Vila do Carregado ainda espera posto da GNR
SEGURAN�A
Tr�s anos depois de o secret�rio de Estado da Administra��o Interna ter anunciado a cria��o de um posto da GNR no Carregado, para responder a problemas de inseguran�a na freguesia, a popula��o e os �rg�os aut�rquicos do maior aglomerado populacional do concelho de Alenquer continuam a aguardar pelo cumprimento da promessa.

H� v�rios anos que a freguesia do Carregado luta pela instala��o de for�as de seguran�a. Fazendo eco do descontentamento da popula��o, a Junta e a Assembleia de Freguesia j� tentaram quase tudo - reuni�es, concentra��es, abaixo-assinados, mo��es reivindicativas e chegaram at� a marcar um desfile na EN1 - para garantir a instala��o da GNR na freguesia, que cresceu nos �ltimos anos e vai j� nos dez mil habitantes.

Devido ao agravamento da inseguran�a em 2001 foi destacado para a vila um posto m�vel com dois guardas, mas a solu��o revelou-se �pouco eficaz�, tendo sido suprimida e substitu�da, meses depois, por patrulhas regulares a cargo do posto de Alenquer.

O ent�o secret�rio de Estado da Administra��o Interna e o comandante-geral da GNR reuniram com os autarcas em Mar�o de 2001 e prometeram desbloquear rapidamente o problema das instala��es e dos efectivos necess�rios. O certo � que, decorrido este tempo, as instala��es provis�rias prontamente cedidas pela c�mara municipal - o antigo centro de ocupa��o de tempos livres (ATL) na Urbaniza��o da Barrada - n�o foram ocupadas, e ao que tudo indica nem chegar�o a ser. O posto definitivo n�o passa de uma miragem, apesar de o respectivo terreno j� ter sido disponibilizado pela autarquia.

Embora o Gabinete de Estudos e Planeamento de Instala��es do MAI tenha promovido obras de adapta��o das instala��es provis�rias, o comando-geral da GNR concluiu que o espa�o em causa, situado no r�s-do-ch�o de um edif�cio de habita��o, �n�o tem as necess�rias condi��es de seguran�a para funcionar como posto efectivo, podendo, quando muito, ser utilizado como base de apoio e para atendimento�. Para agravar a situa��o, um morador no pr�dio em causa accionou, junto do Tribunal de Alenquer, uma provid�ncia cautelar contra a instala��o da GNR, inviabilizando a coloca��o relativamente r�pida daquela for�a de seguran�a.

O presidente da Junta do Carrgado assegura que ningu�m lhe disse que o posto provis�rio n�o seria activado. De resto, �custa a entender que o MAI tenha gasto dinheiro nas obras e s� depois os respons�veis da GNR tenham vindo dizer que o espa�o n�o reunia condi��es�. Ars�nio Carvalho reconhece que, �nos �ltimos tempos, os guardas de Alenquer t�m realizado mais patrulhas na �rea da vila e as pessoas notam que h� mais seguran�a, mas, infelizmente, a tend�ncia � para piorar�.

                                                                                                                                        DN (27JAN2004)
�rea reservada para o posto
definitivo da GNR
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