DE VOLTA AOS BRAÇOS DELA
Eu vou seguindo pela estrada morro acima. O que me anima é o desejo de chegar. Minha bagagem é um monte de saudade, que na cidade só se fez acumular.
Em cada curva da estrada eu penso nela numa janela, paciente a me esperar. A chuva fina vai molhando o pára-brisa, isso me avisa pra seguir mais devagar.
Minha viagem felizmente chega ao fim. Mesmo cansado vou correndo pro portão. Ela me abraça e vai dizendo para mim: quanta saudade, meu amor, meu coração.
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