Hotel poder� 'salvar' f�brica devoluta |
PROJECTO |
A C�mara de Alenquer n�o sabe o que fazer com a antiga F�brica de Lanif�cios Tejo, vulgarmente conhecida por Chemina, que chamou � sua posse h� oito anos, na sequ�ncia de um conturbado processo de fal�ncia. O projecto de recupera��o do edif�cio, para adapta��o a equipamento multiusos, implica um investimento de 1,8 milh�es de euros e os respons�veis municipais admitem corresponder ao interesse manifestado recentemente por dois empres�rios apostados em transformarem o im�vel num hotel. Decorridos quase nove anos desde que adquiriu o centen�rio edif�cio industrial (inaugurado em 1889) em hasta p�blica, por um milh�o e cinquenta mil euros (210 mi l contos), a autarquia ainda n�o conseguiu fazer vingar qualquer projecto de utiliza��o para a antiga f�brica, cujo interior foi consumido pelo fogo em Mar�o de 2000. Primeiro, a inten��o era ali instalar um centro de forma��o profissional e um museu da ind�stria. Mas esta hip�tese foi abandonada perante os poucos apoios recolhidos. Tentando resolver as condi��es prec�rias das escolas do primeiro ciclo na vila, o executivo camar�rio decidiu, mais tarde, adaptar o im�vel a complexo escolar. S� q ue o prop�sito da edilidade foi �chumbado� pelo Minist�rio da Educa��o. No in�cio do ano passado, a autarquia avan�ou com nova proposta, contemplando a utiliza��o do im�vel para forma��o t�cnico-profissional e para espa�os museol�gicos, que tamb�m acabou por se revelar inconsequente. Em declara��es ao DN, o presidente da c�mara disse que, agora, a inten��o �� criar um equipamento multiusos, de �mbito sociocultural, que inclui galerias para forma��o t�cnico-profissional na �rea da pintura, um audit�rio com capacidade para 400 pessoas e um parque subterr�neo com 150 lugares de estacionamento�. Contudo, o projecto ainda nem sequer est� confirmado. A autarquia foi confrontada, recentemente, com o interesse de dois empres�rios em transformar o im�vel num hotel. �lvaro Pedro admite que essa pode ser �uma alternativa, se for apresentado um projecto de qualidade e se o promotor aceitar, como contrapartida, integrar no projecto o grande audit�rio de que a sede de concelho carece�, mas o im�vel continuar� municipal. DN (12ABR2003) |