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Om Mani Padme Hum

Glossário, Termos usados no Budismo Tibetano

 

Abidarma: Uma das coleções dos ensinamentos de Buda; servindo como antídoto à ignorância. Esses ensinamemtos discutem lógica, psicologia e cosmologia.

Amitaba: Buda Luz ilimitada, cujas aspirações e dedicação de mérito facilitam o renascimento em sua terra pura Dewachen.

Anuyoga: A categoria de prática da escola Nyingma e Vajrayana na qual se trabalha com os canais de energia e o bindu do corpo sutil para consumar a verdadeira natureza do desejo e a inseparatibilidade de êxtase e vacuidade.

Avalokiteshvara: em tibetano Chenrezig, é o bodisatva que representa a suprema compaixão de todos os Budas. O ser iluminado Avalokiteshvara é uma manifestação da compaixão de todos os Budas. Ele é conhecido como o Buda da Compaixão. Ele costuma aparecer com um corpo branco e quatro mãos. Suas duas primeiras mãos estão juntas na altura do coração para simbolizar o respeito que devota a seu Guia Espiritual, Buda Amitabha. O Guia Espiritual é importante até para os que já atingiram a iluminação e, para mostrar isso, Avalokiteshvara tem Buda Amitabha representado em sua coroa. Avalokiteshvara segura entre as mãos, uma joia, símbolo de sua iluminação. Esse mudra de segurar a joia indica: “Eu atingi a joia da grande iluminação por ter recebido as bênçãos de meu Guia Espiritual, Amitabha”. Com a segunda mão esquerda, ele segura um lótus. Embora cresça no lodo dos lagos, a flor de lótus desabrocha na superfície e é completamente imaculada, sem sequer um traço de lama. O mudra de segurar o lótus mostra que, depois de ter atingido a iluminação, ficou livre de todos os obstáculos e possui corpo, fala e mente puros. Com a segunda mão direita, segura um mala de cristal que simboliza seu poder de livrar todos os seres vivos do samsara e de conduzi-los à libertação. Se confiarmos sinceramente em Avalokiteshvara e recitarmos seu mantra com forte fé, conseguiremos aperfeiçoar nossas realizações das etapas do caminho, especialmente a realização de compaixão.

Atiyoga: Veja em grande perfeição.

Bardos: são quatro, 1) a vida 2) o morrer e a morte 3) o pós morte 4) renascer. Eles são conhecidos como: 1) o bardo natural da vida 2) doloroso bardo da morte 3) o luminoso bardo do dharmata e 4) o bardo cármico do vir-a-ser. Poderemos encontrar dois outros bardos comumente incluídos dentro do bardo natural da vida: o bardo do sono e do sonho, e o bardo da meditação. Eles podem ser adicionados aos bardos perfazendo um total de seis.

Bindu: A concentração de energia do corpo sutil , que se trabalha no treinamento da Anuyoga.

Bodisatva: Um praticante do Mahayana cujo objetivo é a iluminação e cuja única motivação é o benefício imediato e último de todos os seres.

Boditchitta: No nível relativo, envolve trazer à tona campaixão de forma equânime por todos os seres e a aspiração de alcançar o estado búdico em benefício destes, como também se empenhar em práticas e atividades que levam a este objetivo, no nível absoluto, é o estado desperto da verdadeira natureza da realidade.

Bodisatva: Um praticante do caminho Mahayana cujo objetivo é a iluminação e cuja a única motivação é o benefício imediato e último de todos os seres.

Buda: Alguém que removeu todos os obscurecimentos e fez surgir todas as qualidades positivas, incluindo as duas formas de onisciência: o completo conhecimento das causas e condições passadas, presentes e futuras, bem como da verdadeira natureza da realidade; a primeira das Três Joias do refúgio.

Buddha Maitreya: manifestação da bondade amorosa de todos os Buddhas. É o próximo Buddha a se manifestar no futuro.

Buda Shakiamuni: O quarto dos mil budas que aparecerão neste éon; ele alcançou a iluminação em Bodh Gaya, na Índia, e ensinou os 84 mil métodos do Darma de Buda.

