CARREGADO
Abertura do centro de sa�de adiada h� um ano
Os suecessivos atrasos na inaugura��o da nova Unidade de Sa�de Familiar do Carregado, que deveria ter entrado em funcionamento h� quase um ano, est� a deixar a popula��o da maior freguesia do concelho de Alenquer � beira de um ataque de nervos.

Aos protestos dos �rg�os aut�rquicos locais e da popula��o, que n�o compreendem tanta demora na substitui��o das actuais instala��es, por parte da Administra��o Regional de Sa�de de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), associaram-se, entretanto, a c�mara e a assembleia municipal alenquerenses, que exigem uma tomada de posi��o do Minist�rio da Sa�de.

O proceso de substitui��o da actual extens�o do Centro de Sa�de de Alenquer, que fica no primeiro piso de um pr�dio de habita��o sem elevador, no centro da vila, e n�o re�ne as m�nimas condi��es, tem sido bastante intrincado e continua sem fim � vista.

A constru��o do novo edif�cio, situado � entrada da Urbaniza��o Sol-Carregado, na Rua Cabo da Boa Esperan�a, foi iniciada em Dezembro de 2001, com um prazo de constru��o previsto de 12 meses, mas s� foi dada como conclu�da em Maio do ano passado.

Contrariando as expectativas da popula��o, sucederam-se, desde ent�o, sucessivos atrasos na entrada em funcionamento da nova infra-estrutura, que dever� servir 12 mil habitantes.

Primeiro, foi devido � falta de pagamento da tranche relativa � comparticipa��o do Estado (608.533 euros), originando o embargo da obra por parte do empreiteiro, que s� seria desbloqueada pela ARSLVT, ap�s despacho do secret�rio de Estado adjunto do ministro da Sa�de, Ad�o Silva, e visto do Tribunal de Contas, em Janeiro �ltimo.

Seguiu-se a compra do mobili�rio para equipar o edif�cio, que engloba uma �rea bruta de 730 metros quadrados, com gabinetes de consulta, enfermagem, tratamentos, vacina��o, secretariado e sala de espera. Contudo, a inaugura��o h� muito aguardada continuou a ser adiada, sendo justificada pela tutela, quando confrontada pelos respons�veis municipais, com alegadas interven��es das empresas fornecedoras de energia e de telefone.

�� uma situa��o que nos entristece muito, por sabermos que a popula��o tanto precisa daquele novo espa�o, n�o se compreendendo que ele continue sem abertura marcada�, afirmou ao DN o presidente da C�mara de Alenquer, �lvaro Pedro.

Apesar das dificuldades de resposta geradas pelas mudan�as em perspectiva no Governo, que podem envolver o Minist�rio da Sa�de, o autarca exige saber o que impede, neste momento, a entrada em funcionamento da Unidade de Sa�de Familiar por que a popula��o do Carregado tanto anseia, sendo certo, nas suas palavras, que �j� foram ultrapassados todos os prazos que se podem aceitar�.





                                                                                                                                          DN (20JUL2004)
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