As Portas do Sol




  0 Peru antigo fascina todos os  apaixonados da arquelogia e do passado misterioso das civilizações.

Assim mesmo, o reino dos incas mal durou um milênio  e muito provávelmente seu poderio e sua cultura são
avaliados de forma exagerada.

Eles não foram os primeiros habitantes do planalto (altiplano), que é contido entre o Peru, a Bolívia, o
Equador e o  Chile.

Muito antes deles, civilizações evoluídas estavam florecendo em toda a América do Sul, e os vestígios
importantes e  enigmáticos que se encontram no Brasil, em Ylo, na pampa Nazca e na parte desconhecida de Tiahuanaco provam que 10.000 anos  atrás existiam na Cordilheira do Andes povos civilizados que eram, talvez, os últimos atlantes.

A capital dos incas era Cuzco, em plena Cordilheira dos Andes, mas a pouca distancia da fortaleza de
Sacsahuaman, que defendia a cidade, podemos ver no esporão rochoso de K'emko algumas grutas, um
menir e pedras talhadas que não são da civilização dos incas.

Falou-se nos aimarás, os antepassados dos incas  mas vestígios de K'emko são muita mais antigos,
possivelmente de alguns  milênios , e  parecem  ter  alguma  relação  com  a  civilização pré-céltica de
Carnac ( Morbihan) e de Stonehenge (Inglaterra) .

De uma certa maneira, o K'emko se parece estranhamente com um túmulo.

0 centro político e cultural dos incas situava-se no planalto em volta de Cuzco, e os restos mais importantes e
bastante bem conservados de suas cidades e suas fortalezas encotram-se a pouca distancia da capital.

Entre  Cuzco  e  Ollantaytambo existe  uma  péssima mas muito pitoresca estrada de montanha (com 3.000
a 3.800m  de elevação) que serpenteia de uma garganta até a outra e onde a nossa experimentada guia, a
senhora de Carthagène, mostrou-nos os raros túmulos incaicos que foram ali deseobertos.

Trata-se de espécies de tocas, cavadas verticalmente na parede rochosa, com um espaço apenas suficiente
para acomodar os corpos.

Por outro lado os pastores do planalto, na Bolívia e no Peru, sabem descobrir os lugares   ---   possivelmente
porque estão sempre procurando   ---   e saqueiam os viáticos em ouro que se encontram ao lado dos
despojos.

A esse respeiþo a senhora de Carthagène contou uma  história bem divertida.

Em Cuzco e em La Paz os autóctones, incas legítimos e muito menos evoluídos que seus próprios
antepassados, gostam de ostentar uma dentadura com os incisivos encrustados e ouro.

Eles têm dentes fortes e maravilhosos, mas os dentes de ouro são a última moda do alliplano!

Costumam ir ver os dentistas para que arranquem cinco ou seis incisivos e os substituam com uma ponte em
ouro.

---   Mas isso vai custar caro, explica o dentista. Você tem bastante pesos?

---   Não, senhor.

---   Você tem ouro?

---   Ouro? Sim, senhor!

A conversa para nesse ponto, mas no dia seguinte o inca volta, mostra uma mão cheia de ouro quebrado ou
alguma jóia antiga  e diz simplesmente.

---   Para os dentes, senhor.

É por isso que os dentistas do altiplano ficam ricos em pouco tempo.
 
Um riacho de  aguas transparentes atravessa a pequena aldeia de Ollantaytambo.

As casas que se encontram à beira da única rua são todas do tempo dos incas, construídas em pedra, e
quando são de terra servem para abrigar o gado.

Parece que a vida parou aqui mil anos atrás, e as rodas, apesar de serem conhecidas (chegamos até ali de
carro), continuam sendo rigorosamente proibidas.

0 transporte de materiais, da safra, é feito nas costas dos homens, por meio de uma grossa corda que
mantém a carga sobre os ombros do carregador.

A igreja está  construída em cima de um antigo templo incaico, cuja pesada escadaria em pedra ainda é bem
reconhecível.

Não se trata de vandalismo, é  uma questão de religião : a cruz de Jesus substitui o sol de ouro!

Acima da aldeia a fortaleza se eleva em estreitos terraços onde os Ihamas e as alpacas brancas ficam
pastando.

Rochas enormes, cortadas em forma de bancos ou de escadas ou de cadeiras se encontram chamados por
todos os lugares. São chamados "pedras cansadas" .

Possivelmente porque n o tiveram o ânimo de subir até o alto da fortaleza!