Budismo: sistema religioso e filosófico transmitido por Buddha (Buda) (Siddhartha Gautama) no século VI a.C. O budismo é orientado pelos ensinamentos de Buddha (Buda) que mostram o caminho da libertação através dos ensinamentos e das práticas espirituais. De acordo com o budismo, a disciplina mental pode aliviar o sofrimento do ser humano levando-o a atingir o estado supremo de plenitude – o Nirvana.
O budismo é amplamente difundido na Ásia, e nos últimos 50 anos tem se espalhado por todo o mundo.

Budismo tibetano: Há quatro principais tradições do budismo tibetano – Nyíngma, Kárguiu, Sákya e Guêlug. Apesar de diferenças de terminologia e liturgia, basicamente todas se assemelham. O budismo tibetano é classificado como Vajrayana (sânscrito – “caminho do diamante”), tradição que surgiu entre iogues indianos, provavelmente a partir do séc. IV, como uma linha Mahayana com mais meios para se chegar à realização — por exemplo, recitação de mantras, visualizações e técnicas rituais.
No Tibete, país onde o Vajrayana se tornou predominante, essa tradição foi introduzida no séc. VIII, pelo mestre indiano Padmasambhava.

Budismo tibetano Ngal-So: refere-se a como relaxar o corpo e a mente e conectar este mundo a Shambala. Um método desenvolvido por S.E. Lama Gangchen Rinpoche que permite às pessoas tão atarefadas dos tempos atuais praticarem a meditação com entendimento, de forma profunda e precisa.

Canais: Os caminhos por onde circula a energia do corpo sutil, que é trabalhada no treinamento Anuyoga.

Carma: O princípio da infabilidade de causa e efeito que diz que a virtude causa felicidade e a desvirtude cria sofrimento.

Chenrezig: É o nome em Tibetano de Avalokiteshvara. Clique aqui para saber mais sobre ele.

Cinco sabedorias: A sabedoria semelhante ao espelho, a sabedoria da equanimidade, a sabedoria discriminativa, a sabedoria que tudo realiza e a sabedoria do dharmadatu.

Cinco Venenos: As emoções negativas que levam a renascimentos nos reinos do samsara; a raiva ou aversão, o orgulho, o desejo, a inveja e a ignorância.

Corpo de Arco-Íris: A dissolução dos elementos do corpo em luz, depois da iluminação. 

Dakini: O aspecto feminino da natureza da mente; também uma grande praticante feminina; a terceira das Três Raízes do refúgio, a fonte da atividade e das circunstâncias auspiciosas.

Delusão: Fator mental que surge da atenção imprópria e torna a mente agitada e descontrolada. Existem três delusões principais: ignorância, apego e aversão. Delas nascem todas as demais: medo, inveja, orgulho e arrogância, avareza, dúvida e outros.

Dharmadatu: Espaço absoluto; espaço da realidade última.

Dharmakaya: é a manifestação da verdade em forma absoluta, para além da necessidade de discriminação em conceitos. Representa a verdade que está além da forma e da ideia. Corresponde à mente do Buda.

Dharmata: A verdadeira natureza da realidade.

Deidade: divindade, nume (Significa:Divindade, poder celeste); deus ou deusa.

Dewachen: (tib;" grande bem-aventurança); A terra pura do Buda Amitaba.

Dharma: O corpo dos ensinamentos de Buda Shakiamuni, que inclui os 84 mil métodos para revelar a verdadeira natureza da mente e atingir a iluminação; a segunda das Três Joias do refúgio. Para ler mais sobre clique aqui.

Dharmadatu: Espaço absoluto; espaço da realidade última.

Dharmakaya: A esfera da verdade absoluta; a essência da mente como vacuidade.

Dharmata: A realidade absoluta: a essência pura de toda realidade. O carma é suspenso. A iluminação. O bardo do Dharmata corresponde ao período logo após o sono e antes que os sonhos comecem.

Dois tipos de benefícios: Aquilo que nos beneficia, a consumação do dharmakaya; e aquilo que beneficia os outros, as manifestações do kaya da forma; em outro nível, o benefício imediato e o benefício último.

Dzogchen: em tibetano “Grande Perfeição”, é um ensinamento cuja prática permite ao indivíduo descobrir a sua própria condição, livre dos autoenganos e falsificações criadas pela mente. Suas origens remontam a tempos que precedem à época da introdução do Budismo no Tibete.

