| Amea�as na Ota levam a repensar os impactos |
 |
| AEROPORTO |
| A amea�a dos lesados pelas medidas preventivas para salvaguarda do espa�o do futuro aeroporto da Ota, de apresentar uma queixa contra o Estado portugu�s no Supremo Tribunal Administrativo e na Comiss�o Europeia, j� produziu efeito. O secret�rio de Estado das Obras P�blicas, Jorge Costa, que tem o dossier em m�os, assinou esta semana o despacho de cria��o de um grupo de trabalho, formado por elementos dos minist�rios das Obras P�blicas e do Ambiente, autarquia, e por um representante do Instituto Nacional de Avia��o Civil (INAC), do NAER - Novo Aeroporto, SA e do Laborat�rio Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que v�o avaliar o impacte das medidas preventivas e se se justifica a sua altera��o. Em declara��es ao Seman�rio Econ�mico, o governante adiantou que a comiss�o agora formalmente constitu�da ter� de apresentar um relat�rio final at� 30 de Junho. Jorge Costa negou que o Minist�rio das Obras P�blicas esteja a equacionar a hip�tese de abandonar o projecto de constru��o do novo aeroporto. O presidente da C�mara de Alenquer, que foi quem prop�s ao Governo a cria��o do grupo de trabalho para estudar as medidas preventivas, em vigor at� 2006, afirmou ao DN que teve conhecimento do despacho do secret�rio de Estado das Obras P�blicas pelo jornal. �lvaro Pedro congratulou-se com a decis�o, que, na sua perspectiva, �pode contribuir decisivamente para definir, de uma vez por todas, a �rea realmente necess�ria, para construir a aerogare internacional� que est� projectada para o concelho. Do rol de propriet�rios prejudicados com o �prolongamento indefinido� das medidas restritivas, que foram fixadas em 1997 e renovadas em 2002, faz parte a empresa imobili�ria Edifoz, de Pombal, e a Constru��es Florindo Martrins, de Alenquer. Se at� ao final do ano, os seus projectos imobili�rios n�o forem despachados, prometem avan�ar com ac��es judiciais contra o Estado. DN (15MAR004) |
 |