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| SA�DE |
| Quatro mil utentes � espera de m�dico |
| Em Alenquer h� milhares de pessoas sem m�dico de fam�lia atribu�do, em consequ�ncia do d�fice de 16 cl�nicos que existe, actualmente, no sistema p�blico de sa�de do concelho. A den�ncia � do presidente da Comiss�o Concelhia de Sa�de, que se afirma, tamb�m, preocupado com a demora na substitui��o do centro de sa�de da vila pres�pio e com as m�s condi��es das extens�es de Olhalvo e de Abrigada. A Comiss�o Concelhia de Sa�de, que engloba representantes da assembleia municipal, dos bombeiros, da Cruz Vermelha, do centro de sa�de e das institui��es de solidariedade social, tomou, recentemente, o pulso ao sistema de sa�de do concelho, atrav�s de contactos com os respons�veis m�dicos e visitas ao Centro de Sa�de de Alenquer e suas cinco extens�es, tendo conclu�do que �a situa��o mais grave � a falta de m�dicos e de enfermeiros�, revela ao DN Jos� Leit�o Louren�o. De acordo com o autarca socialista, �o conceito de m�dico de fam�lia est� a desaparecer aqui em Alenquer, pois cada m�dico que vai para a reforma � um quebra-cabe�as para os utentes, que s�o, invariavelmente, distribu�dos pelos outros cl�nicos - j� sobrecarregados�. Conforme foi poss�vel apurar nos contactos com os respons�veis concelhios de sa�de, �faltam 16 m�dicos no concelho, originando que, s� na �rea das vilas de Alenquer e do Carregado - onde a situa��o � mais grave - haja cerca de quatro mil utentes sem m�dico de fam�lia atribu�do�, adianta Jos� Louren�o. Relativamente �s instala��es, o autarca refere que �as novas instala��es da unidade familiar de sa�de do Carregado est�o prontas e podem ser inauguradas a qualquer momento�. �O caso mais grave � o da extens�o do Centro de Sa�de de Alenquer, em Olhalvo, onde n�o existem as m�nimas condi��es de funcionamento nem de acesso�, sublinhando: �Em Abrigada as condi��es tamb�m s�o m�s e � uma prioridade substituir as instala��es.� DN (15JUN2004) |