Duas acumulações: No nível relativo, a acumulação de mérito pelo desenvolvimento da compaixão e meios hábeis; no nível absoluto, a acumulação da sabedoria pela percepção direta da verdadeira natureza da realidade.

Energia sutil: As energias do corpo sutil, que são trabalhadas no treinamento Anuyoga.

Estado desperto: (tib. rigpa; sânsc. vidya) O estado original da mente, fresco, vasto, luminoso e além do pensamento.

Estágio de consumação: Na visualização de Mahayoga, o estágio de dissolver a visualização gerada no estágio do desenvolvimento e o repouso sem esforço na verdadeira natureza da mente; as práticas de Anuyoga, de trabalho com os canais, as energias e o bindu do corpo sutil; a prática Atiyoga de repousar no estado desperto.

Estágio de desenvolvimento: Na visualização Mahayoga, o estágio que envolve esforço, no qual é gerada a visualização clara de uma deidade, recitando mantras e descansado no estado desperto não dual.

Estupa: é um poderoso gerador de energia positiva, que irradia paz, harmonia e dissipa energia negativa.

Grande perfeição: (tib. Dzogchen): Atiyoga; a mais profunda categoria de prática Vajrayana de acordo com a escola Nyingma, na qual o reconhecimento da verdadeira natureza da mente constitui o caminho, levando à consumação da inseparatibilidade de estado desperto e vacuidade.

Gueshe: título para doutor em filosofia budista, concedido nas grandes universidades monásticas da Escola Guelupa, após 20 anos de estudos.

Guru Ioga: O método do Vajraryana no qual nos apoiamos no relacionamento com o lama para alcançar a liberação, mesclando nossa mente com a mente iluminada do lama, que é inseparável de nossa verdadeira natureza.

Hynayana: Abordagem budista de liberação pessoal na qual se busca a liberação do samsara por meio d renúncia e do corte aos apegos mundanos.

Iluminação: O  estado búdico; o estado desperto da mente, no qual os obscurecimentos foram purificados e todas as qualidades iluminadas reveladas.

Ioga do sonho: Método de meditação no qual se treina o reconhecimento do estado de sono, que é usado para favorecer o desenvolvimento espiritual.

Impermanência: É relativo ao desapego as coisas. Isto é muito importante para as nossas vidas. 

Iniciação: Cerimônia durante a qual um lama qualificado apresenta ao aluno a sua verdadeira natureza, como o corpo, a fala e a mente da deidade, autoriza ao aluno a meditar na mandala da deidade e transmite as bênçãos da linhagem da prática.

Kalachakra: é uma prática complexa de meditação da mais alta classe do tantra, o anuttarayoga.

Karma: (Carma) lei de ação e seus resultados. Conforme a ação for virtuosa ou não virtuosa, os seus resultados serão positivos e proporcionarão felicidade, ou negativos e proporcionarão sofrimento.

Kaya: no budismo, significa, literalmente, corpo. Representa um modo de manifestação da verdade ou de manifestação numa esfera da verdade, principalmente os três kayas ou trikaya: o Dharmakaya, o Sambogakaya e o Nirmanakaya. Os três kayas contêm uma doutrina de como e por quais modos se dá a manifestação do Buda.

Lama: No Vajrayana, o mestre espiritual, que demonstra o caminho da iluminação e proporciona as instruções e orientações; a primeira das Três Raízes do refúgio, a raiz das bênçãos.

Luminosidade: O aspecto lúcido da natureza da mente, livre de qualquer camada de obscurecimento; ás vezes, se refere à experiência de estado desperto que conhece, momentaneamente, no estágio inicial do estado intermediário entre a morte e o renascimento.

Mahasiddha: Frequentemente refere-se aos 84 mestres que viveram a Índia antiga e que alcançaram a realização espiritual no curso de suas atividades mandanas.

Mahayana: O caminho espiritual de alguém cuja motivação para alcançar a iluminação é liberar todos os seres do samsara e estabelecê-los no estado búdico.

Mahayoga: A categoria, na escola Nyingma do Vajrayana, que enfatiza a visualização de deidades e mandalas, repetição de mantras e outros métodos para purificar a percepção comum e efetivar a compreensão da inseparatibilidade de forma e vacuidade.

