Sêres Aéreos Medievais



 Em fins de 1964 , foi instalada na França uma rede gigantesca de alarme , disposta nos telhados dos postos de policia . Constituida por dois mil e trezentos aparelhos em forma de antena, permite detectar em permanencia a presença na atmosfera de qualquer corpo radioativo. . .

Sobre este ultimo ponto, para quem conhecer a inutilidade duma rede dessas em caso de conflito atomico, não restam dúvidas de que seu verdadeiro objetivo é detectar a presença de OVNIs nos céus da França. Apesar das medidas tomadas à escala das  ações , são muito os que se admiram  da pouca importancia que as autoridades prestam às observações de OVNIs. Esta atitude  paradoxal pode ter uma razão séria de ser.

Conhecendo a existencia exterior do fenomeno , as autoridades devem estuda-lo já há muito e ter delimitado as manifestações mais flagrantes  e mais coerentes . Mas a presença no Globo de entidades cósmicas não deveria passar em silêncio até esse ponto se não existissem motivos imperiosos. As inumeras atividades misteriosas que relatamos , embora não pareçam excessivamente  perigosas , poderiam motivar essa politica do silencio , sobretudo se admitirmos que as suas implicações s!ão infinitas. . .

O próprio Carlos Magno , diga-se de passagem , declarou que esses seres cósmicos, ou Silfos , e os seus engenhos , eram  capazes de provocar tempestades . Estava decidido a dar-lhes uma caça impediosa até que , por fim, renunciou. Com efeito ,  segundo Louis le Débonnaire , Carlos Magno publicou éditos que condenavam à tortura e à  morte esses Silfos ou "tiranos do ar". . .
Mas tais disposições não tem nada de extraordinário , pois sabe-se que na Idade Média , e muito depois (. . .) , tudo o que tivesse  o céu com origem trazia um odor de enxofre. . .

O primeiro capitulo dos Capitulares do Imperador é significativo a respeito dessas entidades cósmicas e das atividades de que eram responsáveis , e talvez ainda o sejam. Diz-nos que os "Aéreos" ficavam consternados por ver que espalhavam o terror mal  apareciam nos céus . Isso incitou-os a pousarem nos  seus veiculos voadores e a "apoderarem-se de homens e mulheres". Queriam
assim instrui-los "para dissipar a má opinião que as pessoas tinham da sua flotilha inocente". Metodicamente , foram levando homens de cada aldeia para, depois, os depor em diversos pontos do mundo.

A psicose criada entre a população, devido aos bons cuidados das autoridades , condenou esses infortunados mortais que teriam descido das "naves". Tomados por sabotadores , inimigos e feiticeiros que vinham envenenar a fruta e as fontes, conheceram logo a sorte horrivel reservada a esse genero de malfeitores . . .

"É inacreditavel o numero dos que foram condenados à morte e ao suplicio da ;agua por todo o reino. Um dia , foram avistados três e uma mulher que desciam desses navios aéreos. Toda a população da cidade se reuniu à sua volta, gritando que eram magicos enviados por Grimaud, duque de Bénévent, para destruir as colheitas francesas. Em vão , esses inocentes tentaram justificar-se dizendo que eram também franceses, que tinham sido raptados pouco tempo antes por homens milagrosos que lhes haviam mostrado maravilhas nunca sonhadas e pedido que viessem contar aos outros aquilo que tinham visto."

O próprio arcebispo católico de Lion , Agobard (779-840) , fizera um inquérito. Descobrira que as inumeras pessoas que tinham desaparecido naquela época da Idade Média, e depois reaparecido, pretendiam ter visitado um país a que chamavam Magonie . O arcebispo , racionalista , recusava acreditar. Na sua presença , fizera lapidar os três homens e a mulher a que nos referiamos atrás e que pretendiam também ter ido à Magonie num navio aéreo. . . Esses infelizes sustentaram que a viagem de ida durara pouco tempo mas que a de regresso ao mundo exterior teria sido muito mais longa. . .  Nem tão-pouco o Voyageur de Langevin . . .

Como se vê , textos antigos revelam fatos de que poucos estudantes têm conhecimento, instruindo-nos sobre a existencia de seres "aéreos" ou seres cósmicos que efetuavam raptos de homens e mulheres "por todo o reino" . Esta empresa teve uma envergadura extraordinária e caracterizava-se pelo seu objetivo essencialmente pacífico.

A sorte reservada àqueles que regressavam , "uma multidão", deve ter levado esses seres cósmicos a uma maior discrição, o que se compreende fácilmente. Os desaparecimentos fantásticos que ocorreram em 1965 em diversas regiões do Globo provam que a atividade desses seres cósmicos não parou nessa  época. . .

Mas donde saiam essas entidades , esses "homens milagrosos"? As observações dos astronomos da corte de Carlos Magno, em 807 , referem que um pequeno planeta , do tamanho de Mercúrio, se interpôs entre o Sol e a Terra, durante oito dias! Esse planeta
assemelhava-se a uma mancha negra no disco do Sol . Houve também quatro eclipses (. . .) ; três da Lua , um do Sol. Em 814, ano da morte de Carlos Magno, só se viam eclipses da Lua e do Sol, o que levaria a provar que nessa altura se desenrolava uma  atividade imensa nas proximidades do globo .

Já nessa altura os racionalistas provocavam massacres horriveis entre os desgraçados cuja unica falta consisitia em terem sido raptados por "homens milagrosos", com intenções pacíficas . Galileu, homens de ontem e de hoje . . .

Esse odor a enxofre que plana no céu . . . Feiticeiros , mágicos, homens milagrosos , vencerão algum dia os racionálistas fanáticos?

E agora admirar-nos-emos menos ao verificar que, se existem seres extraterrenos ou "homens milagrosos", eles não estabeleçam nenhum contato conosco e dêem provas de tanta discrição.

Extraido do livro Desaparições Misteriosas de Patrice Gaston - Editora Bertrand
 

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