Ota d� controv�rsia no PSD
As declara��es de Isaltino Morais, presidente  da  C�mara  Municipal  de  Oeiras  e  "ministro-sombra" social-democrata para a �rea das obras p�blicas, pondo em causa a constru��o do Aeroporto da Ota, est�o a gerar forte controv�rsia e amea�am a coes�o  interna  do  pr�prio  Partido  Social  Democrata (PSD).

O novo presidente da Associa��o de Munic�pios do Oeste (AMO), Carlos Louren�o, e a presidente da C�mara   de   Leiria,  Isabel  Damasceno,   tamb�m   eles   sociais-democratas,   j�   se   manifestaram publicamente   contra  a  eventual  reavalia��o  do  processo,  afirmando-se  dispostos  a  lutar   pelos interesses da regi�o.

Santa lopes, presidente da C�mara de Lisboa, foi quem espoletou a  discuss�o,  tendo  declarado  ao jornal P�blico (em Janeiro) que uma aerogare na Ota "n�o serve a ningu�m, a n�o ser  os  que  est�o l� ao lado".

Isaltino Morais foi ainda mais longe, tendo assegurado que, caso ganhe as elei��es legislativas, o seu partido vai repensar, em fun��o de "estudos adequados", a decis�o "meramente pol�tica" tomada pelo actual Governo de construir o novoaeroporto de Lisboa na Ota.

O socialista �lvaro Pedro, presidente da C�mara de  Alenquer,  foi  o  primeiro  a  reagir  �s  posi��es assumidas pelos dois autarcas sociais-democratas, sublinhando que "a constru��o do novo aeroporto na Ota � irrevers�vel", sendo certo que "h� v�rios contratos assinados com gabinetes  de  projectistas e tudo est� a decorrer para que o projecto seja uma realidade em 2010".  O  respons�vel  m�ximo  do munic�pio para onde est� projectada a instala��o da nova infra-estrutura aeroportu�ria criticou, ainda, a alegada inflex�o de Santana Lopes, porque "enquanto presidente da  C�mara  da  Figueira  da  Foz defendeu a constru��o do futuro aeroporto internacional na Ota, considerando que era  uma  solu��o que correspondia aos interesesda zona centro do Pa�s".

O Movimento Pr�-Aeroporto da Ota saiu, tamb�m, a p�blico para refutar as d�vidas do PSD  sobre   a localiza��o do futuro aeroporto e rejeitar qualquer tipo de atraso na constru��o daquele equipamento. Tom�s Oliveira Dias defendeu que "a decis�o do Governo em fun��es, em 1999, mant�m-se v�lida  e deve ser respeitada pelo futuro executivo, qualquer que seja o partido eleito".

A autarca social-democrata de Leiria, Isabel Damasceno, defendeu,  igualmente,  a  op��o  da  Ota  e insurgiu-se  contra  as  afirma��es  dos  seus  companheiros  de  partido,  que  classificou  como  uma consequ�ncia da "especula��o pr�-eleitoral".

Por seu turno, o novo l�der da  Associa��o  de  Munic�pios  do  Oeste,  Carlos  Louren�o,  referiu,  em declara��es � r�dio O�sis (de Sobral  de  Monte  Agra�o),  que  conhece  o  sentimento  de  todos  os autarcas da regi�o e n�o tem "d�vida nenhuma de que  n�s  queremos  que  o  aeroporto  v�  para  a Ota". Embora admita que, por falta de dinheiro, a calendariza��o da obra possa  sofrer  uma  eventual derrapagem temporal, este respons�vel que tamb�m � militante do PSD defendeu que  "o Oeste deve vincar a sua vontade e inten��o de ter o aeroporto na Ota" e assegurou  que  os  autarcas  da  regi�o v�o lutar para que seja cumprido "aquilo que foi dito e prometido".

                                                                                                                                     DN (11FEV2002)

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