Os primeiros momentos da história do rádio foram diferentes da situação atual. Eram clubes de aficionados e estudiosos do fenômeno da transmissão e da recepção de sinais.
As pessoas interessadas pagavam para pertencer a este clube e, assim, sustentavam as emissoras ou os grupos que se reuniam para ouvir ou para transmitir rádio. Era ao mesmo tempo, uma forma de passar o tempo.
Os receptores de rádio eram quase todos importados, ou então, feitos em casa. Durante um certo tempo eram utilizados receptores tipo "rádio galena". As estações eram muito poucas.
Muita coisa mudou a partir do momento, em 1931, quando foram alteradas as normas a respeito da exploração dos serviços de radiodifusão. Os clubes ou associações tornaram-se empresas e passaram a manter-se com a propaganda. Além disso, terminou a obrigação de registrar os receptores de rádio e pagar uma taxa de imposto, a exemplo do sistema europeu que até hoje vigora.
O sistema comercial de radiodifusão, sustentado pela propaganda comercial das firmas, foi inventado pelos americanos. No início, a tarefa era árdua e complexa, pois quase não havia receptores.
Foi David Sarnoff, o dono e presidente da RCA dos Estados Unidos, que resolveu fazer as duas coisas: instalar emissoras, fabricando os receptores. A moda pegou e o sistema espalhou-se por boa parte do mundo.
Colaboração de Ivan Dorneles Rodrigues - PY3IDR
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