O pesquisador americano Robert K.
G. Temple, especialista em sânscrito da Universidade da Pensilvânia,
em
Filadélfìa, publicou um livro tão
complicado quanto fascinante: The Sirius Mystery (0 Mistério de
Sírius). Nesse livro, ele defende a tese
de que o planeta Terra foi no passado visitado pelos habitantes de Sírius.
"Quando comecei a trabalhar,
aprofundando-me no assunto, essa questão já fora postulada
nas tradições de
uma tribo africana, os dogons , que vivem no
Mali, região do antigo Sudão francês. Os dogons possuíam
dados tão
incríveis a respeito da estrela Sírius
que me senti forçado a examinar as infórmações
deles. Sete anos mais tarde,
em 1947, consegui provar que os dados dos dogons
têm mais de 5 mil anos de idade, fazendo parte também
do
conhecimento dos egípcios
nos tempos pré-dinásticos. Também provei que os dogons
descendem cultural e
biologicamente daqueles egípcios".
De acordo com a doutrina secreta desta
tribo, nosso mundo terrestre surgiu da Constelação
de Sírius. Não de
Sírius propriamente dita, mas de uma estrela
pequena e branca, próxima dela. De acordo com os sábios dogons,
essa estrela é a menor de todo o cosmos,
e também a mais pesada. Eles acreditam que a terra ali consiste
em algo
chamado por eles de sagolu, que significá
ao mesmo tempo terra podre e metal. Essa substância brilha um pouco
mais que o ferro, e é tão imensamente
pesada que um grão dessa matéria tem o rnesmo peso de 480
burros
carregados de trigo.
Dessa estrela, flutuando em um ovo dourado, veio
Amma, que criou a Terra. Mais tarde, Amma mandou os
nommos para nosso mundo. Nommos são
seres anfíbios, capazes de movimentar-se na água ou na terra,
e são
chamados "mestres". Eles chegaran em uma espaçonave
cuja descrição lembra muito as descrições
atuais dos
UFOs.
Para os dogons, a estrela mais importante dos
céus é a pequena estrela perto de Sírius, de onde
vieram seus deuses
Amma e os nommos. Eles a chamam Po Tolá
. Po é o nome de um grão de cereal oriundo da nascente
o rio
Niger e que possui um peso muito grande
em relação ao seu tamanho; Tolo quer dizer estrela.
Tudo isso já seria bastante inte-ressante,
não fossem os demais atributos de Po Tolo, que são simpIesmente
estonteantes.
1 -
Existe realmente uma estrela desse tipo na Constelação de
Sírius, chamada de Sírius B pelos
astronomos.
2 -
Ela pertence à categoria das estrelas anãs ---
estrelas implodidas --- descoberta por Clark
em 1862,
não através de observações
diretas, mas por meio de cálculos matemáticos .
3 - Sírius
B, o Po Tolo dos dogons, é 1000 vezes menos luminosa do que Sirius
A ; e sua massa é 36 mil
vezes mais pesada que a do Sol e 50 mil
vezes mais densa do que a água . Seu diâmetro é de
39 miÌ qüilometros ,
mas ela contém a mesma quantidade
de matéria que uma estrela normal com um diâmetro de 1.296.000
km.
Uma caixa de fósforos cheia de matéria
de Sirius B pesaria no mínimo uma tonelada . . .
4 - Sírius
B gira ao redor de si mesma e , a cada 50 anos, dá uma
volta ao redor de Sïrus A , descrevendo
uma elipse. Como os dogons não conheciam
as leis de Kepler, eles não tinham como saber deste
fato. E, no
entanto, eles sabiam.
5 -
0 mais espantoso é que Sírius B é totalmente
invisível a olho nu. Ela pode ser vista através de
um
te!escópio de 320 milímetros, já
que se encontra a apenas 11 segundos de Sírius A.
A doutrina religiosa secreta
dos dogons a respeito de uma estrela invisível
e com atributos incomuns é uma tradição "impossível".
No entanto, ela existe. . .
