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Callithrix pygmaea
Sagüi-pigmeu

Figura de um espécime. Clique para ampliar.

Por Rafael Silva do Nascimento, 2 dejulho de 2005.

       Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.

       
    Classificação Clique para ver a árvore taxonômica
 Reino: Animalia
   Filo: Chordata
     Classe: Mammalia
       Ordem: Primates
         Família: Callithricidae
           Gênero: Callithrix

 

 

Taxonomia e nomenclatura

Callithrix (Cebuella) pygmaea (Spix, 1823)

       Citação: Sim. Vespert. Brasil., p. 32.
Local tipo: Brasil, Amazonas, Rio Solimões, Tabatinga.
 
Subespécies e distribuição:
C. p. niveiventris (Lonnberg, 1940) - Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina.É a mais ameaçada e rara das subespécies de sagüi-pigmeu. Reproduz dificilmente em cativeiro.
C. p. pygmaea (Spix, 1823). Sim. Vespert. Brasil., p. 32. - Norte da América do Sul. É a mais comum das subespécies de sagüi-pigmeu e a mais abundante em jardins-zoológicos e parques.
  spp. niveiventris
  spp. pygmaea
 
Protônimo: Jacchus pygmaeus Spix, 1823
Subespécies descritas: 2 (2 válidas).
Sinônimos: Cebuella pygmaea (Spix, 1823).
Nomes vulgares: Mico-leãozinho (Português); Sagüi-anão (Português); Sagüi-pigmeu (Português); Sagüim-leão (Português: Portugal); Sagüim-pigmeu (Português: Portugal); Titi-anão (Português); Titi-pigmeu (Português); Titizinho (Português); Pygmy Marmoset (Inglês).

Características físicas

Comprimento do corpo: 12-16 cm.

Comprimento da cauda: 17-23 cm.
Peso: 100-120 g.
          
O sagüi-pigmeu é o menor dos calitricídeos e, também, o menor dos primatas neotropicais (o comprimento do corpo é de 12 a 16 cm, o comprimento da cauda é de 17 a 23 cm e o peso 100 a 120 g, enquanto os restantes calitricídeos medem, em média, 20 a 25 cm de corpo, 30 a 35 cm de cauda e pesam cerca de 300 a 350 g), podendo ser abrigada na mão de um homem uma fêmea e seus minúsculos filhotes. Os olhos são pequenos e voltados para frente. Os dedos diminutos são bastante finos. A sua pelagem é castanho-amarelada. A cauda apresenta um padrão de bandas transversais de tons claros e escuros.
 
Chaves de classificação física: endotérmico; bilateralmente simétrico; quadrúpede.
              Dimorfismo sexual: não apresentável.
 

Ontogenia e reprodução

Se existir mais de um macho adulto no grupo, o macho dominante impede-o de copular com a fêmea reprodutora. Esta, por sua vez, inibe a ovulação das outras fêmeas, provavelmente por meio da emissão de feromonas. Os nascimentos podem ocorrer em qualquer altura do ano, embora principalmente de outubro a janeiro e de maio a junho. O período de gestação é 119 a 142 dias, após os quais nascem, geralmente, duas crias (raramente três), que são amamentadas até aos três meses de idade. É o progenitor quem faz o transporte das crias. Atingem a maturidade sexual entre os 18 e 24 meses.

Período de gestação: 119-142 dias.

Número de crias: 2-3.
Maturidade sexual: 18-24 meses.
 
Chaves de classificação reprodutiva: vivíparo; sexuado; dióico; fertilização interna.
 

Ecologia e comportamento

São primatas de hábitos diurnos; durante a noite, os elementos do grupo repousam muito juntos, no meio da vegetação. São arbóreos e preferem zonas de vegetação densa, até aos 20 metros de altura. Vivem em grupos familiares de dois a 15 indivíduos. Cada grupo ocupa um território, que varia consoante a disponibilidade alimentar. Este é constituído por uma ou mais árvores das quais os indivíduos extraem, diariamente, a seiva e a resina, graças à sua dentição especializada. Esta espécie usa vocalizações muito específicas e um conjunto de expressões rituais para comunicar. Os animais erguem a cauda e o pêlo como meio de intimidação.
 
Estrutura social: Grupos familiares.
Predadores principais: Aves de rapina, mamíferos carnívoros, serpentes e homens.
 
Chaves de classificação comportamentais: móvel; diurno; gregário.
 

Dieta

Resina, seiva, néctar e insetos. 
         
Chaves de classificação alimentares: heterótrofo; onívoro; insetívoro.
 

Habitat

Habita florestas secundárias, florestas sazonalmente alagadas e zonas periféricas de campos agrícolas.

          
Bioma terrestre: floresta tropical.
 
Distribuição geográfica

Ocorre desde a região oeste da Amazônia até à faixa oriental da cordilheira dos Andes (Oeste do Brasil, sudeste da Colômbia, leste do Equador e do Peru e noroeste da Bolívia).

Região Biogeográfica: neotropical (nativo).

 
Distribuição histórica

É uma espécie do Holoceno recente.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

 
Estado de conservação

A espécie não se encontra globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Pertence ao Ap. II da CITES. Ainda é relativamente abundante, pois apesar da destruição do habitat é muito adaptável, conseguindo sobreviver em habitats modificados pelo Homem. Esta espécie tem sido, também, muito ameaçada pela captura intensiva para o comércio de animais de companhia, na Colômbia.

 
Observações

Existe confusão em torno de sua correta classificação binominal, podendo ser usado tanto o termo Cebuella (Cebuella) pygmaea quanto o Callithrix (Cebuella) pygmaea (sendo este último mais aceito, colocando Cebuella como subgênero). Calli lindo; Thrix (Grego), genitivo thrikhos, cabelo. Pygmaea pigmeu, anão, referente ao seu porte diminuto. 

 

 
Referências

Wikipédia. Avaliado on-line em: http://pt.wikipedia.org 

Wilson, D. E., e D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/  

Zoológico de Honolulu. Avaliado on-line em: http://www.honoluluzoo.org 

Zoológico de Lisboa. Avaliado on-line em: http://zoo.sapo.pt 

 

 
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Última atualização: 05/10/2006
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