Sol na sala de aula combate-se com bon� |
EB 2.3 DE ALENQUER |
A remodela��o e os arranjos exteriores das duas escolas de Alenquer, iniciadas h� dois anos, continuam sem fim � vista, depois da fal�ncia do empreiteiro. Os transtornos e inc�modos causados no meio escolar t�m sido muitos e, para remediar a falta de estores nas salas, os professores, at�, autorizam os alunos a permanecer de bon� durante as aulas... Iniciadas em Julho de 2001, as obras na Secund�ria Dami�o de Goes e EB 2.3 P�ro de Alenquer est�o or�adas em 2,4 milh�es de euros, envolvendo a recupera��o dos exteriores, a substitui��o de pavimentos e equipamentos, recupera��o interior e exterior, incluindo substitui��o das redes de esgotos, �gua e electricidade. O processo correu mal desde o in�cio. Ao contr�rio, do que fora prometido pelos autarcas - que se viram �for�ados a substitu�rem-se ao Minist�rio da Educa��o na condu��o da obra, como �nica hip�tese de a mesma de realizar� - os trabalhos provocaram um atraso no arranque do ano lectivo. J� se sabia que grande parte seriam efectuados com as aulas a decorrer, mas foi elaborado um calend�rio que previa a conclus�o das obras nos primeiros meses de 2002. Os preju�zos n�o podiam ter sido maiores, j� que os alunos, al�m de sofrerem com o p� e barulho, viram-se privados do recreio, da biblioteca, salas de jogos e Internet. Apesar da press�o e do acompanhamento dos autarcas e das direc��es das escolas, os atrasos foram-se agravando e originaram a suspens�o dos trabalhos no ano passado, devido a dificuldades financeiras da empresa adjudicat�ria, alegadamente originadas pelo atraso nos pagamentos por parte do Minist�rio da Educa��o. A obra foi retomada, depois de ter sido encontrada pelos autarcas e a Direc��o Regional de Educa��o de Lisboa, uma solu��o para ultrapassar a perda de confian�a na Conegil, prevendo o pagamento directo dos autos aos sub-empreiteiros. Est� por concretizar a projectada remodela��o dos espa�os exteriores, porque a firma adjudicat�ria foi, entretanto, objecto de fal�ncia pelo tribunal. O presidente da c�mara de Alenquer, �lvaro Pedro, diz que parte da responsabilidade �� do Minist�rio da Educa��o, que n�o tem desbloqueado, com desej�vel rapidez, as verbas para satisfa��o dos autos de medi��o dos trabalhos�. Enquanto os trabalhos n�o acabam, tendo em conta que ainda n�o existem estores nas salas, os professores deixam que os alunos sentados junto �s janelas permane�am de bon� na cabe�a, porque j� houve crian�as que se ressentiram com a exposi��o ao sol. �Os docentes devem arranjar estrat�gias para assegurar a aten��o dos alunos�, justificou a vice-presidente do conselho executivo. DN (23MAI2003) |