Os sacerdotes dogons veneram Po Tolo,
ou Sírius B, com o mais profundo respeito. Eles fazem
desenhos do
seu lugar no céu e na Constelação
de Sírius; determinam, tam bém com desenhos, os movimentos
de Sírius A
e B. Tudo isso faz parte de uma sabedoria
secretissima e sagrada, junto com a gênese de Po Tolo, de onde
veio
Amma, a divindade suprema, e mais tarde os nommos
anfíbios, mestres mandados por Amma. Essa doutrina
domina todo o pensamento religioso dos
dogons, para quem o número 50, número de anos que Po
Tolo precisa
para girar ao redor de Sírius A,
é também a quantidade dos nommos e o núcleo
do seu calendário .
Os conhecimentos dessa tribo "primitiva"
a esse respeito são tão incríveis que somos
levados a esquecer que eles
possuem outros conhecimentos de astronomia,
tão "impossíveis" quanto eles sabem de Sírius.
Eles sabem, por exemplo, que os planetas
giram ao redor do Sol não ao redor da Terra. Eles conhecem
4 luas de
Júpiter bem como o anel de Saturno,
fenômenos impossíveis de serem registrados a olho nu.
Mas o que faz os
astronomos perderem a fala é que
essa tribo africana sabe que a Terra faz parte da Via Láctea
e que existem
outras galáxias espiraladas no universo.
Mais: os dogons dizem que o movimento das
estrelas é comparado ao fluxo do sangue no corpo humano. Isso
significa simplesmente que eles conhecem
a circulação do sangue , fenomeno descoberto por Harvey apenas
no
século 17 . Indo além , eles conhecem
a função do oxigenio nesse processo:
"0 sangue no corpo corre pelos orgãos que
se encontram no ventre . . . " . Eles diferenciam o sangue aguado
, que
contem oxigenio do sangue oleoso, que contém
o gás carbônico.
O conhecimento do cosmos, porém, é sempre o mais importante:
"0s mundos ao redor das estrelas que se movimentam
em forma de espiral(como a Via Láctea) são universos
habitados" - afirmam os dogons. "Foi Amma quem
deu forma à Terra, criando os seres vivos. Também
em
outras terras existem seres vivos como na nossa"
. Eles sabem tudo sobre a estrutura do nosso
sistema solar e
que a Terra gira em torno do
seu próprio eixo . . .
Temp1e enfatiza sempre que se trata de uma
sabedoria secreta. Colocar os iniciados a par desses segredos
corresponde àquilo que imaginamos dos
mistérios antigos. A idéia central era de que essa sabedoria
tinha que ser
conservada. 0 mundo só podia continuar
rodando e o ser humano continuar vivendo, se um grupo de sábios
conservasse a recordação
das nossas origens e o conhecimento dos segredos cósmicos.
Os dogons conseguiram conservar a mitologia em
seu estado mais puro. Mas Temple achou improvável que
esse
povo, habitando a nascente do rio Níger,
houvesse contatado com visitantes interplanetários na sua pré-história.
A
cultura --- afirma Temple
--- é um fenomeno dinamico que faz com que as tradições
se modifiquem
continuamente para, em um dado momento, perder
sua forma original ou ficar irreconhecivelmente distorcida.
O conhecimento oculto, conservado em seu estado
puro pelos dogons, conservou-se assim fossilizado porque
intocado por outras culturas fortes. Esse conhecimento
chegou até os dogons em um período
da sua
pré-história.
Mas ele veio de fora, afirma Temple.
Esse "fora" deveria ser um lugar determinado,
onde ele se originou, mas onde a sua forma pura e seu sentido
ficaram parcialmente encobertos por outros desenvolvimentos
mitológicos. Porém, essa mitologia não se perdeu.
Possivelmente ela formava, no seu lugar de origem;
o núcleo de mistérios ocultos ---
somente conhecidos por
seus mais altos sacerdotes ---
cujo conteúdo jamais foi escrito sobre material algum, perdendo-se
para as
gerações futuras e os arqueólogos
quando a cultura em questão entrou em declínio.