Mandala: é uma palavra sânscrita, que significa círculo de "cura" ou "mundo inteiro". Qualquer configuração da mente iluminada -- por exemplo a mandala externa dos bilhões de universo, a mandala interna de canais sutis, de energias e de bindu ou a mandala secreta do três kayas; também uma forma de arte sagrada que representa a exibição e as qualidades da mente iluminada.

Mantra: Qualquer configuração da mente iluminada - por exemplo, a mandala externa dos bilhões de universos, a mandala interna de canais sutis, de energias e de bindu ou a mandala secreta dos três kayas; também uma forma de arte sagrada que representa a exibição e as qualidades da mente iluminada.

Mudra: Literalmente, selo. Um gesto simbólico com as mãos que é realizado nas práticas budistas e que direcionam nossa energia interna.

Natureza búdica:  A natureza da mente fundamentalmente pura, que em todos os seres constitui a base para se alcançar a iluminação. 

Nirmanakaya: É a mais concreta das manifestações, que adquire um corpo, aparecendo em benefício dos que são incapazes de perceber o Sambhogakaya. Compreende as experiências sensíveis que envolve os elementos – terra, ar, água, fogo, espaço – e as manifestações de formas compostas por esses elementos como os objetos e seres da natureza e mesmo as pessoas. Representa todos os desejos e o desejo de conhecer a verdade, ou felicidade. Corresponde ao corpo do Buda.

Nirvana: O estado além do sofrimento do samsara;no nível mais elevado, a completa iluminação, que está além tanto do samsara quanto do nirvana .

Os quatro elementos: Terra, Água, Fogo e Ar.

Padmasambhava: também conhecido como Guru Rinpoche, é o mestre que levou a tradição do Budismo Vajraiana para o Tibete no século oitavo. Conhecido como o Senhor Nascido no Lótus, ele estabeleceu uma série de práticas para reduzir a negatividade em um Tibete majestoso, porém turbulento. Os ensinamentos de Guru Padmasambava têm sido mantidos puros até hoje. Eles permanecem tão vivos para os praticantes de hoje quanto foram há mil e duzentos anos atrás. Biografia, clique aqui.

Parinirvana: é o nirvana completo, que acontece na morte do corpo de um ser realizado que tenha alcançado a completa iluminação, ou seja, um Buddha.

Phowa: Transferência da consciência na hora da morte para um reino puro de experiência.

Prana: a energia interior.

Protetores do Dharma:  (sânsc. darmhapala: tib. gonpo) Um ser mundano ou iluminado encarregado de proteger os praticantes do Vajrayana contra obstáculos e de proteger os ensinamentos budistas da diluição ou distorções.

Puja- Literalmente, “oferenda.” Ritual de preces no qual podem ou não ser feitas oferendas.

Quatro obscurecimentos: Os fatores que impedem o reconhecimento da verdadeira natureza da mente: os obscurecimentos emocionais, o carma e o hábito. 

Quatro pensamentos: O nascimento humano precioso, a impermanência, o carma e o sofrimento; a completação desses pensamentos direciona a mente aos ensinamentos e à prática espiritual.

Quatro poderes da confissão: Os suportes essenciais para a purificação das ações negativas: um ser iluminado como testemunha, o arrependimento sincero, o firme compromisso de nunca repetir a ação e a benção da purificação pelo ser iluminado.

Quatro qualidades incomensuráveis: A equanimidade, o amor, a compaixão e o regozijo ilimitados.

Quatro tipos de atividades: Os quatro tipos de atividades iluminadas que surgem espontaneamente da realização da verdadeira natureza da mente: a atividade pacificadora, a incrementadora, a magnetizadora e a irada. 

Realização: experiência estável de qualquer qualidade mental positiva, como por exemplo, o amor, a renúncia ou a sabedoria. Todos têm alguma porcentagem dessas qualidades. Treinando no caminho espiritual, pode-se gradualmente aumentar esta porcentagem, para chegar à realização do potencial completo do corpo, palavra, mente, qualidades e ações, ou seja, o Estado de Buddha.

Reencarnação é um conceito religioso ou filosófico segundo o qual a alma (mente que transmigra no budismo), após a morte biológica, começa uma nova vida em um novo corpo.
Na tradição do budismo tibetano, os Lamas reencarnam para dar continuidade à missão dos seus predecessores.

