|
|
|
Principal
Índice
Camelus bactrianus |
|
|
|
|
|
|
- Camelus
bactrianus
- Camelo-bactriano
- Por Rafael Silva do Nascimento,
11 de julho de 2005.
|
|
|
|
|
|
Classificação
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe:
Mammalia
-
Ordem:
Artiodactyla
-
Família: Camelidae
-
Gênero:
Camelus
|
|
|
Taxonomia e nomenclatura
-
Camelus bactrianus Linnaeus,
1758
- Citação:
Sys. Nat., 10ª ed., 1:65.
- Local tipo: "Bactria"
(= Uzbequistão, Bokhara) (estoque doméstico).
-
- Subespécies e distribuição:
- C. b. bactrianus Linnaeus,
1758. Sys. Nat., 10ª ed., 1:65 - Ásia central russa a Mongólia.
- C. b. ferus Przewaski, 1883 -
Sinkiang, noroeste da China.
-
|
|
- Etimologia: Camelus
(Latim) um camelo. Bactria é uma província do antigo
império persa; -anus (Latim) sulfixo significando
''pertencente à...''.
- Protônimo: Camelus
bactrianus Linnaeus, 1758.
- Subespécies descritas: 2 (2
válidas).
- Nomes
vulgares: Camelo-asiático (Português); Camelo-bactriano
(Português); Camelo-de-Báctria (Português);
Camelo-de-duas-corcovas (Português); Camelo-selvagem (Português: ferus)
Bactrian Camel (Inglês); Wild Camel (Inglês: ferus);
Chameau de Bactriane (Francês); Chameau sauvage (Francês: ferus).
|
Características físicas
-
Comprimento do corpo: 3 m.
- Comprimento da cauda: 50 cm.
- Altura: 1,8-2,3 m (cernelha).
- Peso: 600-1.000 kg.
-
- A
longa, cobertura lanosa varia em cor dum marrom-escuro ao bege.
Existe crina e barba de pêlos longos no pescoço e garganta, com
cabelos de até 25 cm de comprimento. A pelagem de inverno torna-se
mais densa rapidamente. Existem duas corcovas nas costas, compostas
de gordura (não água como é dito às vezes). A face é longa e
algo triangular, com um lábio superior móvel e partido em dois. As
pálpebras são longas, usadas como proteção contra freqüentes
tempestades de areia. Os dois dedos largos em cada pé tem sola única
e é adaptada para a movimentação na areia. As duas unhas são
robustas e escuras. A cauda é longa, até meio metro de
comprimento, composta por pelagem longa.
-
- Chaves de classificação
física: endotérmico;
bilateralmente simétrico; quadrúpede.
-
Dimorfismo sexual: não apresentável.
|
|
Ontogenia e reprodução
- A época de
acasalamento ocorre entre março e abril. A gestação é de um ano
ou pouco mais, onde nasce geralmente uma cria (casos de gêmeos são
raros). O filhote com coloração acinzentada já apresenta pequenas
corcovas e pelagem intensa. As fêmeas tingem a maturidade sexual
por volta dos 3-4 anos de idade; os machos a atingem por volta dos
5-6 anos. Vivem até 40 anos de idade.
-
Período de gestação: 12-14
meses.
- Número de crias: 1-2.
- Maturidade sexual:
5-6 anos (♂);
3-4 anos (♀).
- Longevidade: 40 anos.
-
- Chaves de classificação
reprodutiva: vivíparo; sexuado; dióico; fertilização interna.
|
|
Ecologia e comportamento
- Os camelos-bactrianos são
extremamente adaptados a suportar uma grande quantidade de variações
na temperatura - do frio congelante ao calor extremo. Possuem a
habilidade de permanecer sem beber água durante meses por um tempo,
mas quando esta está disponível podem beber mais de 57 litros duma
só vez. Quando se alimenta corretamente, as corcovas ficam cheias e
altas, mas quando falta-lhe comida as corcovas murcham e caem para o
lado. Caminha dum modo que lembra o da girafa. Velocidades acima de
65 km/h foram recordadas sob enorme pressão. São animais de grupo,
capazes de carregar de 170 a 270 kg numa distância de 47 km por
dia, ou mais de 4 km/h durante quatro dias. O camelo-bactriano é
dito como bom nadador. Sua percepção é bem desenvolvida e o
olfato é extremamente bom. A densidade de camelos-bactrianos
selvagens é calculada sendo 5 animais para cada 100 quilômetro
quadrado. Habita as estepes ao longo dos rios até que comece a
nevar, quando desloca-se em direção aos desertos.
-
- Estrutura social: Pequenos grupos familiares
de 6-30 fêmeas e crias lideradas por um macho adulto, ou solitário.
- Predadores principais: Nenhum conhecido.
-
- Chaves de classificação
comportamentais: móvel;
gregário.
|
|
Dieta
- Alimenta-se principalmente de
gramíneas, arbustos e folhas, podendo ingerir carne e peixe se
necessário para sua sobrevivência.
-
- Chaves de classificação
alimentares: heterótrofo; herbívoro; ruminante.
|
|
Habitat
-
Habita
desertos e estepes ao longo de rios.
-
- Bioma terrestre: deserto ou
duna; estepe.
|
|
Distribuição geográfica
Ocorre
no deserto de Góbi (Mongólia e China) em estado selvagem.
Região
Biogeográfica: paleoártico (nativo).
|
|
Distribuição histórica
É
uma espécie do Holoceno recente.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
|
|
Estado de
conservação
O camelo-bactriano está
classificado como ameaçado pelo IUCN (1996) em sua forma
selvagem; a forma doméstica é bastante comum, com um número
populacional de mais de 2 milhões de exemplares.
Exemplares
vivos:
mais de 2 milhões (forma doméstica).
|
|
Observações
Um jeito simples de se
lembrar que tipo de camelo é o Bactriano e qual é o Dromedário
é rodar a letra do seu nome com o leste para cima, então terá o
número de corcovas (visíveis). Camelus ferus é usado às
vezes como sinônimo de Camelus bactrianus. O
camelo-bactriano foi domesticado há mais de 4.500 anos atrás,
mais especificamente em Bactria, próxima ao presente Turcomenistão
e norte do Irã. Daí foi usado como animal de carga e transporte
na China. Sobre o lombo dum camelo-bactriano que Marco Polo
atravessou o deserto da Pérsia no século XIII.
|
|
Referências
Huffman,
Brent. The Ultimate Ungulate Page. Avaliado on-line em: http://www.ultimateungulate.com
Os
Bichos, ©1972-1973 Casa Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami.
Volume 1. Pág: 48.
The
Animals! A True Multimedia Experience-San Diego Zoo. ©1992 The
Software Toolworks, Arnowitz, The Zoological Society of San Diego.
Wilson,
D. E., e D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World
(Segunda Edição). Washington: Smithsonian Institution Press.
Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/
|
|
Topo |
|
|
Última atualização: 20/10/2006
Para citar esta página:
Silva do Nascimento, Rafael. ''Camelus
bactrianus'' (On-line), BioData. Avaliado em http://www.biodata.co.nr
© 2005-2006 Rafael Silva do Nascimento.
Todos os
direitos reservados.
É proibida
a reprodução total ou parcial deste site sem a prévia autorização do autor.
As imagens
aqui representadas são de uso didático e de propriedade de
seus respectivos donos.
|
|