Um pequeno trem de montanha sai de Cuzco bem cedo pela manhã  para ir a Machu Pichu. A viagem é
extraordináriamente pitoresca, passando pelo vale do Rio Salgado e o vale de Urubamba . A
florestatropical  que chega até  a linha férrea é rica de vegetação  variada, mas os picos que se elevam acima
dela são desprovidos de qualquer vegetação, pois chegam até a  5.000 metros de altitude.

Machu Pichu, a cidade secreta dos incas, só foi encontrada em  1911 por Bingham  ao preço  de esforços
terríveis. Hoje podemos chegar lá  com bastante facilidade, mas o acesso nos tempos dos conquistadores
era quase impossível.

Acredita-se que era o refugio  das Virgens do Sol, mas de fato isso não passa de uma suposição , pois os
incas jamais revelaram sua existência.

É um lugar extraordinário, dominado pelo Grande Pico (Machu  Pichu)  onde  ainda  são visíveis os
terraços  cultivados pelos autóctones do século XV.

É uma verdadeira cidade, construída de maneira extraordinária, e onde tudo  parece  destinado as  práticas
do  culto.

Os terraços que levam às moradias se parecem com os de   Ollantaytambo,  e lá  também as  pacíficas
alpacas vivem pastando.

Os muros são feitos de grandes bIocos, colocados como os de Sacsahuaman. Alguns se parecem de
maneira extraordinária com as muralhas de Winapu na Ilha da Páscoa.

Os blocos talhados, colocados naquele lugar, muitas vezes têm um comprimento de 5 metros, e o sistema
para transporta-los continua envolvido no mistério.

De qualquer forma, vimos uma pedra larga de um metro, com uma altura aproximada de metro e meio: A
superfície principal era absolutamente reta, mas a cada vinte centímetros havia pequenos entalhes onde, sem
dúvida, tinham sido inseridas as cunhas de madeira   ---    para provocar a divisão.

A rocha estava realmente fendida em duas partes iguais, mas o corte atrás, apesar de reto, não era liso como
o outro.

Ficamos estupefatos de tanta precisão e conhecimento do fio, numa pedra sem forma que não parecia ter fio
nenhum.

De qualquer forma, está claro que os incas trabalhavam a pedra quebrando-a no fio, por meio de cunhas, sem
fazer
mágicas ou ter ajudas sobrenaturais.

Todos os outros sitios arqueológicos dos incas, exceto o K'emko, não parecem excepcionalmente antigos.

Pachacamac é relativamente recente e não é muito interessante.

Quase nada sobrou do Templo do Sol   na Ilha Titicaca , e o que ainda existe é bastante decepcionante. As
ruínas da Ilha da Lua não tem nada de grandioso , e o que ainda se encontr em Cuzco , como por exemplo,
o segundo Templo do Sol, agora transformado  em igreja católica, não se parece nem de longe com as
descrições ditirâmbicas  do bom Garcilaso de la Vega!

Onde antes se encontrava o Curicancha (o Recinto de  Ouro) sói existe um pequeno terreno abandonado
que desce a um estreito riacho lamacento: o lendáro Guatanay!

Não sentimos nenhuma alegria em destruir uma lenda que excitava nossa imaginação e à qual tínhamos
profunda afeição :  nossa decepção foi muito grande.

Não há nenhuma dúvida  de que o inca, da mesma forma que o  "poderoso"  Faraó do Egito, era um reizinho
sern nenhum poderio militar, chefe de um povo escasso, disseminado numa grande vastidão, e a civilização
incaica, por mais brilhante que, ela fosse, não chegava a brilhar em todo o império.

Não foi por acaso  e também não foi porque o povo acreditou que se tratava de "deuses" , que os 102
pracinhas de Pizarro e seus 62 cavaleiros conquistaram com tanta facilidade um território seis vezes maior
do que a França.

Tiahuanaco  na Bolívia, a 4.000 metros de elevação  e a 80 quilometros de La Paz, é um vasto platô
cercado por cumes arredondados e ondulantes.

Antes de chegarmos à aldeia por um caminho cheio de pedras, passamos pelo local onde se ergue solitária,
pequena, mas assim mesmo rica de lendas e de prestígio, a Porta do Sol.

O monumento está  protegido por uma cerca horrivel, para não dizer abominável, que lhe tira parte de seu
fascínio.     Será  um calendário venusiano? Talvez seja. De qualquer forma, os personagens do friso são
exatamente como foram descritos, extraordinariamente intactos e cinzelados , enigmáticos  personagens de
quatro dedos.

É  um fato muito menos conhecido de que a mais ou menos um quilometro se encontram dez outras portas,
algumas até  maiores que a Porta do Sol. Estão dentro de um recinto e parecem ter sido abandonadas por
aqueles que, ao que parece, estavam construindo uma cidade ou um santuário. Não temos nenhuma
informação a respeito disso.

