Para Nada
R�gis Ant�nio Coimbra
11/11/1997, 04:46h A.M.
(extra�da da m�sica
para coro � capela "ParaNada")
Ser ou n�o ser
Ser ou n�o ser
ou morrer
sem porqu�
nem p'ra qu�
n�o ser nem poder
nem antes n�o ter nascido
n�o ser eu
n�o ser
n�o serei mais
Sim porque sim
n�o tem porqu�
ou por que n�o
nem por que sim ou por que n�o
Morrendo vou
envelhecer
me divertir
at� morrer
at� nem morrer
N�o me perguntes se vou chorar
N�o me perguntes se vou chorar
vou continuar
pedra
lama
espinho
sem parar
Vou discretamente no meu caminhar
o meu pensamento � continuar
N�o me perguntes por que andar
ou respirar
N�o me perguntes por
que eu te amo e quero tanto
ou por que inda n�o me matei
Quando
eu voltar ao p�
do qual eu vim
n�o vou respirar
nem pensar em ti
Vou gozar
Vou gozar
a vida que me resta
sem deixar de amar
ou sofrer
o que � tudo que eu posso
propor deixar
nos acontecer
pra costurar
o meu viver
em trapos
do mundo
que eu vivo
que sou
e qu'escondo
e mostro para ti
Eu quero amar-te
pois n�o me ag�ento
Vou te usar
porque n�o me bastarei
sozinho n�o sei o que fazer
Vou te usar
vou te amar
at� n�o te querer
sequer lembrar
Vou tecer
trapos do mundo
que eu vejo comigo
acontecer
sem mais
s�
para
ti
|