Os respons�veis municipais de Alenquer n�o concordam com a decis�o do Governo de integrar o concelho na Comiss�o de Coordena��o Regional (CCR) de Coimbra, no �mbito da reorganiza��o administrativa do Pa�s, motivada pela alegada perspectiva de, assim, o munic�pio poder aceder a mais fundos comunit�rios.
�A nossa integra��o na �rea Metropolitana de Lisboa ou a mais que desej�vel cria��o de uma CCR/Oeste, que sirva de charneira relativamente aos interesses que se movem entre a capital e Coimbra, s�o hip�teses que nos agradam numa primeira leitura�, disse o edil, �lvaro Pedro. O autarca admite que Alenquer �obteria dividendos financeiros se passasse para a depend�ncia da CCR/Coimbra, j� que a m�dia de desenvolvimento baixava em nosso favor�. No actual quadro de integra��o na CCR/Lisboa e Vale do Tejo, �a partir de 2007, o concelho deixar� de aceder ao III QCA, dado que a regi�o em que se insere foi equiparada � m�dia de desenvolvimento da AML (acima da m�dia europeia), quando, de facto, estamos aqu�m nalgumas valias socioecon�micas�.
�lvaro Pedro alega, por�m que �n�o nos interessa integrar a CCR / Coimbra, dada a previs�vel conclus�o das obras j� incrementadas no sentido de conseguirmos, at� final de 2006, implantar infra-estruturas essenciais para nos colocarmos num patamar de desenvolvimento compat�vel com outras zonas com as caracter�sticas da nossa, no contexto europeu�. De resto, acrescenta, �n�o somos defensores de medidas economicistas como mais-valias absolutas. H� aspectos de �ndole culural, afectiva e de proximidade que n�o podem, nem devem, ser escamoteados�.
Se o munic�pio passar a depender da CCR / Coimbra, o autarca v�, desde logo, um grande inconveniente: �Deixamos de tratar com Lisboa, para termos de gastar duas horas na estrada quando quisermos resolver quest�es da administra��o municipal dependentes da parceria ou co-financiamento do Estado.� Um referendo, �envolvendo os munic�pios integrados no mesmo "imbr�glio" em que nos colocaram por for�a desta regionaliza��o encapotada� seria, diz o edil, �esclarecedor e forneceria os melhores indicadores da vontade soberana das popula��es�.
DN (21SET2002)
|
