"Aldeia de lojas" atrai 2,5 milh�es de visitantes
COM�RCIO
O primeiro factory outlet center portugu�s, instalado nos arredores do Carregado, registou uma aflu�ncia de dois milh�es e meio de visitantes no primeiro ano de funcionamento. Apesar de n�o serem divulgadas informa��es sobre o volume de neg�cios, os resultados s�o considerados "satisfat�rios" pela administra��o do Campera, um complexo de grandes marcas, numa parceria de 18 milh�es de contos, que vende excessos de stock com descontos permanentes superiores a 30 por cento.

O empreendimento, cuja primeira fase abriu em 1 de Setembro de 2000, com representa��o de 80 marcas nacionais e estrangeiras de prest�gio, engloba 117 lojas, faltando ainda entrarem em funcionamento mais 12. Os problemas graves de m�o-de-obra com que o Campera se debateu aquando da sua abertura foram, entretanto, ultrapassados, segundo os respons�veis, tendo sido necess�rio recorrer � zona de Lisboa para preencher os mais de mil postos de trabalho directos.

Para o in�cio de Outubro est� agendada a abertura de uma zona de recreio com uma pista de
karting e uma escola de condu��o para crian�as, estando a entrada em funcionamento de outro dos atractivos previstos no projecto - uma pista de bowling - anunciada para o final deste ano.

Os respons�veis do campera Outlet Shopping fazem um "balan�o satisfat�rio" deste primeiro ano de funcionamento do complexo, que � inspirado na arquitectura t�pica portuguesa e assume, numa �rea de 15 mil metros quadrados junto ao n� de sa�da do Carregado da A1, a forma de uma "aldeia de lojas". Logo nos primeiros dois meses, foi ultrapassada a barreira de um milh�o de visitantes, mas "com o extenso per�odo de chuvas no Inverno, a aflu�ncia caiu, at� pela estrutura do empreendimento que privilegia a circula��o ao ar livre, tendo voltado a crescer expressivamente nos �ltimos meses, sobretudo aos fins-de-semana", afirmou ao DN Isabel Dias, administradora do Campera.

A maioria dos clientes tem entre 25 e 45 anos, algum poder de compra e, na gama de produtos comercializ�veis de maior quantidade e diversidade - roupas, cal�ado, artigos de desporto e objectos de decora��o e utilidades para o lar - adquire sobretudo artigos de moda. A zona de restaura��o, englobando 12 unidades tradicionais e de pronto-a-comer, � uma das mais concorridas.

A respons�velm do complexo prefere n�o adiantar dados sobre o volume de neg�cios desenvolvidos neste primeiro ano de actividade, mas assegura que "os lojistas est�o satisfeitos e, nalguns casos, at�, procuram alargar os seus espa�os, tendo havido apenas uma desit�ncia". Quanto � recupera��o do investimento, que estava prevista para dentro de 15/16 anos, Isabel Dias acredita que "poder� ocorrer num prazo mais curto, na ordem dos 11/12 anos".

                                                                                                                                       DN (01SET2001)
Hosted by www.Geocities.ws

1