Ali, de qualquer forma, devia existir em outros tempos um centro muito importante, porque por todos os lados
se encontram imensos túmulos em terra, encimados por menires, magníficas estátuas puramente incaicas, ou
então um falo quebrado ou restos de construções.

O conjunto é emocionante e desconcertante.

Um muro comprido vai beirando a estrada carroçável e a cada  trinta  metros  incorpora menires  parecidos
com  os  da Bretanha.

De fato, a verdadeira Tiahuanaco é uma cidade de menires. Podem ser vistos por todos os lados, existem
às centenas, e em sua maioria estão encaixados nas construções mais recentes.

Urn templo  semi-enterrado,  um templete ,  testemunha  a antiguidade . . .  vamos dizer, céltica, da
Tiahuanaco primordial.

Entre a Porta do Sol e o Templete foi construído um pequeno museu de cerâmicas e de pedras esculpidas.
Observamo ali um curioso bloco de pedra negra, uma roda parecida com as mós do México e do museu de
Carnac, e uma série de cranios humanos que vão do tipo de Cro-Magnon ao outro dos gigantes  cuja altura
devia superar os três metros: o maior de todos mede aproximadamente 35 centimetros de altura e outros
tantos  de largura.

 A que raça pertenciam esses homens, que civilização  foi aquela dos menires, dos falos e dos túmulos?
 
A  total  ausência  de  olhos  caracteristicamente  mongóis  na estatuária  do México,  do Peru  e da Bolivia
não permite que se faça qualquer aproximação com antepassados vindos da Ásia .

Essa é uma das tais brincadeiras dos "pré-historiadores".

Muito pelo contrário, os olhos são redondos e mais frequentemente quadrados ou retangulares, como em
San Agustin na Colômbia, e podemos encontrar inclusive um tipo puramente bretão, da França e da
Grã-Bretanha.

San Agustin, como Tiahuanaco, como Carnac, é a terra dos outeiros, dos túmulos, dos falos; dos menires
e dos dolmens.

Por consequência,  apresenta-se  ao espírito uma tese de uma extrerna lógica.

Nossos  antepassados,  os  pré-celtas,  emigraram  para a América do Norte ; do Canadá , passaram para
os Estados Unidos e em seguida para o México. Tudo isso é descrito exatamente  no Popol-Vuh dos
maias.

O que foi que aconteceu com os maias do Yucatan? Os textos clássicos  afirmam  que desapareceram sem
deixar vestígios .

Um arqueólogo honesto, porém, que encontra menires recintos megalíticos desde La Venta até San Agustin
percebe logo a evidente filiação.

Foram esses maias que construíram San Agustin e, séculos mais tarde, continuaram sua migração até o
Peru e a Bolívia onde podemos encontrar seu estilo e seus megalíticos em Tihuanaco.

Entre os gigantes de Tula, no México, e os esculpidos no granito da Bolívia, há  um evidente parentesco:
são do mesmo feitio com uma decoração idêntica.

Por que não admitir urna semelhaná que dá  na vista, até nas formas dos túmulos e das construções
piramidais , são analogas em Monte Alban e em Plouezoch , no Finistére?

Parece até que nosso Ocidente está envergonhado de ser a Mãe-pátria de todos os povos da terra.

Poderia também ser outra coisa: as Conspirações que nos governam  poderiam,  por  motivos  religiosos  ou
por abuso de  autoridade,  ter decidido apagar com todos os meios,  até os mais fraudulentos, a centelha que
surgiu primeira no pais dos celtas, dos druidas e da verdade, quase 100.000 anos atrás.

 As descobertas feitas na Europa reforçam sempre mais a  teoria dela ser a terra eleita dos primeiros
homens civilizados conhecidos.

Se é possivel confiar nos relatórios de achados de objetos e materiais desconhecidos ou misteriosos,
teremos que concluir que no Ocidente europeu já  existiam civilizações do metal, milênios antes dos
sumerianos e da pseudo-idade do bronze que educadores caducos tentam impingir a seus alunos.

Em  Medzamor,  na  Armênia  ,  o  dr.  Koriou Meguertchian descobriu a  mais  antiga usina  metalurgica
do mundo.

As pesquisas oficiais estabeleceram que sua construção foi feita  5.000 anos atrás, ou seja, dois ou três mil
anos antes da idade do cobre e do bronze dos "pré-historiadores"!

Em Medzamor foram encontrados vasos e objetos metálicos: facas, lanças, flechas, fivelas, anéis, pulseiras
etc., feito de todos os metais costumeiros.

