Popula��o do Carregado preocupada com crescimento
da prostitui��o
ALENQUER
Os  respons�veis  aut�rquicos   do  Carregado  est�o  preocupados com  a  alegada  prolifera��o 
de   "casas  de  passe"  (bord�is)  no principal bairro da vila, cuja actividade � amplamente divulgada  por an�ncios em jornais.

A pr�tica da "mais velha  profiss�o do  mundo" tem conhecido uma forte expans�o no Carregado, estando o fen�meno associado � chegada de imigrantes brasileiras, que dominam o "neg�cio".

"De longe em longe, ouvia-se falar de um ou outro servi�o de prostitui��o numa determinada casa da Urbaniza��o da Barrada mas, neste momento, temos dados que apontam para a exist�ncia de cerca de uma dezena de apartamentos onde se pratica sexo pago, o que n�o favorece nada a imagem do bairro", afirma ao DN o administrador de um condom�nio, que prefere manter o anonimato receando repres�lias.

"Carregado, Loira! Ex-Stripper!!! Rostinho boneca! Extremamente sensual, complet�ssima, desloca��o, aguarda-te"; "Aline, D�bora, Dany, atraentes, sem pressas...". Estas s�o algumas das mensagens publicadas regularmente num di�rio de informa��o geral e num di�rio desportivo, seguidas dos respectivos contactos telef�nicos. Estabelecido o contacto, algu�m informa que o "conv�vio" funciona em determinado apartamento privado das "torres" do Carregado, sendo fornecidos pontos de referencia como as bombas da Repsol, o centro de saude ou a industria Peri.

Quanto � natureza dos "servi�os" prestados, as interlocutoras de ocasi�o esclarecem que se trata de "sess�o de conv�vio intimo", nalguns casos "completamente desinibido", variando os pre�os entre 30 euros para uma "rela��o normal", e os 50 euros, para uma "rela��o completa, incluindo trabalho com acess�rios".

O hor�rio destas "casas de passe" prolonga-se entre as 9:00 e as 20:00, e nalguns casos vai at� � meia-noite. A maior parte dos moradores da urbaniza��o sai cedo para o trabalho e s� volta ao final do dia, mas ainda h� quem, ao chegar a casa, se veja confrontado com estranhas movimenta��es no pr�dio. "� extremamente desagradavel, �s vezes tocam-nos a campainha por engano; depois pedem desculpa, mas n�s sabemos bem de que se trata", relata Carla Silva, moradora num dos pr�dios onde funciona uma "casa de meninas".

O presidente da Junta do Carregado confessa-se preocupado com a expans�o da prostitui��o na freguesia. "Pouco podemos fazer, pois n�o h� enquadramento legal que nos permita actuar", diz ao DN Ars�nio Carvalho. Embora assegure n�o ter recebido, at� ao momento, queixas de moradores dos condom�nios onde a prostitui��o � praticada, o autarca diz que est� "farto de ouvir, fora da vila, piadas sobre os bord�is da freguesia".

                                                                                                                                (DN 05NOV2006)

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