Residentes e lojistas revoltados com apag�es
SANTO EST�V�O
Os moradores e comerciantes da zona alta de Alenquer, freguesia de Santo Est�v�o,  est�o revoltados com o mau servi�o prestado  pela  EDP -  Electricidade  de  Portugal.  As  falhas  de  energia  t�m  sido constantes, sendo raros os dias em que os  �apag�es�,  que  por  vezes  chegam  a  prolongar-se  por v�rias horas, n�o se fazem sentir.

A vasta zona que vem sendo afectada pelos cortes de energia engloba os  bairros  de  Paredes,  Casal de Santo Ant�nio e Quinta da Arrocasia, onde reside a maior parte da popula��o da sede de concelho.

Id�lia Soares, do estabelecimento Multipre�os, da Quinta do Bravo, diz  que,  nos  �ltimos  tempos,  n�o t�m tido conta os cortes de energia. �J� por diversas vezes tivemos que  fechar  a  porta  �s  17  horas porque fica tudo completamente  �s  escuras  na  rua  e  nunca  sabemos  quanto  tempo  demoram  as interrup��es de energia�.

Para Isabel Barroqueiro, propriet�ria da casa de ultracongelados A  Rede,  �n�o  se  compreende  que haja tantas faltas de luz com uma central el�ctrica aqui ao lado�. Na Quinta da Arrocasia,  onde  reside, �a situa��o ainda � pior. H� dias, a luz faltou por volta das 19 horas e s� foi reposta �s 2.00�, sublinha a comerciante.

Quem n�o sabe o que fazer � vida � o dono da pastelaria e boutique de  p�o  Flor  de  Santo  Est�v�o. �Ultimamente tem sido terr�vel, n�o sei o que se passa. Ontem estive sem energia entre  as  2.00  e  as 5.30. Tinha a massa feita e agora tenho tudo atrasado�, observa Adelino Gomes.

Com os preju�zos a acumularem-se devido aos constates  apag�es,  as  cr�ticas  s�o  todas  dirigidas  � EDP que, quando contactada pelos  clientes  queixosos,  n�o  adianta  explica��es  plaus�veis  sobre  o problema. �Sempre que ligamos as avarias respondem-nos de uma forma diferente: ou  �  sobrecarga, ou a rede que est� velha e n�o aguenta. At� j� nos disseram que as falhas  de  energia  se  devem  �s ilumina��es de Natal que  foram  instaladas  em  Paredes�,  sustenta,  indignado,  o  morador  Joaquim Alves.

Trabalhar com equipamentos inform�ticos nestas condi��es, sob a amea�a permanente dos  cortes  de luz, torna-se �uma tarefa complicada e  enervante,  devido  aos  inerentes  preju�zos  financeiros  e  de trabalho�, acrescenta Ant�nio Santos.

Os moradores e comerciantes que constantemente s�o lesados exigem  medidas.  E,  caso  a  empresa fornecedora  de  enrgia  el�ctrica   n�o  desenvolva  esfor�os  para  corrigir  rapidamente  o  problema, prometem n�o ficar de bra�os cruzados.  Para  j�,  vai  ser  lan�ado  um  abaixo-assinado,  que  ir�  ser apresentado aos �rg�os  aut�rquicos  da  freguesia  e  do  munic�pio,  pedindo  a  sua  interven��o  na resolu��o do problema.



                                                                                                                                       DN (02JAN2003)
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