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Arctodus simus
Urso-de-face-curta-gigante

Figura de um espécime. Clique para ampliar.

Por Rafael Silva do Nascimento, 12 de abril de 2005.

       Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.

       
    Classificação Clique para ver a árvore taxonômica
 Reino: Animalia
   Filo: Chordata
     Classe: Mammalia
       Ordem: Carnivora
         Família: Ursidae
           Gênero: Arctodus

 

 

Taxonomia e nomenclatura

Etimologia: Arctodus ''dente de urso''.
Nomes vulgares: Urso-de-face-curta-gigante (Português); Urso-de-pernas-longas (Português); Urso-gigante (Português); Giant Short-faced Bear (Inglês). 
 

Características físicas

Comprimento do corpo: pouco mais de 2,5 m.

Altura: 1,5 m (cernelha); 3 m ao ficar sobre as patas traseiras.
Peso: 600-800 kg.
      
O urso-de-face-curta-gigante era um ursídeo grande, maior do que qualquer espécie vivente. Comparado ao moderno urso-marrom, possui pernas muito mais longas e é geralmente mais esbelto. Possui um focinho muito curto, que lhe deu o nome, e seus molares especializados em cortar carne, dotado de dentes caninos grandes, visão penetrante, os olhos eram voltado para a frente, típico de um animal caçador, sua musculatura era feita para correr atrás de suas presas.
 
Chaves de classificação física: endotérmico; bilateralmente simétrico; quadrúpede.
              Dimorfismo sexual: não apresentável.
 

Ontogenia e reprodução

Tal como os ursos atuais que apresentam hábitos predatórios, provavelmente o urso-de-face-curta-gigante era um animal solitário, reunindo-se em pares apenas durante cio, que deveria ocorrer durante a primavera. Os filhotes, cerca de três, ficavam com sua genitora até alcançar certa maturidade.
 
Chaves de classificação reprodutiva: vivíparo; sexuado; dióico; fertilização externa.
 

Ecologia e comportamento

Pouco é conhecido sobre os hábitos deste ursídeo. Com suas longas pernas, eram adaptados para observar ao longe, ficando de pé sobre as pernas traseiras, para localizar suas presas. Sua poderosa mordida era forte o bastante para abrir os ossos e chegar no tutano. Assim como as espécies atuais, os ursos-de-face-curta-gigantes provavelmente eram animais solitários, e os que habitavam regiões mais frias, hibernavam. 
 
Predadores principais: Provavelmente nenhum quando adulto.
 
Chaves de classificação comportamentais: móvel; terrícola; predador.
 

Dieta

Estudos da química da ossada mostra que era predominantemente carnívoro, mas podiam também se alimentar de carcaças como complemento. Pesquisas recentes favorecem a teoria de que era necrófago. 
         
Chaves de classificação alimentares: heterótrofo; carnívoro: necrófago?.
 

Habitat

Habitava áreas abertas congeladas ao norte e planícies ao sul.

          
Bioma aquático: tundra; planície.
 
Distribuição geográfica

Seus fósseis foram encontrados no Canadá e Estados Unidos da América.

Região Biogeográfica: neoártico (nativo).

 
Distribuição histórica e evolução

É uma espécie do Pleistoceno que viveu de 800.000 a 12.500 anos atrás. Os ursos apareceram recentemente nos registros fósseis. O urso-de-face-curta-gigante faz parte da subfamília de ursos chamada Tremarctinae, com origem no Novo Mundo. O membro mais antigo desse grupo é o gênero Plionarctos, da era pleistocenica (cerca de 5-2 milhões de anos atrás), do Texas. Era parecido com os animais a quem deu origem, como o urso-de-óculos (Tremarctos ornatus), e o urso-gigante-de-face-curta (Arctodus simus). Apesar da  trajetória histórica do gênero Arctodus ser pouco conhecida, é evidente que se expandiu na América do Norte em cerca de 800.000 anos atrás. Outras espécies de ursos-de-face-curta eram o urso-de-buenos-aires (Arctodus bonariensis) e o urso-brasileiro (Arctodus brasiliensis). Ambos da América do Sul e extintos. 

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (800-12,5 mil anos atrás).

 
Estado de conservação

Extinto.

Exemplares vivos: 0.

 
Observações

É provável que tenham ocorridos encontros entre o homem americano primitivo e o urso-de-face-curta-gigante durante o Pleistoceno.

 
Referências

Atlas Virtual da Pré-História. Avaliado on-line em: http://www.avph.com.br 

BBC On-Line; Science & Nature. Animals. Avaliado on-line em: http://www.bbc.co.uk/nature/ 

 

 
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Última atualização: 21/07/2006
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Para citar esta página: 
Silva do Nascimento, Rafael. ''Arctodus simus'' (On-line), BioData. Avaliado em http://www.biodata.co.nr
 
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