Alenquer quer defini��o
da Ota
IMPASSE
A Assembleia Municipal de Alenquer aprovou, por unanimidade, na sua �ltima reuni�o,  uma mo��o reivindicando do Governo a r�pida defini��o dos elementos  orientadores  da  constru��o  do  novo aeroporto da Ota e a interven��o dos �rg�os aut�rquicos do concelho no processo.

Os respons�veis  municipais  a  cargo  com  a  responsabilidade  de  definirem  as  perspectivas  de desenvolvimentop concelhio para os pr�ximos dez anos,  no �mbito  da  revis�o  do  Plano  Director Municipal  (PDM),   querem   ver   definido  o  mais  rapidamente  poss�vel  o  espa�o  necess�rio  � instala��o do novo aeroporto da Ota, de modo a saber onde vai ser ou n�o poss�vel  construir  e  o qu�.

Neste quadro, exigem a redu��o das  medidas  preventivas  de  ocupa��o  de  solos  na  zona,  que consideram �exageradas em rela��o �s  necessidades  reais  da  futura  pista  internacional�.  Uma situa��o que, segundo referem, redunda na �inviabiliza��o da  constru��o  de  centenas  de  fogos licenciados antes de a localiza��o do empreendimento ter sido anunciada pelo anterior Executivo�.

Em  causa  est�o  os  decretos-lei  42/97  e  31-A/99,  que  estabelecem  um  conjunto  de  medidas rigorosas  para   salvaguarda   de  espa�os  na  zona  envolvente  da  antiga  Base  A�rea  da  Ota. Construir  nas  �reas   de   Casal   Pinheiro,   Carambancha,   Obras   Novas,   Ota,  Casais  Novos, Chegan�as e Camarnal, assim como no corredor situado entre o Carregado e  Alenquer,  passou  a estar estritamente condicionado,  com  a  agravante  de  as  regras  abrangerem  projectos  j�  com alvar�, apesar de a lei n�o dizer se existem, nestes casos, efeitos retroactivos.

De  acordo  com  o   presidente  da  C�mara  de  Alenquer,  a  vig�ncia  das  medidas  restritivas   � constru��o  �faz   com  que  a  autarquia  seja  constantemente  confrontada  com  reclama��es  de pessoas impedidas de desenvolver projectos permitidos � luz do PDM� ainda  em  vigor,  elaborado em meados dos anos 90, que n�o prev� a constru��o do  aeroporto.  �lvaro  Pedro  diz  que  est�o nesta situa��o quatro urbaniza��es licenciadas a sul da Ota  e  um  largo  n�mero  de  constru��es dispersas, totalizando centenas de fogos.

O autarca socialista j� solicitou uma reuni�o ao ministro das  Obras  P�blicas,  Valente  de  Oliveira, para avaliar as diversas vertentes do problema, mas n�o tem d�vidas que �a linha de protec��o da "zona de salvaguarda" definida para o novo aeroporto engloba uma �rea claramente excessiva�.

                                                                                                                                   DN (04JUN2002)

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