Assim, o conhecimento secreto permaneceu secreto.
Mas Robert Temple conseguiu encontrar sua verdadeira
origem :
"Sabemos muito sobre as nossas civilizações
antigas. Essas mitologias não estão baseadas em uma sabedoria
primordial, cásmica, conservada em uma
forma velada ou simbólica?"
Temple pensou primeiro no Egito.
Principalmente por causa do nome do deus da Criação dos dogons,
Amma,
muito parecido com o deus egípcio Amon.
Mas existiu um motivo mais importante pará ele pensar no Egito.
É
que na mitologia dos egípcios, em sua
relação com o cosmos, Sírius - também chamada
Sothis ou Estrela do
Cão, é identificada com Ísis
--- tem um papel muito importante. Sírius
não aparece acima do horizonte
durante 70 dias do ano. No período em
que ela se encontra invisível, Ísis, segundo os antigos
egípcios, reside no
submundo. 0 dia em que ela aparece é
um momento importantíssimo para o Egito: o nível do rio Nilo
começa a
crescer, marcando o primeiro dia do seu calendário.
Os egípcios construíram muitos templos
para comemorar o aparecimento de Sírius/Ísis. Nesses templos
(como,
por exemplo, o de Dende-rah), os raios
da estrela nascente foram captados através de um túnel construído
a
partir dc cálculos absolutamente exatos
de maneira que ela, como um holofote, iluminasse o altar, que se
encontrava na mais completa escuridão.
Ao escrever sobre a tradição
egípcia, Plutarco disse que Ísis tinha uma irmã,
a deusa Nephtys. Ísis
simbolizava a luz da Criação, e
Nephtys, a escuridão. Os seus reinos foram separados
um do outro por um
círculo horizontal de nome Anúbis,
simbolizado por um deus com cabeça de cachorro (algumas vezes por
um
chacal), cuja tarefa é proteger
Ísis como um cachorro fiel. Neste ponto deparamos com
uma verdadeira neblina
mitológica. Mas não tão
densa ao ponto de não podermos discriminar o sistema de Po Tolo
dos dogons, ou seja, o
sistema de Sírius A (Ísis) e Sírius
B (Nephtys). Temos até uma abstração: a órbita
de Sírius B (Anúbis) é
bem clara.
Por onde Temple segue o caminho mitológico,
seus argumentns inerentes à matéria tornam-se bastante
complicados. Mas isso não surpreende.
Sua intenção é desenterrar a tradição
antiga dos dogons que ele considera a
tradição pura. Para ele;
a mitologia dos dogons veio do Egito, mas de um periodo anterior ao estabelecimento
das
dinastias. Só que no Egito ela se perdeu
quase que totalmente na neblina do desenvolvimento cultural, por causa
do seu caráter secretíssimo
e das estruturas religiosas egípcias, cada vez
mais complicadas: isto acabou
encobrindo totalmente o seu sentido primordial.
Mesmo assim, Temple descobriu na mitologia
egípcia muitos elementos indicando uma ligação
direta com a
mitologia dos dogons. Assim, Ísis nasceu
em uma região sempre úmida. A respeito do caráter
anfíbio dos
nommos, é possível pensar em um
corpo coberto de água --- Sírius
A ou B.
Outro exemplo nos vem da astronomia árabe,
cuja origem é egípcia. Na Constelação do Cão,
à qual Sírius
pertence, encontra-se uma estrela
cujo nome moderno é Wezen, originário do árabe Al
Wazn , que significa
peso. Segundo os árabes, essa estrela
era tão pesada que mal conseguia levantar-se acima da linha do horizonte.
Isso nos lembra muito a descrição
da pesada estrela Sírius B. Os árabes deram o nome
de Al Wazn também à
estrela Cymopus, na Constelação
de Argo. Essa constelação tanto representa a arca de Noé
como também o
Argo de Jasão com seus cinqüenta
argonautas, na procura do Velocino de Ouro.