Refúgio: O primeiro passo formal para entrar no caminho budista; o compromisso de se afastar das causas do sofrimento e se voltar para as fontes infalíveis de benefício imediato e supremo para todos os seres.

Rupakaya: Os aspectos manifestos da mente iluminada, incluindo o sambhogakaya e o nirmankaya.

Rigpa: consciência desperta. Quando você medita e não pensa em nada, isto é Rigpa.

Rinpoche: pronuncia-se "Rinpochê". Significa precioso, caro, querido.

Rupakaya: Os aspectos m,anisfestos da mente iluminada, incluindo o sambhogakaya.

Sambhogakaya: é a manifestação da forma pura e perceptível aos grandes praticantes. Representa a verdade que é conhecida pela forma e pela ideia. Corresponde à fala do Buda.

Sadanas: são textos litúrgicos para a prática da meditação.

Samaya: No Vajrayana, o veículo indispensável de compromisso forjado entre o lama e o aluno;também o compromisso do aluno de manter os votos da prática tomados na iniciação.

Sambhogakaya: A expressão pura da mente iluminada percebida apenas por praticantes altamente realizados.

Samsara: O ciclo incontrolado de nascimento e morte, aquele oceano de sofrimento.

Sangha: é o nome dado à comunidade budista, formada por monges, monjas, noviços e na maior parte das tradições pelos praticantes leigos.

Seis Perfeições: As qualidades perfeitas de um bodisatva que dão suporte à prática do caminho Mahayana; a generosidade, a disciplina moral, a paciência, a diligência, a concentração e o conhecimento transcedente.

Seis Reinos: As realidades experimentadas pelos seres presos no samsaradevido à confusão fundamental em relação à verdadeira natureza da mente e também a um veneno mental predominante dos reinos do inferno (a raiva ou ódio) , dos fantasmas famintos ( a avareza ou a cobiça) , dos animais ( a ignorância) , dos seres humanos (uma mistura de venenos) , dos semideuses (a inveja) e dos deuses (o orgulho).

Shamata: O calmo permanecer; um dos maiores métodos de meditação budista, no qual a mente descansa, unidirecionalmente, sem distorções.

Siddhartha (Sidarta): O Príncipe Siddhartha nasceu no clã dos Shakyas na Índia, há 2500 anos, e após alcançar a Iluminação aos 33 anos, ficou conhecido como Buddha (Buda) – desperto.

Sidi: Realização espiritual. No nível mais sublime, alcançar a iluminação; também poderes paranormais que são subprodutos da prática espiritual.

Skandhas: Os agregados que compõem toda a nossa existência mental e física. São cinco. São eles: forma, sentimento, percepção, intelecto e consciência. Os cinco Skandhas representam a estrutura constante da psicologia humana.

Sutra: Uma das coleções dos ensinamento de Buda; serve como antídoto para a raiva; esses ensinamentos constituem os discursos de Buda sobre vários assuntos.

Tantra no budismo- Literalmente, “continuidade”. Os textos dos ensinamentos budistas sobre as práticas do mantra secreto; muitas vezes usado para se referir aos próprios ensinamentos tântricos. Eles foram transmitidos de mestre a discípulo e apresentam uma ênfase em ritual, mantras e visualizações.

Tara: o mantra sagrado. O botsatva Avalokitesvara ao perceber o sofrimento no mundo deixou cair uma lágrima sobre as águas. Da lágrima nasceu uma flor de lótus e da flor de nasceu Aria Tara, o aspecto feminino do Buda, a personificação da compaixão, da beleza e mesmo da sedução do feminino, capaz de trazer realização para todos os seres com abundância natural resolvendo aspectos mal resolvidos de nossas vidas. Saiba  mais clicando aqui.

Tchuba e Zen: saia e xale usados nas cerimônias. Não são obrigatórios.

Terma: Tesouro. Transmissão por tesouros ocultos, escondidos principalmente por Guru Rinpoche e Yeshe Tsogyal, para serem descobertos em um momento adequado por um "tertön", descobridor de tesouros, para o benefício de discípulos futuros. É uma das tradições da Escola Nyingma.   

