Nova central el�ctrica do Carregado arranca em 2004
INFRA-ESTRUTURAS
A menos de um ano da  data  prevista  para  a  entrada  em  servi�o  do  primeiro  dos  dois  grupos  da denominada Central Termoel�ctrica do Ribatejo, � j� bem vis�vel a  presen�a  deste novo  equipamento industrial na paisagem do concelho de Alenquer junto ao Carregado, dando assim continuidade  a uma actividade com uma tradi��o de mais de 40 anos neste local.

A constru��o da central energ�tica de ciclo combinado a g�s natural,  a  segunda  deste  tipo  no  Pa�s, resulta, segundo a EDP Produ��o, da �necessidade de encontrar uma resposta fi�vel  ao  crescimento previs�vel do consumo interno num horizonte de aproximadamente  dez  anos�.  A  nova  infra-estrutura tamb�m  decorre  do  objectivo   estrat�gico   de  diversifica��o  de  fontes  energ�ticas  prim�rias,  que apontam para uma maior utiliza��o do g�s natural.

Para al�m da �viabilidade do cumprimento  da  legisla��o  ambiental,  a  proximidade  da  rede  de  g�s natural e o facto de estar bem inserida na Rede Nacional de Transportes, foram factores determinantes para a escolha da localiza��o� da central, que est� a ser constru�da nos terrenos  adjacentes  situados a norte da actual Termoel�ctrica do Carregado (6 X 125 Mwe a fuel �leo e g�s), na  margem  direita  do Tejo, na localidade designada por Vala do Carregado.

A futura unidade de produ��o de energia, que vai  englobar  50  postos  de  trabalho  directos,  dever� comportar tr�s grupos, com 400 Mwe  de  pot�ncia  unit�ria,  capazes  de  satisfazer  individualmente  o equivalente a seis por cento do actual consumo nacional de energia el�ctrica por ano - 42 TWh (o mais baixo,
per capita da Uni�o Europeia).

A entrada em servi�o do primeiro grupo gerador  est�  programada  para  Fevereiro  de  2004,  e  a  do segundo para Outubro do mesmo ano. O terceiro grupo est� previsto para  mais  tarde,  possivelmente 2006, dependendo a decis�o da situa��o do mercado de electricidade.

Quando estiver conclu�da, a nova  central dever�  ter  implicado  o  disp�ndio  global  de  um  montante pr�ximo dos mil milh�es de euros.
                                                                                                                                    DN (21JUN2003)
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