Rita, não grita!

 

 

Esta é a história de Rita, uma menina que implicava com tudo, batia o pé por qualquer coisa, gritava à toa. Era tão chata que ninguém agüentava mais. Daí os colegas  resolveram dar um jeito nela. Quer saber o que aconteceu com Rita???? Então leia a história abaixo, que uma adaptação do livro de Flavia Muniz.

 

Rita é uma menina magrela, além de ser gritadeira é muito tagarela. Tem o nariz arrebitado, sardas por todo o lado e o cabelo espetado. Rita vive fazendo birra! A confusão começa no café com pão: se Rita quer mais geléia e a mãe diz não!!!! Já abre aquele bocão.

 

Sua mãe vive pedindo: -Rita, não grita! Mas a Rita nem dá bola e sai danada da vida; e novamente na escola continua a fazer birra. Basta esquecer a borracha ou a ponta do lápis quebrar, Rita já perde a paciência e recomeça a gritar. Os colegas avisam, dizendo: -Rita, não grita! Mas a danada da magrela nem dá bola para os colegas da escola.

 

Nas brincadeiras do recreio, os outros não tinham vez. Não podiam bater-cara e nem contar a até três! Rita queria tudo primeiro, queria ser a melhor...Os amigos já não agüentavam tanta arruaça da Rita e resolveram dar um fim naquela mania esquisita. Um plano combinaram então para a próxima vez que houvesse gritação.

 

Logo no dia seguinte, a turma brincava de amarelinha quando a pedrinha sem querer, na vez de Rita, caiu fora da linha. Quando a Rita ia gritar, a turma se mandou. E a Rita magricela ficou com o berro abafado.  E como não tinha com quem gritar ficou muito chateada, com aquele berro grosso entalado no pescoço.

 

A partir daquele dia, a magrela foi percebendo o que acontecia, nas brincadeira da escola, já não convidavam a Rita. Ela podia espernear, berrar, abrir o bocão que ninguém prestava atenção. E a Rita sozinha, sem jeito, com aquela falta de graça enroscada dentro do peito, foi ficando triste, doente, emburrada, sem querer conversar.

 

Foi daí que a vovó chegou, trazendo um lindo presente: um jogo de caixa e bola. E a Rita pulou de contente, e o novo brinquedo para seus amigos ela foi mostrar. E logo juntou crianças com vontade de brincar. A brincadeira da bola maluca era gozada, era de assustar. Cada um espetava o palito na caixa onde estava o balão escondido, e ele não podia estourar. Na vez de Rita, que azar!! O palito encostou e... BUM!!! fez a bola estourar. E os colegas, desaminados, ficaram esperando o que estavam acostumados: o bocão aberto da Rita, gritando por todo lado.

 

Mas daí aconteceu a surpresa boa, engraçada. Ao invés de gritar, Rita arreganhou a boca numa bela gargalhada. A Rita magricela pensou num jeito esperto de não ficar tão zangada com  o que não dava certo, e hoje cada vez que acontece de algo sair errado, a Ritinha sardenta, do nariz arrebitado, não faz pirraça, nem fita, nem grita. Ela acha engraçado e leva tudo na gozação. E, para as coisas mais difíceis, procura a melhor solução.

 

Moral da história: saber ter paciência com as pequenas coisas, é uma forma de conservar as amizades.

Agora que você já acompanhou a historinha da Rita, navegue nos ambientes abaixo adquira conhecimentos e divirta-se.

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