A fundição tinha uma série de cadinhos talhados na rocha em que o mineral britado e lavado se depurava e
se enriquecia até se tornar metal puro.

Parece que existem mais de duzentos fornos ainda enterrados, mas 25 deles já  foram escavados.

Medzamor era um centro industrial da época que, ironicamente, chamados de neolítica; trabalhava-se aí o
mineral de
importação que após ser beneficiado era distribuído aos povo do Oriente Médio.

Beneficiava-se o cobre, o bronze, o chumbo, o zinco, o ferro, o ouro, o estanho, o arsênico, o  antimônio, o
manganês e outros.

E também o aço!

De  fato,  naquele  sitio  arqueológico  foram  encontradas  pinças de aço, finas e ainda briIhantes, parecidas
às nossas pinças de depilação.

Elas são um pouco mais recentes, pois foram feitas apenas  . . .  há  3.000 anos atrás!

Na usina se fundiam 14 variedades diferentes de bronze,  destinadas  à indústrias diferentes.

Estas descobertas verificadas e autenticadas pelos Institutos científicos da antiga URSS, controladas pelos
institutos dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra e da Alemanha,  ainda não foram o suficiente para
mudar a opinião dos "pré-historiadores".

 A idade do ferro, a idade do bronze continuam como estavam . . .  apesar do fato de que dois milênios antes
já  se faziam utensílios em aço!

E quem afirma o contrário, não þassa de um herege!
 
Durante muito tempo vamos ainda ouvir falar na idade da pedra  lascada,  5.000 anos  atrás,  como  se
existisse  alguém que já viu  um  campo  repleto  de  machados  de pedra lascada !

Os  metalúrgicos  de  Medzamor,  não  satisfeitos  de  apoquentar os "ukases" de nossos pontífices, tinham
ainda à disposição  um observatório astronômico de três andares em forma de triângulo, cujo cume
descortinava uma vista para o o sul , lá onde as estrelas são mais numerosas.

E, todavia, apesar desses complexos científicos que mereceriam maiores atenções , a civilização de
Medzamor é quase desconhecida.

Medzamor é um excelente ponto de partida para começar o capítulo dos achados insólitos, dos quais alguns
são   --- e achamos necessários frisar bem esse ponto   ---   simplesmente relatos sem provas sólidas ou
tradições firmes, e que portanto são  impossiveis  de  serem  controlados .

Em  1960 os professores soviéticos T.G. Gritsai e I. J. Yatska descobriram numa gruta perto de Odessa
ossos de animais tão perfeitamente  seccionados, que sómente um instrumento metálico poderia ter servido
para aquela  tarefa.

Perto de Dorchester , no Massachussetts, EUA , foi encontrado um vaso de metal com incrustações de
flores  de prata . O   vaso estava  dentro de uma rocha que foi explodida com dinamite e não foi possivel
determinar a qualidade do metal  do vaso.

Os espanhóis encontraram numa mina de prata que estava sendo  explorada no século XVI um cilindro de
metal maciço e pontudo, de cerca de 18 centimetros.

Com base em pesquisas científicas feitas no ponto em que o objeto foi encontrado, ficou estabelecida uma
idade aproximada de dez mil anos.

Afirma B. Laufer que o Imperador Tsin Chi (por volta de 250 antes de Cristo) possuía um "espelho mágico"
com o qual podia ver os ossos do corpo debaixo da carne, como se fosse um aparelho de Raio-X.

Perto de  S. Louis ,  no Missouri  (EUA)  foram  ericontrados, num sito arqueológico, crânios de indios que
viveram por volta de 1.200 antes de Cristo . Em meio à estupefação  geral ficou constatado que alguns dentes tinham sido obturados com uma espécie de cimento.

 A doutora Lucille Homy e o dentista Richard Koritzer, do Smithsonian Institution de Washington,
pesquisaram a incidencia  das cáries entre os antigos egípcios e chegaram à conclusão de que havia 90%
de cárie a partir da XVIII Dinastia, em contraposição  a sornente 3% de cáries entre a VI e XII Dinastia.

Isso só serviria para comprovar que, da mesma forma que os índios do Missouri, os egípcios mais antigos
tinham conhecimentos  médicos  que  nós,  do  século  XX,  ignoramos  completamente.

A revista "Interavia" afirma que fotografias tomadas pelo Lunar Orbiter 2, a uma distância de 37
quilometros, estariam indicar que criaturas inteligentes erigiram menires na Lua numa  época indeterminada.

As fotografias mostram as sombras de oito megalíticos que medem de 12 a 23 metros de altura, com um
diâmetro de cerca de 15 metros.

