Educa��o
Escolas novas s� no papel
As escolas novas prometidas para o concelho, pela gest�o socialista da C�mara de Alenquer, ainda n�o passaram do papel e tudo indica que, nas aut�rquicas de Outubro pr�ximo, est�o condenadas a ser de novo "compromissos" eleitorais.

J� l� v�o 11 anos desde que a Escola B�sica Integrada (EBI) do Carregado foi inaugurada e desde ent�o nenhum outro equipamento escolar viu "a luz do dia" no concelho. as prioridades, como os respons�veis camar�rios reconhecem, s�o a constru��o do complexo escolar das Paredes (pr�-escolar e 1.� ciclo), em Alenquer, e de uma escola b�sica 1,2,3 na Guizanderia (Carregado), mas tamb�m a escola para ensino pr�-escolar e 1.� ciclo do ensino b�sico de Meca continua � espera de "luz verde" apesar de, alegadamente, estarem reunidas todas as condi��es para a obra, h� muito desejada, avan�ar.

A Escola B�sica/Jardim-de-Inf�ncia (EB/JI) das Paredes, em Alenquer, foi constru�da h� 30 anos para assegurar "provisoriamente" o funcionamento do 1.� ciclo e do pr�-escolar no principal aglomerado populacional da Vila Pres�pio, at� que fossem wedificadas novas instala��es. As instala��es s�o pr�-fabricadas e, ao fim de tr�s d�cadas, apresentam problemas de diversa ordem. A servir 115 alunos do pr�-escolar e cerca de duas centenas do 1.� ciclo, o estabelecimento n�o tem refeit�rio, as salas n�o s�o em n�mero suficiente e o tecto est� a dar de si, chovendo nalgumas salas, e faz muito frio ou calor consoante a �poca do ano.

As promessas de uma escola nova, por parte da c�mara alenquerense, v�m desde a mesma data em que o conjunto de dez salas pr�-fabricadas foi implantado na zona das Paredes, que nos �ltimos 20 anos, em resultado da expans�o populacional na sede de concelho, se viu preenchida com novos bairros, com realce para a Urbaniza��o Quinta do Bravo, onde residem hoje mais de 3000 pessoas.

No in�cio de 2003, os respons�veios municipais anunciaram a subsitui��o das degradadas instala��es por outras a edificar num espa�o situado atr�s das escolas B�sica 2,3 P�ro de Alenquer e Secund�ria Dami�o de G�is, com base num projecto que deveria avan�ar em 2004, de modo a que a escola entrasse em funcionamento no ano lectivo de 2005/2006.

O vereador Jorge Riso, que provavelmente substituir� o vice-presidente Orlando Pereira (afastado por doen�a) como respons�vel pelo pelouro da Educa��o, no pr�ximo mandato - isto, se o PS vencer as elei��es aut�rquicas de Outubro -, afirmou ao Nova Verdade que o projecto do denominado Centro Educativo de Alenquer foi recentemente aprovado pela Direc��o Regional de Educa��o de Lisboa (DREL), aguardando-se que seja lan�ado o concurso p�blico para a sua execu��o. O novo equipamento escolar, a implantar numa �rea com cerca de 60 mil metros quadrados, oferecer� "16 salas para o 1.� ciclo, nova para o ensino pr�-escolar e quatro para ATL (ocupa��o de tempos livres)", explicou o autarca socialista.

J� a constru��o da escola b�sica 1,2,3 na Guizanderia, nas palavras de Jorge Riso, "� uma quest�o mais complicada". A obra "foi entregue ao empreiteiro, mas, quando estava prestes a come�ar, surgiu um problema com a morte do propriet�rio do terreno que tinha negociado com a c�mara, pois apareceram alguns herdeiros que discutem a propriedade daquele espa�o, o que veio entravar o processo numa fase complicad�ssima que era a do arranque dos trabalhos", esclareceu.

A C�mara de Alenquer decidiu, entretanto, reunir com os advogados dos herdeiros do terreno "para tentar desbloquear com toda a rapidez este processo que �, sem d�vida, essencial para o Carregado, pois temos concsci�ncia que s�o precisas mais salas em todos os graus de ensino naquele vila concelhia", sustentou Jorge Riso. O vereador garantiu que "logo que o problema seja ultrapassado, a obra vai arrancar de imediato".

Sendo certo que "Alenquer e Carregado s�o as prioridades neste momento, a n�vel de infra-estruturas escolares", o autarca alenquerense assegura que a nova escola do 1.� ciclo/jardim de inf�ncia de Meca, destinada a substituir instala��es que s�o pouco dignas para equipamentos escolares, vai mesmo ser uma realidade: "O projecto j� foi entregue e vai ser lan�ado muito em breve o concurso", adiantou Jorge Riso que, contundo, n�o se comprometeu com datas.

O "n�mero dois" do executivo camar�rio, homem de confian�a de �lvaro Pedro, reconheceu que j� era tempo destas infra-estruturas escolares, prometidas porque s�o extremamente necess�rias em qualquer dos casos, estarem conclu�das ou, pelo menos em vias disso acontecer. No entanto, "quando chegamos � vida aut�rquica, pensamos que as coisas correm com alguma fluidez, mas, de facto, h� processos que levam muito tempo", justificou.

Eurico Borlido, do PSD/Alenquer, � bem menos complacente em rela��o ao sucessivo adiamento da constru��o das escolas: "Estas promessas n�o foram feitas h� quatro anos; t�m 30 anos. S�o promessas sobre promessas, h� 30 anos que o discurso � o mesmo", enfatiza.

Tamb�m Maria Jos� Fernandes, da CDU, afirma n�o compreender "tanta in�rcia da C�mara no que se refere a esta mat�ria, nomeadamente em rela��o � necessidade premente de criar uma alternativa � EBI do Carregado, que est� sobrelotada, e ao jardim-de-inf�ncia daquela vila, que � insuficiente e tem uma grande lista de espera". O problema, segundo a professora do 1.� ciclo, estende-se � Escola B�sica N.� de Alenquer que "tem espa�os irris�rios de recreio, acessos perigosos e o refeit�rio teve que ser transformado em salas de aulas".


          
                                                                                                                                                          
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