Throma Nagmo: é a mãe ou a fonte originária de todos os Buddhas – Prajna Paramita, o Discernimento Transcendental. Seu aspecto irado equivale a intensidade e poder de sua compaixão, que estão muito distantes da aflição da raiva. Em seu aspecto inseparável do Guru como Dharmakaya, ela é Samamtabhadri ou Prajnaparamita, a mãe de todos os Vitoriosos. Em seu aspecto inseparável do Guru como Sambhogakaya ela é Vajra-Vararri, a consorte tantrika de Tchakrasamvara. Inseparável do Guru como Nirmanakaya, ela é Vajra-Khrodikali ou “Throma Nagmo”, a forma irada de Vajra-Yoguini, a demonstração da poderosa natureza de Yêshe Tsôguial e a essência-coração da dakini. A linhagem original desta prática provém da Índia a partir do Buddha Primordial Vajradhara e, então, de jNana Dakini, Marra-siddha Virupa, Brahmin Aryadeva e Padampa Sang.guiê (séc. XI d.C.), que a transmitiu no Tibete através de sua linhagem chamada Jidjê. Na Escola Nyingma, a prática de Throma Nagmo foi introduzida a partir de seu descobrimento como um Tesouro Escondido (tib. Terma).

Três coleções do darma (Tripikata): Os ensinamentos de bhuda categorizados como Vinaia, Sutra e Abidarma.

Três esferas: O sujeito, o objeto e a ação entre eles; a crença em sua existência inerente constitui o domínio da verdade relativa.

Três jóias: Buda, Dharma e Sangha.

Três Kayas: Os três aspectos da totalidade da mente iluminada; as fontes secretas de refúgio (dharmakaya, sambhogakaya e nirmanakaya).

Três Venenos da mente: apego, ódio e ignorância

Tiklés: esferas luminosas de diferentes tamanhos que aparecem no Bardo do Dharmata.

Tonglen: em Tibetano quer dizer, dar para receber. Prática para enviar a compaixão.

Tulku: são crianças que são a reencarnação de alguém iluminado. Sua Santidade o Dalai Lama é reverenciado pelos budistas como a reencarnação de Avalokiteshvara o Buda da Infinita Compaixão.

Vacuidade: Quando a mente compreende a vacuidade; quando a mente vê ou percebe a vacuidade; então ela mesma é vazia; porque quando a mente está percebendo a vacuidade, ela não vê nada que possa ser tomado como "bom" ou 'mal"; não há nada a ser agarrado como "positivo" ou "negativo" e assim então, a mente vazia como um todo. Quando a mente é vazia, isso é a felicidade suprema, não há nenhuma felicidade que se aproxime tanto desta mais verdadeira e genuína felicidade da vacuidade. Esta é a felicidade da liberdade, quando a mente é completamente liberada de todas as coisas que têm poder sobre ela, que a influencia, que a apanha em armadilha, que empurra seus botões e assim sucessivamente. Esta é a felicidade mais alta, a felicidade da vacuidade.

Vajrayana: O caminho espiritual daqueles que seguem a abordagem Mahayana e que também aplicam uma grande variedade de meios hábeis: envolve o desenvolvimento e a manutenção de uma visão pura da realidade. É como também é conhecido o Budismo Tibetano, que significa Veículo do Diamante.

Vajrakilaya: é uma das divindades mais populares para destruir obstáculos. Guru Rinpoche atingiu a iluminação através da prática de Yangdag Heruka, mas primeiro ele praticou Vajrakilaya para limpar ou remover os obstáculos; e então, através disso, ele praticou o resto e atingiu o que quer que quisesse atingir. Logo, Vajrakilaya é conhecido por remover os obstáculos.

Vinaia: Umas das coleções dos ensinamentos de Buda; serve como antídoto para o desejo; esses ensinamentos discutem a disciplina e a conduta ética, particularmente no contexto monástico.

Virashyana: Um dos dois principais métodos de meditação budista, no qual se desenvolve uma visão sobre a verdadeira natureza, além dos conceitos.

Yana: Abordagem espiritual ou veículos; os três veículos Hinayana, Mahayana e Vajrayana são depois divididos em nove yanas.

Yidam (tib): Uma deidade de meditação ou " a deidade escolhida", na qual o praticante se apoia para a realização espiritual; a segunda das Três Raízes do refúgio.