PATRIM�NIO
Quem visitar a Vila de Alenquer tem a oportunidade  de  apreciar  o  Museu  Municipal Hip�lito Caba�o, mundialmente conhecido, no qual a colec��o de objectos do  paleol�tico foi classificada pelo eminete Abb� Henry Breuil de France, o mestre dos  pr�-historiadores daquela �poca; a Igreja de S. Francisco e o convento, fundado pela infanta D. Sancha a filha de D. Sancho I,  que  o  doou  a  Frei  Zacarias,  disc�pulo  de   S.  Francisco  
que  no s�culo  XIII,  ainda  em  vida  do  mestre,  ali  fundou  o  primeiro   convento franciscano de Portugal; a
Igreja de S. Pedro,  onde  vemos  a Capela  e  T�mulo
de Dami�o de Goes, o famoso  pol�grafo  e  cronista de  D. Manuel;  as  ru�nas   do
Castelo com  a sua famosa  torre  da  Coura�a   em   cujas  paredes  de alvenaria
se v�em bastantes  inscri��es;  a 
Igreja  da Miseric�rdia com o  seu  belo  tecto
pintado; e o secular edif�cio dos
Pa�os do Concelho (1890).



















Seguindo pelo Concelho de Alenquer, encontram os visitantes,  entre  outros locais e motivos de interesse:

Em
Meca, a magn�fica bas�lica de S. Quit�ria, constru�da no s�culo XVIII,  ostentando quadros e tectos do c�lebre pintor que foi Pedro Alexandrino.  Os  paramentos  desta
Igreja e o tesouro s�o dignos de ser vistos.  Ainda  nesta  freguesia  merece  visita  a
Igreja  de  S. Sebasti�o  de  Espi�andeira,  com  um  belo  revestimento de azulejo do
s�culo XVII e um valioso t�mulo seiscentista.

Em
Olhalvo, na Igreja, onde a par de alguns quadros de valor podemos ver o t�mulo do grande navegador Trist�o da Cunha.

Aldeia Galega da Merceana oferece, como refer�ncia do seu patrim�nio,  um  largo com o pelourinho quinhentista; a Igreja Matriz, de Nossa Senhora dos Prazeres, com  o  seu tecto e quadros de grande valor art�stico; a Capela do  Esp�rito  Santo onde  existe  um frontal de Altar em azulejo  pol�cromo  e  um  baixo  relevo  quinhentista,  representando  o Pentecostes,de  grande  interesse;  a  Igreja de  N.�  Sr.�  Da  Piedade  da  Merceana, constru�da no s�c. XVI com marcas  art�sticas  de  outras  �pocas  que  apresenta  valioso conjunto    de  pintura,  talha  dourada,  azulejos  e  imagens  de  vulto;  o  Convento   de Charnais com a sua magn�fica colec��o de azulejos do s�c. XVIII e a Capela do  Esp�rito Santo do Arneiro com azulejos historiados.

Em
Aldeia Gavinha, a Igreja de Santa  Maria  Madalena.  Tem  no  altar-mor  um  belo ret�bulo do s�c. XVII em talha azul e oiro com as imagens de Santa Maria Madalena  e  de Santa Marta,   perfeitamente  integrados  no  conjunto.   Apresenta,  tamb�m,  um   valioso conjunto azulejar.

Na passagem por Atalaia/
Ventosa, obt�m-se o ensejo de apreciar a Capela do  Esp�rito Santo de boas dimens�es e de uma s� torre sineira, de fachada  simples  e  austera  com cunhais e guarni��es de pedra.

J� quase nos limites do concelho encontra-se
Vila Verde dos Francos com a Quinta do Convento de N.� Sr.� da Visita��o, da qual se desfruta um dos  mais  belos  panoramas concelhios. Not�vel, tamb�m, na mesma povoa��o,  a  Igreja  da  Miseric�rdia,  com  os seus azulejos interessantes e valiosos.

Em seguida surge
Abrigada, onde a F�brica de Cer�mica,  produtora
dos melhores artigos de gr�s,  nos  oferece o seu ar  magestoso  e  de
grande  valor  industrial  e  a  emblem�tica 
Quinta de Abrigada com os
seus  edif�cios  setecentistas   onde  podemos  destacar  a  pequena   e
interessante capela.

Finalmente neste circuito encontra-se
Ota onde pr�ximo do s�tio conhecido por �Olhos de �gua� e dominando a margem direita da Ribeira, do alto de uma ravina, fica o Castro  de Ota.

Fazendo um trajecto ligeiramente  diferente  (
partindo de Alenquer)  chega-se  a  Ribafria onde � dado a apreciar a Igreja de Nossa Senhora do Egipto,  com  o  seu  belo  portal manuelino em arco contracurvado. O altar-mor � de talha setecentista. Tem boas imagens do s�culo XVIII. Depois, no Pereiro pode ser visitada a Igreja da Sr.�  da  Concei��o,  no interior da qual existem lambris de azulejos do s�culo XVII do tipo  tapete  e  enxaquetados azuis e brancos.

O caminho de seguida leva a
Santana. Aqui pode ser apreciada a Igreja de  Santa  Ana, um elegante templo setecentista de belas e equilibradas propor��es,  de  uma  s�  torre  e com o interior valorizado por um not�vel trabalho de pedra e estuque.

Depois, surge
Cadafais. Em lugar afastado do aglomerado da popula��o fica a Igreja de Nossa Sr.� da Assun��o, de constru��o recente. Distingue-se o belo frontal do altar.

Fecha-se   o   circuito  com  a  passagem  pelo
Carregado,   onde  para  al�m  da  Igreja dedicada a Nossa Senhora de F�tima - de arquitectura simples, pode  ser  observado  um dos marcos existentes no concelho,  de  cruzamento  da  Mala Posta
ali  implantado  em 1788.



O Castelo de Alenquer, que  ter� sido  um  imponente  monumento,  � de origem anterior � nacionalidade e encontra-se hoje reduzido a  uns panos de muralha,  � Porta da Concei��o  e  �  bizarra  Torre da Coura�a, estranhamente encimada por uma casa. Tudo num estado que desmerece o seu valor.
Dada  a  sua  localiza��o  quase  inexpugn�vel numa elevada ac�pole de declives acentuados   e   de   dif�cil   escalada,   o  Castelo  de  Alenquer  foi na Idade M�dia uma fortaleza  de grande valor estrat�gico na linha dos Castelos que defendiam a margem direita do Tejo.
No s�culo XIV e na sequ�ncia dos acontecimentos da Crise de 1383-85, Alenquer viu os cunhais da sua Torre de Menagem destru�dos por ordem de D. Jo�o I como repres�lia  pelos  actos  de  trai��o praticados pelo alcaide de Alenquer, embora a sua popula��o apoiasse a causa do Mestre de Avis.

Da  Torre  de  Menagem,  que  ficava   a alguns 108 metros acima do n�vel do mar, apenas   um   resto   de   parede   existe.    As ruinas das muralhas do castelo s�o patrim�nio protegido desde 1955.



Bas�lica de Meca
Pa�os do Concelho
Bibliografia
Colect�nea �O Concelho de Alenquer�
Muralhas do Castelo
Marco da Mala Posta
Quinta de Abrigada
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