Regulariza��o do rio de Alenquer est� engui�ada
INTERVEN��O
NUma altura em que j� deveriam  estar  em  vias  de  conclus�o,  as  obras  de  regulariza��o  do  tro�o urbano do rio de Alenquer  continuam  sem  data  de  arranque  prevista,  para  descontentamento  dos respons�veis municipais e da popula��o, que desejam ver minorada a  ocorr�ncia   de  cheias  na  Vila Pres�pio.

Depois do Supremo Tribunal  Administrativo  ter  decidido,  recentemente,  n�o  atender  a  reclama��o apresentada pelo empreiteiro que perdeu op concurso realizado pelo Instituto da �gua (Inag), o avan�o dos trabalhos est� agora dependente do visto do Tribunal de Contas.

A projectada interven��o no rio de Alenquer, que est� or�ada em sete milh�es  de  euros  (1,4  milh�es de contos) e contempla o  alargamento  e  betoniza��o  das  margens  no  tro�o  urbano  da  vila,  para impedir eventuais inunda��es, deveria ter tido in�cio em Junho do  ano  passado.  Contudo,  tendo sido declarado vencedor do concurso internacional para a respectiva  empreiatada  o  cons�rcio  Somague, como � pr�tica nos casos em que as verbas licitadas para adjudica��o dos  trabalhos  s�o  similares,  a empresa exclu�da (T�mega) reclamou, tendo o contencioso sido objecto de  aprecia��o  por  parte  dos tribunais competentes.

O protelamento do projecto tem levado ao desespero o presidente da  edilidade  alenquerense,  �lvaro Pedro, para quem esta obra, �al�m de ser premente para garantir a salvaguarda de pessoas e bens, � fundamental ao n�vel do desejado ordenamento e embelezamento das margens do rio�. O  autarca  diz que j� tratou de sensibilizar o novo ministro do Ambiente para a  import�ncia  da  Obra,  que  �aguarda apenas pelo  visto  do  Tribunal  de  Contas  para  a  sua  efectiva  realiza��o�,  tendo  Amilcar  Theias, alegadamente, prometido interessar-se pelo assunto.

A  solu��o   encontrada  pelo    Projecto   de  Controle   de  Cheias  na  Regi�o  de   Lisboa   (PCCRL), departamento respons�vel pelos trabalhos projectados, e pela  autarquia  para  o rio  que  atravessa  a vila  de  Alenquer  visa  �criar  capacidade  de   escoamento   dentro   das   margens   para  um  caudal equivalente � m�xima cheia previs�vel para um per�odo de retorno de cem anos�.

Para o efeito, o leito do rio dever� ser alargado e afundado, entre  o  Largo  Rainha  Santa  Isabel  e  a Ponte   de   Santa   Catarina,   e  diminu�da  significativamente   a  inclina��o das  margens,  que  ser�o consolidadas com um muro de bet�o armado. Para diminuir o impacte visual do muro, este ser� forrado com pedra com as juntas de bet�o recuadas.

As obras a desenvolver englobam a substitui��o da ponte met�lica de Santa Catarina, que assegura  a passagem do tr�nsito pelo tro�o urbano do IC2 (antiga EN1).

Quando o projecto estiver concretizado, no prazo de um ano ap�s o in�cio  dos  trabalhos,  a  autarquia pretende levar � pr�tica um plano de ordenamento das margens do rio, tendo em  vista  �a  cria��o  de um espa�o urbano de qualidade� compreendido entre a zona a partir da variante �  sede  de  concelho (em execu��o) e Porto da Luz.

O estudo pr�vio j� aprovado pelo executivo municipal contempla, entre outras medidas,  a remodela��o do estacionamento na parte baixa da vila, incluindo o corte da Rua Triana ao tr�nsito autom�vel.

                                                                                                                                    DN (16JUN2003)
Alenquer vai regularizar rio
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