A 24 de julho de 2006, o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.327, instituindo o
DIA DO RADIALISTA, a ser comemorado no dia 7 de novembro, dia do nascimento do radialista e
compositor ARI BARROSO, homenageando todos os profissionais que tornam o rádio mais dinâmico e
interessante.
ARI BARROSO
Talento multiforme, Ari Evangelista Barroso, deixou um nome inesquecível no mundo do rádio, da televisão e
da música.
Nascido em Ubá, Minas Gerais, a 7 de novembro de 1903, Ari, quando jovem, dedicou-se à composição
musical.
Confiante em suas produções, ainda não divulgadas, deixou Minas e tentou sua sorte no meio artístico
carioca, onde fez relações que vieram a influir em seu destino.
Uma delas, a de Renato Murce que o aproveitou em seu programa “Hora de Outro Mundo”.
Nesta audição radiofônica ele revelou dentre outras, as suas qualidades de humorista, cuja verve se
entremostrou depois na produção de peças para o teatro de comédia e de revista, muito festejadas pelo
público.
No rádio, popularizou-se como locutor esportivo (1935) e apresentador de programa de calouros.
Escreveu, dirigiu e interpretou no radioteatro, nas novelas de rádio.
Dentre as suas atuações destacaram-se as que deu à Rádio Cruzeiro do Sul, à Rádio e à TV Tupi (1955).
Ari Barroso tinha um jeito cômico todo seu de acompanhar os lances de um jogo de futebol, qualidade que o
fazia querido das audiências, mesmo de pessoas indiferentes ao esporte da bola.
Ele formava parceria com outros autores na produção de peças teatrais e de músicas.
Tornou-se um dos maiores compositores da música popular brasileira.
Suas produções encontram eco nas editoras musicais, nas fábricas de discos, cujas edições tiveram uma
inusitada saída no mercado nacional e internacional.
Dentre as suas composições destacam-se: Aquarela do Brasil, Taboleiro da Baiana, Boneca de Pixe, Na
Baixa do Sapateiro, Risque, No Rancho Fundo (em parceria com Lamartine Babo).
Na política conseguiu expressiva votação dentre o eleitorado carioca, fazendo-se vereador pelo então
Distrito Federal.
Na vereança destacou-se pelo esforço que desenvolveu em prol da construção do Estádio do
Maracanã.
O rádio, a televisão e as gravadoras no país e no exterior -
principalmente nos Estados Unidos - prosseguem apresentando suas
produções, feitas por vezes em programas especiais exaltando a sua
memória e o seu valor, um dos mais altos na música, no teatro e no rádio
e TV.
Ari Evangelista Barroso faleceu no Rio de Janeiro em 1964.
Colaboração de Ivan Dorneles Rodrigues - PY3IDR
e-mail:[email protected]