JANIRES MAGALHAES MANSO
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Se tivéssemos que resumir a vida, a obra e a história de Janires, apenas
diríamos: Simplicidade. Com a sua prematura (para nós) morte, num acidente de ônibus em Janeiro de
1988, numa viagem do Rio para Belo Horizonte, para onde se dirigia para
participar da programação SOM DO CÉU, ficou extremamente evidenciada essa
simplicidade após o seu enterro.
Seus irmãos e amigos, incluindo Paulinho Marotta, foram reunir os "pertences"
e os "bens" deixados por Janires, que naquela época era um dos mais bem
sucedidos e conhecidos músicos evangélicos brasileiros, e esses amigos
conseguiram a "proeza" de encontrar apenas pertences que mal encheram duas
malas. É claro, sem falar de seu violão, o seu grande companheiro e amigo
inseparável, ao lado da sua surrada e velha Bíblia.
Janires era assim, um homem tão simples, que no auge da carreira e do
reconhecimento público, e no auge do mega sucesso que era o Rebanhão, Janires
era capaz de todas as tardes, ir para o largo da Carioca (centro do RJ),
acompanhado apenas de uma caixinha de som, onde plugava seu violão e começava,
sem pretensão alguma, a cantar e a falar de Jesus, para todos os que ali
paravam. E nem dinheiro ele pedia ou aceitava, mas era pelo puro prazer, de
anunciar a volta de Cristo, que ele passava horas ali, ao vento, ao sol e a
chuva. Figura extremamente fácil de encontrar, Janires não dispensava participar da
vigília da Igreja Congregacional de Bento Ribeiro, no RJ, onde fazia e fez
maestrais apresentações. Deixou marcas, exemplos, mensagens e saudades.
Fonte: Pr. Léo Marcondes
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