É bem típico do espírito
egípcio representar a órbita de Sírius B ao redor
de Sírius A através de uma nave
celestial. Na tradição antiga da
Grécia, os 50 anos de órbita de Sírius B são
representados pelos 50 argonautas.
Além disso, o número 50 tem um
papel imensamente importante (pela sua persistência) na lenda dos
argonautas,
ao incluir também a história das
50 filhas de Danaus, trazidas do Egito. E parece que as histórias
dos argonautas
têm a ver com as viagens de grupos pré-históricos
da região grega, que mais tarde avançaram até a África.
O
número de 50 remadores no Argo nos faz
pensar nos 50 nommos que, segundo os dogons, foram enviados pelo
deus Amma para a Terra em uma espaçonave
para ensinar a humanidade.
Os argonautas eram homens do mar. Os nommos eram
seres com rabo de peixe e que viviam preferencialmente
na água. Ísis veio de um mundo
úmido . . . Isto nos leva a um outro mito, a História da
Babilônia do
historiador Berossus, contemporâneo de
Aristóteles. Ele descreve a origem da Babilônia
de forma semelhante
à origem da Suméria. Nessa
criação tomaram parte criaturas estranhas, anfíbias,
entre as quais estava Oannes.
Falando sobre Oannes e
seus companheiros, Berossus jamais fala em deuses. Ao contrário,
para ele trata-se de
criaturas estranhas, animais exóticos.
Segundo Robert Temple, é muito importante a idéia de Carl
Sagan,
desenvolvida em seu livro Intelligent Life in
the Universe (Vida Inteligente no Universo), de que depois do
degelo o interesse das culturas mais longínquas
sobre a Terra aumentou muito , mesmo limitando-se a uma
visita em alguns milhares de anos. Essas visitas
depois se tornaram mais frequentes . O exemplo que Sagan dá
a
uma visita daquele tipo é justamente
o aparecimento de Oannes, que , de acordo com a tradição
sumeriana,
trouxe a civilização para a humanidade.
Como os nommos dos dogons, Oannes e seu grupo
são anfibios . lsto é, trata-se de seres que vivem
na água mas
que se movimentam bem na terra, e que tinham
a aparência de sereias, machos e fêmeas. Seria tudo isso
fruto da
imaginação? Como já explicamos
anteriormente, eles teriam vindo da Constelação de Sírius.
Um detalhe
bastante peculiar é o de o deus celestial
dos sumerianos chamar-se Anu, que nos leva a pensar em Amma . Anu
é
tambem é chamado "chacal selvagem". E ,
como também frisamos , o chacal e o cachorro são igualmente
idênticos no mito.
E de novo aparece a imagem da Constelação
do Cão, aliás Sírius.
Os egiptólogos modernos, entre eles Wallis
Budge, são de opinião que não se trata de uma semelhança
ocasional.
Sómente uma fonte primordial e coletiva
pode explicar essas semelhanças surpreendentes. A hipótese
mais lógica
de uma tal fonte coletiva leva-nos em direção
de um conhecimento extra-oculto, proibido de ser revelado,
pertencente aos verdadeiros mistérios.
Porém, mesmo as mitologias conhecidas e preservadas por nós
revelam
muita coisa, resultante das semelhanças
no terreno da tradição mitológica, que não
tem nada a ver com o
intercâmbio entre culturas separadas pelo
tempo e espaço. Jasão e seus 50 argonautas estão ligados
à
Constelação de Sírius (Cão),
mas uma !igação semelhante existe entre o herói sumeriano
Gilgamesh e seus
50 companheiros, indicando a órbita de
50 anos da estrela anã, branca, invisível: Sírius
B.
Sob cada uma das tradições antigas
citadas esconde-se sempre a mesma imagem
primordial, mesmo
arquétipo: a gênese dos dogons,
que tem como ponto de origem a misteriosa Sírius B.
"Parece incrível",
diz Robert Temple, que como acadêmico tinha que omitir muitos
preconceitos e , a idéia em
sí é não somente
inacreditável como é também bastante
perturbadora.
