Nova descarga t�xica no rio |
O rio de Alenquer foi, uma vez mais, alvo de descargas t�xicas, tendo a Direc��o Regional do Ambiente de Lisboa e Vale do Tejo (DRALVT), depois de informada pela c�mara municipal, feito o levantamento das amostras da �gua entretanto recolhidas para an�lise. A exemplo das vezes anteriores, indiv�duos n�o identificados aproveitaram as chuvas e o facto de as aguas do rio se apresentarem barrentas e com grande caudal para proceder �s descargas ilegais. Na tarde de 23 de Janeiro, os alenquerenses foram surpreendidos pela espuma branca que dominava o tro�o do rio que atravessa a sede de concelho, associada a um cheiro intenso a vinho. Os respons�veis municipais mandaram recolher amostras de �gua em v�rios pontos do rio, que foram entregues � DRALVT, e foi realizada uma inspec��o no tro�o entre o Jardim das �guas e a Quinta de Pancas. De acordo como presidente da C�mara de Alenquer, "pela observa��o feita no terreno, suspeita-se que a descarga tenha sido feita no local denominado Cruz do Bufo e que o produto derramado seja da lavagem de cisternas de transporte de vinho". �lvaro Pedro deu conhecimento �s autoridades competentes e apelou aos mun�cipes para colaborarem na descoberta e puni��o dos respons�veis. Tamb�m os vereadores Nandin de Carvalho e Vasco Miguel, do PSD, denunciaram, em nota distru�da � comunica��o social, "mais este atentado ecol�gico e ambiental, que se processa sistematicamente na sequ�ncia da maior pluviosidade e do aumento do caudal do rio, que assim dissimula aquele acto criminoso". � semelhan�a do que aconteceu nas descargas de 6 de Outubro do ano passado, que ter�o originado "uma evidente mortandade de peixes", os autarcas social-democratas prometem apresentar uma queixa-crime na Procuradoria-Geral da Rep�blica e junto do Tribunal de Alenquer. DN (27JAN2002) |
CRIME AMBIENTAL |
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