Obras sem fim � vista nas escolas de Alenquer |
REMODELA��O |
A remodela��o e os arranjos exteriores das escolas secund�ria e b�sica dos 2.� e 3.� ciclos de Alenquer, iniciados h� mais de um ano, continuam sem fim � vista, para descontentamento de professores, pais e alunos. Ultrapassado um diferendo que opunha a Conegil aos 12 subempreiteiros envolvidos, por a legadamente a empresa a quem foi adjudicada a obra n�o estar a cumprir os pagamentos, o que motivou a suspens�o dos trabalhos por mais de dois meses, a c�mara local assegura que �a abertura do novo ano lectivo, no dia 16 de Setembro, n�o vai sofrer atrasos�, ao contr�rio do que sucedeu em 2001. Iniciadas em Julho de 2001, as obras na Secund�ria Dami�o de Goes e EB 2/3 P�ro de Alenquer est�o or�adas em 2,4 milh�es de euros, envolvendo a recupera��o dos espa�os exteriores dos dois estabelecimentos, a substitui��o de pavimentos e equipamentos, e obras de recupera��o interior e exeterior dos edif�cios escolares, incluindo a substitui��o das redes de esgotos, �gua e electricidade. O processo correu mal desde o in�cio, pois, contrariamente ao que tinha sido prometido pelos respons�veis camar�rios, que se viram �for�ados a substitu�rem-se ao Minist�rio da Educa��o na condu��o da obra, como �nica hip�tese de a mesma de realizar�, os trabalhos provocaram um atraso de tr�s semanas no in�cio das aulas, embora a abertura do ano lectivo 2001/02 tenha sido realizada �formalmente� na data definida pela tutela. O calend�rio dos trabalhos previa a conclus�o das obras nos primeiros meses de 2002, o que n�o sucedeu. A situa��o agravou-se com a suspens�o dos trabalhos em Abril, devido a dificuldades financeiras da Conegil, alegadamente originadas por quatro meses de atraso nos pagamentos por parte do Minist�rio da Educa��o. Apesar de a c�mara garantir que este problema foi ultrapassado logo em Maio, a obra esteve parada at� 1 de Julho, quando foi encotrada, pelos respons�veis da autarquia e da Direc��o Regional de Educa��o de Lisboa, uma solu��o para ultrapassar a perda de confian�a dos susempreiteiros na Conegil. A obra foi retomada na condi��o de pagamento directo dos autos aos subempreiteiros, na presen�a de um representante da empresa adjudicat�ria. Esta segunda fase dos trabalhos, que incide no interior das escolas e na entrada exterior comum aos dois estabelecimentos, �deve estar conclu�da at� 15 de Setembro para cumprir a abertura do ano lectivo no dia seguinte�, afirmou ao DN o vice-presidente da c�mara alenquerense com responsabilidades no pelouro da Educa��o, Orlando Pereira. O autarca adiantou que �numa terceira e �ltima fase dos trabalhos, que ter� in�cio logo de imediato, ser�o realizadas todas as obras necess�rias ao n�vel dos espa�os exteriores das escolas, n�o implicando que as aulas possam decorrer simultaneamente�. Os encarregados de educa��o dos alunos est�o preocupados com o arrastar dos trabalhos, tendo alguns pais manifestado o seu descontentamento em reuni�es camar�rias. No �ltimo ano lectivo, os transtornos e inc�modos das obras n�o podiam ter sido maiores, pois os alunos, al�m de sofrerem com o imenso p� e barulho, viram-se privados de todos os espa�os de recreio, biblioteca e salas de jogos e de internet. O mau ambiente originado pelas obras afectou tamb�m os professores. Um respons�vel directivo revelou ao DN que �no ano lectivo anterior foram batidos todos os recordes de faltas e de baixas m�dicas� dos docentes, uma grande percentagem alegadamente motivada por depress�es nervosas. �� que o barulho e a confus�o das obras, al�m de incomodar fortemente as aulas, contribui tamb�m grandemente para maior indisciplina nas salas�, observou a mesma fonte. DN (26AGO2002) |