A C�mara de Alenquer prepara-se para concessionar, por um per�odo de 25 anos, o servi�o p�blico de abastecimento de �gua no concelho. Os respons�veis municipais real�am as vantagens do processo e asseguram que a popula��o n�o ver� a factura da �gua agravar-se, ao contr�rio do que sustenta a oposi��o comunista e social-democrata.
Baseada nas alegadas dificuldades da edilidade em fazer frente aos avultados investimentos em perspectiva para a moderniza��o da rede, que "tem vindo a dar sinais evidentes de degrada��o, com rupturas frequentes e dif�ceis de encontrar", a medida prev� que sejam afectas � concess�o todas as infra-estruturas e equipamentos que actualmente asseguram o abastecimento de �gua aos 16 mil clientes registados.
Tendo em conta que a autarquia "n�o se encontra dotada com o pessoal e o equipamento adequados e necess�rios ao funcionamento eficaz de um servi�o t�o importante, nomeadamente devido � dificuldade cada vez maior - resultante da impossibilidade pr�tica de ultrapassar os �ndices remunerat�rios fixados pelo Estado - em arranjar m�o-de�bra", o presidente da edilidade, �lvaro Pedro (PS), n�o tem d�vidas que "esta � a solu��o que melhor serve os interesses do munic�pio".
O autarca refuta os alertas lan�ados por PSD e CDU de que "quem vai pagar a factura � a popula��o, face aos inevit�veis prop�sitos lucrativos da empresa que vier a ganhar a concess�o".
Para que n�o restem d�vidas, o edil sublinha que "o caderno de encargos do concurso deixar� claro que as taxas e tarifas a praticar pela concession�ria passar�o por um acordo pr�vio com a c�mara e as actualiza��es ser�o feitas sempre com base nos �ndices de infla��o". �lvaro pedro diz ter conhecimento de que "existem v�rios concorrentes interessados".
DN (27NOV2001)
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