"Mas não há outro
jeito", ele afirma , "quando nos aprofundamos
no que chamamos a origem da civilização
humana neste planeta, temos que contar com a
possibilidade de que homens primitivos tenham recebido uma
quantidade de elementos culturais das mãos
de seres extraterrestres, verdades que deixaram rastros que hoje já
podemos decifrar"
Não há descrições
mais concretas que as dos dogons quando falam da chegada de Amma
ou dos nommos. As
espaçonaves pousaram na região
Noroeste da sua terra. Eles fizeram um barulho comparável ao que
as crianças
fazem quando batem pedras sobre pedras, como
acontece durante determinadas comemorações em uma gruta
onde os ecos são bastantes amplificados.
Essa descrição lembra muito as vibrações causadas
por um avião a jato.
No pouso da espaçonave Argo temos um espetáculo
com redemoinhos, tempestades de areia e chamas que
saíam dela. Quando Argo está no
chão, aparece uma máquina de quatro
pés que o arrasta até o lago mais
próximo. A tripulação prefere
ficar ali, o que parece compreensivel quando pensamos que os nommos respiram
através de
guelras.
Esse também era o caso de Oannes. Enquanto
isso Amma ficou no céu, na região de Sírius,
ao lado de um
nommo chamado Die, substituto de Amma. Os nommos
não poupam seus esforços para ajudar os terráqueos,
até sacrificando seus corpos para os homens
poderem se alimentar com sua carne e beberem seu sangue. Um
entre eles foi crucificado , sob a árvore
Kilena, mas ressuscitou depois . . .
É provável que os dogons tenham
conservado o núcleo mais importante da sua astronomia. Em todo caso,
Temple achou que valia a pena investigar
até que época da pré-história se estende o
conhecimento da astronomia,
e até que ponto ela pode ser
considerada "impossível"
(tão "impossivel" quanto os mapas de Piri Reis). 0
resultado é simplesmente extraordinário.
Um filósofo grego, Próclos (410-484), disse que no círculo
fechado dos
discípulos de Platão, até
as vésperas da penetração definitiva , do cristianismo,
tinha-se um conhecimento
adiantadíssimo a respeito do universo.
Sómente mil anos mais tarde, com o impacto do Renascimento, esse
conhecimento começou a se desenvolver
novamente desde o início e com muitas dificuldades.
Ou, talvez, esse
conhecimento sempre tenha sido transmitido através
de seitas secretas de iniciados em um mistério nunca
totalmente perdido.
Os egípcios identificaram Sírius
a Ísis, sua deusa suprema. Quando o cristianismo se espalhou, o
papel de Maria,
mãe de Jesus, foi minimizado. Com
o correr do tempo, porém, aconteceu uma osmose corn a crença
em Ísis,
intensa em toda a região do Mediterrâneo
e até nas terras ocupadas pelos romanos. Cada
vez mais Maria foi
sendo deificada. Podemos dizer que, em um determinado
momento, ela se tornou muito mais popular que o
próprio Cristo. Algumas vezes ela é
venerada com sua imagem cercada de estrêlas, e é chamada SteIla
Maris,
em uma imagem estranha, sem que o povo fique
ciente disso. Em alguns lugares da França, como por exemplo
na catedral de Chartres, no Flandres (Halle),
existe uma devoção antiqüíssima ao
redor das Madonas
Negras.
Não se trata de estátuas enegrecidas
sob a influêñcia do tempo, mas de estátuas propositadamente
esculpidas com
madeira preta. Todos os estudos dedicados a essas
madonas mostram que os arqueólogos não sabem o que fazer
com elas. Alguns especialistas pensam tratar-se
de relíquias de Ísis datando dos primeiros tempos de
veneração de
Maria , mas admitem que a cor negra ainda não
foi explicada.
A esta altura , deve-se ter concluído
conosco o segredo : Maria foi identificada com Nephtys, irmã
negra de
Ísis, a misteriosa estrela invisível
que os dogons chamam Po Tolo , e nós , Sírius B .
Extraido de um artigo de Hubert Lampo -
1979