Gestalt | Imagem | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Gestalt significa uma integra��o de partes em oposi��o � soma do "todo". | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
GESTALT APLICADA AO OBJETO: A PERCEP��O DAS PARTES E DO TODO |
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PREMISSA
A Gestalt afirma que n�o vemos partes isoladas, mas rela��es entre essas mesmas partes. Para a nossa percep��o, que � o resultado de uma sensa��o global, as partes s�o insepar�veis do todo e seriam outra coisa que n�o elas mesmas, fora desse todo. LEIS DA GESTALT |
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Unidades - O conjunto de mais de um elemento configurando o �todo�, a Gestalt. Uma ou mais unidades formais podem ser encontradas, tais como: linhas, planos, volumes, cores, texturas, dentre outros. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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A palavra gestalt tem origem alem� e foi rescrita pela primeira vez em 1523, com base naexpress�o B�blica "diante dos olhos, exposto aos olhares" [1]. encontrado em diversos vers�culos. Hoje adotada no mundo inteiro, significa um processo que busca explicar as sensa��es das forma ou configura��o. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A PSICOLOGIA DA FORMA | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Segrega��o - Capacidade perceptiva de separar, identificar ou destacar unidades em uma composi��o, ou em suas partes. Pode-se separar em uma ou mais unidades de acordo com suas semelhan�as e est�mulos visuais, ou crit�rios estabelecidos. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A Psicologia da Gestalt � uma das tend�ncias te�ricas mais coerentes e coesas da hist�ria da Psicologia. Seus articuladores se preocuparam em construir n�o s� uma teoria consistente, mas tamb�m uma base metodol�gica forte, que garantisse a consist�ncia te�rica. A Gestalt foi uma Escola � ou Linha de Pesquisa � de Pesquisa Experimental, que teve seu in�cio na Universidade de Frankfurt (1910), O substantivo alem�o �Gestalt� possui dois significados distintos: 1.a forma; 2. uma entidade concreta que possui entre seus v�rios atributos a forma. O termo "Gestalt" traduzido seria algo como �a boa forma�, no entanto n�o pareceu ser uma tradu��o adequada, por isso o termo na l�ngua original manteve-se. Ernst Mach (1838-1916), f�sico, e Chrinstiam von Ehrenfels (1859-1932), fil�sofo e psic�logo, desenvolviam uma psicof�sica com estudos sobre as sensa��es (o dado psicol�gico) de espa�o-forma e tempo-forma (o dado f�sico) e podem ser considerados como os mais diretos antecessores da Psicologia da Gestalt. Max Wertheimer, Wolfgang K�hler e Kurt Koffka, baseados nos estudos psicof�sicos que relacionaram a forma e sua percep��o, constru�ram as bases de uma teoria eminentemente psicol�gica. Eles iniciaram seus estudos pela percep��o e sensa��o do movimento. Os Gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicol�gicos envolvidos na ilus�o de �tica, quando o est�mulo f�sico � percebido pelo sujeito com uma forma diferente do que ele � na realidade. � o caso do cinema. Uma fita cinematogr�fica � composta de fotogramas com imagens est�ticas. O movimento que vemos na tela � uma ilus�o de �tica causada pelo fen�meno da p�s-imagem retiniana (qualquer imagem que vemos demora um pouco para se 'apagar' em nossa retina). As imagens v�o se sobrepondo em nossa retina e o que percebemos � um movimento. Mas o que de fato � projetado na tela � uma fotografia est�tica, tal como uma seq��ncia de slides. O princ�pio enunciado por Wertheimer sobre a organiza��o perceptiva demonstra que o olho humano tende a agrupar as v�rias unidades de um campo visual para formar um todo. Este princ�pio conceitua a vis�o como uma experi�ncia criativa,interativa, n�o como um simples ato de ver (Hurlburt, 1986). A Teoria da Gestalt busca explicar, atrav�s de experimentos visuais, o porque de algumas gestalten s�o mais fortes, e portanto mais agrad�veis do que outras, e principalmente os fatos psicol�gicos da percep��o da forma. |
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Unifica��o - Quando h� coer�ncia formal da linguagem visual, ou quando percebemos um estilo formal em rela��o �s partes ou o todo de uma imagem. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fechamento - Tend�ncia ao fechamento da forma (exemplo da circunfer�ncia fig.B) que busca completar os elementos, para garantir sua compreens�o. Foi constatada uma tend�ncia natural de unir os intervalos e estabelecer liga��es entre as partes de uma gestalten. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Boa Continuidade
- Parte do princ�pio que as partes sucedem-se umas as outras com coer�ncia. Sem quebras bruscas e ou interrup��o de sua fluidez visual. Buscamos a estabilidade visual espontaneamente.
O princ�pio da Gestalt da "boa continuidade" diz que os elementos gr�ficos que sugerem uma linha visual cont�nua tendem a agruparem-se. Mais ainda, padr�es visuais com boa continuidade podem sugerir ao observador que o padr�o continua al�m do fim do padr�o propriamente dito. Ou seja, n�s mentalmente "completamos" ou "pintamos" o restante do padr�o. |
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Proximidade - Elementos pr�ximos tendem a serem vistos juntos, e conseq�entemente sugerem participar de um mesmo todo. Quanto mais curta a dist�ncia entre as partes, mais unifica��o se d�. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Semelhan�a - Igualdade de forma ou cor nos conduz a perceber uma mesma unidade. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Pregn�ncia da Forma - A Lei b�sica da Gestalt � explicada: Quanto melhor for a organiza��o visual da gestalten (forma), facilitando a compreens�o da linguagem visual, isto �, rapidez de leitura ou interpreta��o, maior ser� seu grau de pregn�ncia. E vice-e-versa. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
[1] B�blia On-Line [2] Ying/Yang desenhado pelo Instituto de Gestalt de Houston (1970) Bibliografia: GOMESF�, Jo�o. Gestalt do Objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma. Editora: Escrituras, 2000. PENNA, A. G. Hist�ria da psicologia: apontamentos sobre as fontes e sobre algumas das figuras mais expressivas da psicologia na Cidade do Rio de Janeiro,. Rio de Janeiro: ISOP, 1987 ___________ . Introdu��o ao gestaltismo. Rio de Janeiro: Imago, 1999. |
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