Termoel�ctrica com futuro condicionado |
INFRA-ESTRUTURAS |
A entrada em funcionamento da nova Termoel�ctrica do Ribatejo (TER), que est� prevista j� para o final deste ano, pode envolver impactes ao n�vel de duas infra-estruturas importantes que est�o projectadas para o concelho de Alenquer: a A10 (Bucelas/Carregado/IC3) e o aeroporto internacional da Ota. O problema � que, se a Brisa optar pelo corredor Sul da A10, para travessia do Tejo na zona da antiga central do Carregado onde se est� a desenvolver a TER, as linhas de distribui��o de energia a partir da nova central, constantes do projecto, ter�o que ser suportadas por torres de 75 metros de altura. Em virtude desta op��o, a ANA - Aeroportos e Navega��o A�rea, nos termos da discuss�o j� encetada com os respons�veis da nova central, aceita temporariamente o tamanho das torres de transporte de energia, com a condi��o de quando o aeroporto da Ota entrar em funcionamento, serem redimensionadas para uma altura m�xima de 35 metros. S� que, por sua vez, esta situa��o n�o parece compat�vel com a passagem na zona da auto-estrada, onde as torres correm o risco de ficarem junto ao tabuleiro da ponte. A alternativa poder� ser ent�o uma rede subterr�nea, o que implica o aumento do pre�o da constru��o da rede em mais de vinte vezes comparativamente a uma rede a�rea, de acordo com uma fonte especializada ouvida pelo jornal Nova Verdade. Certo � que, se a Brisa vier a optar pelo corredor Norte da A10, no �mbito da escolha definitiva do tra�ado da auto-estrada decorrente do respectivo estudo de impacte ambiental - o que, segundo as informa��es mais recentes, se perspectiva pouco prov�vel -, o problema suscitado pela necessidade de elevar as torres de transporte de energia aos 75 metros de altura seria evitado. Devido � sua import�ncia no contexto da zona de influ�ncia do futuro aeroporto internacional da Ota, o projecto de execu��o da TER continua a ser acompanhado e discutido com particular aten��o com a ANA. O primeiro dos tr�s grupos de produ��o da TER dever� entrar em funcionamento pleno at� ao final deste ano, dois meses antes do prazo inicialmente previsto. Quando estiver conclu�da, no segundo semestre de 2006, esta nova termoel�ctrica representar� um investimento de 675 milh�es de euros do Grupo EDP, sendo que os tr�s grupos de produ��o projectados assegurar�o o equivalente a 18 por cento do actual consumo de energia em Portugal. |
G�s natural reduz impacte ambiental Esta nova central de cilo combinado a g�s natural pretende dar resposta ao previs�vel crescimento de consumo de energia el�ctrica na pr�xima d�cada. De acodo com o Grupo EDP, dever� ser �uma das centrais mais competitivas do mercado interno de electricidade da Uni�o Europeia�, beneficiando da mais avan�ada tecnologia para a produ��o t�rmica de electricidade. Esta tecnologia ambiental � apontada pelos respons�ves da EDP como �uma das grandes virtudes do projecto, visto que o g�s natural ser� a principal fonte ener�tica�. A elevada efici�ncia energ�tica atingida nas centrais de ciclo combinado � vista como �um garante adicional de emiss�es atmosf�ricas reduzidas�. |
DN (19NOV2003) |