�gua da rede de Alenquer com controlo duvidoso |
A qualidade da �gua fornecida para consumo dos mais de 39 mil habitantes de Alenquer n�o � devidamente controlada, acusa a associa��o ambientalista concelhia (Alambi), que denuncia o alegado incumprimento, por parte da autarquia, de mais de metade das an�lises regulamentares. Os respons�veis municipais garantem que a legisla��o em vigor est� a ser cumprida e que "a excel�ncia da �gua � incontest�vel". Baseada no relat�rio da Direc��o Geral do Ambiente, a Associa��o para o Estudo e Defesa do Ambiente do Concelho de Alenquer sustenta que, "em 2000, ficaram por fazer 56 por cento das an�lises obrigat�rias", ao nivel dos 11 sistemas de distribui��o de �gua do munic�pio. Por outro lado, refere, "n�o foram avaliados 13 dos 58 par�metros", como a verifica��o de par�metros como cheiro, sabor, cloro residual e condutibilidade, assim como a medi��o dos teores de alum�nio, fl�or, fen�is ou pesticidas. Jos� Carlos Morais, presidente da Alambi, afirmou ao DN que, "a agravar esta situa��o, j� por si problem�tica, as an�lises que ultrapassam os valores m�ximos recomendados, nomeadamente ao n�vel dos teores de cloreto e de c�lcio, que se apresentam sempre muito elevados, n�o s�o justificadas". O presidente da c�mara alenquerense assegura que "a situa��o est� dentro da legalidade, n�o sendo a qualidade da �gua, de modo algum, contest�vel". �lvaro Pedro admite que as den�ncias da Alambi podem dever-se a "um mal entendido", eventualmente resultante de "um desfasamento no cruzamento de dados". � que, sublinha, as conclus�es da associa��o ecologista "baseiam-se unicamente nas an�lises efectuadas pelo munic�pio, mas h� que real�ar o facto de a EPAL, o centro de sa�de e o pr�prio Minist�rio do Ambiente tamb�m fazerem regularmente avalia��es da qualidade da �gua". O autarca socialista esclareceu que "a EPAL � respons�vel por 80 por cento da �gua consumida no concelho, correspondendo os restantes 20 por cento aos furos entre Abrigada e Cabanas de Torres, que t�m 200 e tal metros de profundidade e s�o tamb�m sujeitos a an�lise". Apostado em "tirar todas as d�vidas" sobre as propriedades da �gua que corre pelas torneiras dos mun�cipes, �lvaro Pedro adiantou que vai solicitar ao Delegado de Sa�de os resultados das an�lises efectuadas pelo centro de sa�de, sendo certo que, "� partida, devem estar normais, pois caso contr�rio j� nos tinham sido remetidas". J� o presidente da Alambi considera que "os dados do centro de sa�de n�o s�o oficiais, porque s� fazem o controlo em rela��o � qualidade". De qualquer modo, Jos� Carlos Morais lamenta que, "apesar de j� por diversas vezes os termos solicitado, a c�mara nunca nos tenha fornecido esses dados". DN (19JAN2001) |
DEN�NCIA |
Foto DN |