Os elementos institucionais de uma Marca podem ser, eventualmente, aplicados a embalagens, que se dividem em 2 grandes grupos: as de consumo e as de transporte (fig.1) As embalagens servem para proteger, porém as de consumo desenvolvem uma relação afetiva com o consumidor.
As de consumo requerem um planejamento sofisticado, levando-se em conta o target, hábitos de consumo e a satisfação de desejos. Além de proteger e informar, a embalagem deve seduzir. Não é raro vermos em embalagens cenas do cotidiano, ou ideais que o consumidores perseguem, tais como corpos esbeltos e bonitos.Apelamos para abrir o apetite, abrir o olfato, desejarmos a brancura, a suavidade, enfim, a embalagem precisa "vender sozinha na prateleira o conteúdo que está dentro dela". Apelar para o emocional dos consumidores, entretanto, não é uma tarefa tão simples assim. As empresas de ponta investem pesquisas que levem a compreensão profunda da relação do consumidor com os produtos que ele elege para compor o seu mundo. Para ser eficiente nesta abordagem, é preciso conhecimento, saber os caminhos da psiquê do consumidor e o despertamento do seu emocional, como fez o designer do bronzeador da Coppertone. (fig.2)

Como está a comunicação do produto brasileiro?

Existe uma estreita relação entre cultura e a produção de manufaturados de um país, por exemplo, aItália é conhecida pela liberdade formal do seu design, a Alemanha pela qualidade técnica, o Japão pela sofisticação de suas linhas. Como está sendo visto o nosso produto nas prateleiras? Qual a nossa expresividade?

Qualidade e Coerência.
Além do fator econômico internacional de um país, o fator importante para a avaliação de uma embalagem é a sua unidade visual, i.e, coerência e consistência da comunicação com o conteúdo.
A qualidade de um produto garante o seu consumo, e devemos comunicar esse diferencial, para isso o governo cria órgãos, regulamentos e normas para que todos alcancem esse patamar e conquistem seus "selos de garantia". Veja Quadro1

Principais Processos Gráficos