PSD duvida da revis�o
do PDM de Alenquer
PROPOSTA
Casas paredes-meias com f�bricas, urbaniza��es sobredimensionadas e sem espa�os verdes  e torres habitacionais com bombas de gasolina � porta s�o �erros urban�sticos� que  afectam  a  qualidade  de vida  no  Carregado.   Por  isso,  agora  que  est�  em   revis�o  o  Plano  Director  Municipal  (PDM),  o PSD/Alenquer considera fundamental a c�mara avan�ar, �enquanto � tempo�, com a requalifica��o da mancha urbana da vila,  que   aponta   como   �exemplo   m�ximo   das   consequ�ncias   da   falta   de ordenamento�.

Pedro Moreira, presidente da comiss�o pol�tica concelhia social-democrata, afirmou-se particularmente preocupado com a situa��o ca�tica da zona industrial do Carregado, bem como de  todo  o  seu  tecido urbano, que, diz, merecem aten��o especial no  planeamento  para  os  pr�ximos  dez  anos,  a  fim  de �minimizar os efeitos dos erros urban�sticos cometidos nas �ltimas tr�s d�cadas�.

Para o l�der do PSD alenquerense, �casos como os das urbaniza��es dos Casais Novos, com vivendas de 250 mil euros metidas em parques industriais, e  da  Barrada / Sol  Carregado,  cujas  torres  de  12 andares configuram uma das maiores densidades populacionais  da  Europa,  n�o  podem  repetir-se�. Mais  do   que   isso,   �imp�e-se   requalificar  toda  a  zona,  redefinindo  os  per�metros  industriais  e privilegiando a constru��o de zonas verdes e de equipamento social�, diz Pedro Moreira.

O presidente da concelhia social-democrata refere n�o compreender �porque �  que   a   c�mara   n�o aproveitou o Polis (como fez a de Vila Franca de Xira) ou o Programa de Recupera��o de  Localidades Ribeirinhas do Tejo (como fizeram as de Cartaxo, Azambuja  e  Benavente)  para  requalificar  uma  vila que, nos anos 70, foi abandonada ao bet�o�.

Apesar de a arquitecta respons�vel pela revis�o do PDM legadamente lhe ter dado  conta  �que  n�o � poss�vel fazer muito pela zona em causa, pois est�  praticamente  arrumada�,  Pedro  Moreira  diz  crer que �ainda se podem minimizar  os  efeitos  negativos   do   desordenamento  existente,  criando �reas verdes, cancelando licen�as de constru��o e projectando melhores acessibilidades�.

Num plano mais alargado,  �a  gest�o  socialista  em  exerc�cio  na  c�mara  h�  28  anos  deve  alterar radicalmente a pol�tica seguida an�vel urban�stico, pois n�o tem tido coragem para travar determinados
lobbies�, conclui.
                                                                                                                                    DN (13AGO2003)
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