Fotografias batidas pelo Lunik 9 soviético mostram megalíticos do mesmo tipo com 46 metros de altura.

Descobertas arqueológicas no mundo inteiro provam que muito antes do paleolítico dos "pré-historiadores", e
até mesmo antes  da  civilização  dos  atlantes,  nossos  antepassados  tinham  conhecimentos técnicos que
práticamente pulverizam todas afirmativas do ensinamento clássico.

Resultados de pesquisas oficiais na Africa do Sul comprovam que há  25.000 anos criaturas humanas
exploravam as minas de hematita vermelha de Ngwenya, no Swaziland.

Dizem por aí que na Ilha de Malta foram encontrados vestígios de uma antiga estrada de ferro, com
dormentes e trilhos.

O escritor Maurice Guignard afirma que as sacerdotisas os  grandes  mestres  odínicos  da  Alta  Idade
Média  "tinham miniaturizado, já  há  milênios, seus meios de produção". Captavam  a  energia  cósmica
num  cilindro  de  cristal  de  esmeralda e transportavam-na dentro de um pequeno  acumulador chamado
"Volu-volt".

O vidente americano Edgard Cayce afirmou a mesma coisa a respeito dos  atlantes, em 1940.

A expedição sino-russa, encabeçada pelo professor Min Chen, fez uma estranha descoberta no deserto de
Gobi em 1959.

Encontrou uma impressão perfeita e dificilmente contestável da sola  de uma bota, tamanho 43, numa rocha
velha de dois milhões de anos.

Supõe-se que a pegada ficou na areia mole e que em seguida endureceu por efeito de sedimentos.

Da mesma forma, parece que o naturalista inglês Charles Brewster encontrou no interior de uma rocha
calcária do cretáceo (75-90 milhões de anos) os restos de onze pregos de aço!

Sabe-se que os antigos incas amalgamavam o ouro e a platina muitos séculos antes de nossos cientistas. E
a platina tem seu ponto de fusão a 1775º !

Sempre no Peru foram encontrados objetos placados em ouro e em prata, o que deixa supor o conhecimento
da eletrólise .

Da mesma forma, vasos egipcios velhos de milênios parecem ter estado recobertos de uma finíssima
camada de ouro, sempre pelo processo eletrolítico.

De quem mais, a não ser dos Ancestrais Superiores, esses povos tão afastados uns dos outros poderiam ter
aprendido o segredo do tais conhecimentos?

0 senhor Marcel Giraud, de Lyon, nosso correspondente  e amigo, transmitiu-nos o extraordinário relato por
ele ouvido  de um suboficial da artilharia colonial que durante a última grande guerra fez a campanha da
Birmânia.

"0 grupo em que estava este suboficial, escreveu o senhor  Giraud, tinha penetrado profundamente na
floresta virgem. 0s  homens encontraram um estranho monolito em forma de falo,  de cerca de 12 metros
de altura, com mais ou menos dois metros de diametro.

Quando foi examinado, viu-se que era de um metal desconhecido e inoxidável, pois brilhava como se
alguem tivesse acabado de poli-lo.

Foram feitas tentativas de marca-lo com um martelo e com um buril, mas sem resultado, e quando batido,
o som era de metal maciço e não oco.

Esse falo era coberto de gravações em relevo, de inscrições  em caracteres desconhecidos (pelo menos
por aqueles militares, que não eram especializados no assunto) e de ideogramas parecidos  com os dos
monumentos egípcios.

Os oficiais da Engenharia que comandava o grupo calcularam que havia uma boa parte do monumento
enterrado profundamente e acharam que para transporta-lo com seus veículos pesados, após tê-lo dividido em porções  manejáveis, precisariam de pelo menos cinquenta caminhões grandes.

0 assunto não teve prosseguimento, pois o grupo teve que se afastar daquele teatro de aperações."

Sern  dúvida  é  preciso  fazer uma  distinção  entre  o  provável e o imáginário. Foram porém feitas tantas
descobertas em tanta latitudes,  e  um  grande  número  de  tradições  inacreditáveis continua  persistindo
apesar do passar das  gerações,  que nossa curiosidade fica impelida por  uma partícula de verdade em di
reção às  fronteiras do  fantástico  de um passado  que parece teimar em não querer se extinguir.

Para nós, homens do século XX, é quase um dever filial evitar de rescindir sem consideração o cordão
umbilical que continua nos unindo aos que foram nossos grandes antepassados .
 
 

Extraido do livro O Livro dos Mundos Esquecidos de Robert Charroux  -  Hemus  -  1975

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