, e ligar no terra ou massa do circuito.
No amplificador, ligue em paralelo com a entrada um capacitor ceramico
de 220 picofarads. Esse valor n�o � muito
cr�tico, capacitores entre 100 picofarads e 1 nF devem
resolver.
Se vc tiver uma conta de ferrite larga na sucata, enrole umas 10 voltas
do cabo de audio nela, logo antes da entrada do amplificador.
Por ultimo, pode ser necessaria a inclus�o de "bobinas de
choque" de RF antes do amplificador.
Vc pode confeccionar estas bobinas enrolando cerca de 100 espiras de
fio esmaltado numa barrinha de ferrite.
Ligue-os em s�rie com o cabo de audio, antes da entrada do
amplificador, e logo ap�s, ligue o capacitor que sugeri
anteriormente.
>2. Tenho um drive de CD-ROM (4x - Aztech Systems) que quebrou
uma engrenagem
>(um pinh�o de nylon), s�o de medida
padr�o ou vou ter que procurar em
>sucatas?
Sucata.
N�o creio que fabriquem estas pe�as para
reposi��o.
Fontes
From: "[DarkMan]"
Felipe escreveu na mensagem
>to estudando eletr�nica, a� tava vendo
como funciona uma fonte
>alimentadora
>a� por curiosidade abri uma fonte de 9V que eu tinha
aqui em casa, pra
>xeretar, ent�o percebi uma coisa, a fonte
n�o tinha um zener, so tinha
>os 2 diodos e um capacitor
>
>uma fonte funcionaria corretamente sem um zener ?
Sim.
Vc deve ter aberto o "cl�ssico" eliminador de pilhas.
A fun��o do zener e transistores nos circuitos de
fontes � regular a tens�o de sa�da, ou
seja, manter a tens�o fixa independente da
solicita��o de corrente da carga.
Os "eliminadores de pilhas" comumente encontrados no comercio
s�o simples, e n�o dispoe desta etapa.
Vamos olhar a fonte por est�gios:
1 - Transformador - respons�vel por isolar o circuito da
fonte da tens�o da rede local, e entregar a
tens�o e corrente em n�vel compat�vel
com os circuitos seguintes. Trabalha com corrente alternada.
2 - Retificador - Remove um dos semiciclos da tens�o
alternada entregue pelo transformador, entregando CC pulsante na
sa�da.
Para circuitos monofasicos, saida �nica, o arranjo pode ser:
a. "meia-onda" - um unico diodo, trabalha apenas com um dos semiciclos
da rede, no ouro, entrega tens�o nula na saida. Atualmente
em desuso nas fontes, a CC "pulsante" � dif�cil
de filtrar, e diodos s�o baratos.
b. "onda completa em ponte" - mediante um arranjo de quatro diodos,
permite usar os dois semiciclos da tens�o entregue pelo
transformador.
c. "onda completa mediante deriva��o no
trasnformador" - � o circuito usado na sua fonte. O
transformador tem um secund�rio com uma
deriva��o central, ou seja, em
rela��o a essa deriva��o
central, os extremos do secund�rio
entregam tens�es id�nticas, por�m
opostas em fase. Nesse circuito usam-se dois diodos, quando o custo do
transformador � mais barato que os diodos (tamb�m
se usa esse transformador em fontes sim�tricas). A filtragem
�
semelhante ao circuito de onda completa em ponte.
Existem tamb�m outras variantes, como os multiplicadores de
tens�o, mas deixemos de lado por enquanto.
3 - Filtro
Esse est�gio "alisa" a CC pulsante entregue pelo
est�gio retificador, entregando uma CC quase pura na
sa�da.
Este est�gio � comumente composto por um ou mais
capacitores eletroil�tico de grande valor (normalmente acima
de 100 microfarads), podendo ter tamb�m indutores em
s�rie.
Vc pode entender o capacitor como um "reservat�rio" de
corrente, que aramazena os "jatos" pulsantes vindos do estagio
retificador, e entregando calmamente a corrente para o circuito.
O valor desse capcitor � dimensionado, dentro das exigencias
da fonte, para termos o m�nimo de ruido de CA na
sa�da (o cl�ssico "zumbido"), conhecido por
ripple.
Fontes sem grandes exigencias de tens�es "certinhas"
terminam por a� (os eliminadores de pilhas)
Mas nessas fontes temos pequenos problemas:
a. Se a tens�o de entrada da rede CA varia, a
sa�da varia
b. Se a corrente consumida pela carga varia, a tens�o de
sa�da tamb�m varia.
c. O capacitor de filtro deve ser de um valor bastante alto, ou teremos
"ronqueira" na sa�da.
Mas, como nosso eliminador de pilhas n�o � usado
para circuitos exigentes, e � constru�do
primordialmente pra ser BARATO, essas desvantagens podem n�o
ser t�o graves assim.
4 - Est�gio regulador
Opa, come�amos a sofisticar nossa fonte.
O estagio regulador � respons�vel por tornar a
sa�da de tens�o de nossa fonte relativamente
independente da varia��o de tens�o de
entrada e da exigencia de corrente da carga.
Adicionalmente, ele pode eliminar o "ripple" restante da etapa de
filtro.
Os reguladores trabalham recebendo uma tens�o ACIMA da
tens�o de sa�da, e absorvem a
diferen�a entre a tens�o de entrada da de
sa�da.
Vamos imaginar, que ele "passe a faca" em toda a tens�o
acima da especificada para entregar � sa�da.
O regulador mais simples � o zener, numa
configura��o conhecida como regulador paralelo.
Os reguladores paralelos ABSORVEM toda a corrente que a carga
n�a estiver consumindo no momento.
Ou seja, se a carga estiver consumindo ZERO, o regulador
estar� dissipando a corrente nominal da fonte.
Zeners sozinhos s�o raramente usados em
aplica��es de potencia, justamente por essa
caracter�tica.
Normalmente, o que temos nas fontes, � um zener configurado
como um regulador paralelo de baixa potencia, seguido por um
est�gio amplificador, comumente um ou mais transistores em
configura��es conhecidas como "coletor-comum",
"seguidor de tens�o", " ou "seguidor de emissor".
Note que nesse caso, o zener � apenas respons�vel
por fornecer a tens�o de referencia (o nivel em que vamos
"passar a faca"), para este est�gio amplificador.
O amplificador opera "em s�rie" com a carga, ou seja, ele
trabalha na mesma corrente que o circuito est� consumindo.
A vantagem � que, quando a carga n�o consome
corrente, o regulador n�o dissipa potencia.
E ele tamb�m apenas dissipa a DIFEREN�A entre a
tens�o de trabalho da carga, e a tens�a entregue
pelo filtro.
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