TEXTO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

PROF.ADHEMAR BERNARDES ANTUNES

TEMA XXIX

A GUERRA FRIA

 

A GUERRA FRIA

A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível. Com essa frase, o pensador Raymond Aron definiu o período em que a opinião pública mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre os Estados Unidos e a União Soviética.

A paz era impossível porque os interesses de capitalistas e de comunistas eram inconciliáveis por natureza. E a guerra era improvável porque o poder de destruição das superpotências era tão grande que um confronto generalizado seria, com certeza, o último.

Hoje, podemos ver isso claramente. Mas, na época, a situação se caracterizava como o "equilíbrio do terror".

 

QUANDO COMEÇOU E QUANDO TERMINOU A GUERRA FRIA

Não existe um consenso sobre a data exata do início da Guerra Fria. Para alguns estudiosos, o marco simbólico foi a explosão nuclear sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945.

Outros acreditam que seu início data de fevereiro de 1947. Foi quando o presidente norte-americano Harry Truman lançou no Congresso dos Estados Unidos a Doutrina Truman, que previa uma luta sem tréguas contra a expansão comunista no mundo.

E há também estudiosos que lembram a divisão da Alemanha em dois Estados, em outubro de 1949. O surgimento da Alemanha Oriental, socialista, estimulou a criação de alianças militares dos dois lados, tornando oficial a divisão da Europa em dois blocos antagônicos. Poderia ser esse o marco inicial da Guerra Fria.

Não há consenso também sobre quando terminou a Guerra Fria. Alguns historiadores acreditam que foi em novembro de 1989, com a queda do Muro de Berlim, um dos grandes símbolos do período de tensão entre as superpotências.

Nessa mesma perspectiva, o marco final da Guerra Fria poderia ser a própria dissolução da União Soviética, em dezembro de 1991, num processo que deu origem à Comunidade dos Estados Independentes.

E outros analistas, ainda, consideram que o período terminou não em dezembro, mas em fevereiro de 1991, quando os Estados Unidos saíram da Guerra do Golfo como a maior superpotência de uma nova Ordem Mundial.

"Quando se tenta delimitar os marcos da Guerra Fria, as pessoas escolhem datas que

enfatizam aquilo que lhes parece ser o mais importante. Por exemplo, aqueles que acham que a questão nuclear é o principal, dirão que a Guerra Fria começou em 1945, com Hiroshima e Nagasaki, e terminou em 72, com os acordos do Salt-1

Para aqueles que acham que o principal foi a relação entre os blocos, os marcos serão, provavelmente, a Doutrina Truman, em 1947, e a queda do Muro de Berlim, em 1989.

Mas a Guerra Fria foi muito mais do que apenas uma disputa armamentista ou geopolítica. Ela teve uma importante dimensão cultural, que colocou em movimento um jogo simbólico do Bem contra o Mal

Ela mexeu com a imaginação das pessoas, criou e reforçou preconceitos, ódios e ansiedades. Nesse sentido mais amplo, dois marcos parecem ser mais adequados quando se trata de dar à Guerra Fria o seu conteúdo simbólico mais abrangente: o seu início foi a conquista de um novo poder, a bomba atômica, e o seu fim foi a Guerra do Golfo, quando os Estados Unidos escolheram outros símbolos do Mal para ocupar o lugar que antes pertencia ao comunismo, como o chamado fanatismo islâmico ou o narcotráfico." (José Arbex - Jr.jornalista)

 

SOCIALISMO E CAPITALISMO: DOIS IDEAIS DE FELICIDADE

A Guerra Fria se manifestou em todos os setores da vida e da cultura, representando a oposição entre dois ideais de felicidade: o ideal socialista e o ideal capitalista.

Os socialistas idealizavam uma sociedade igualitária. O Estado era o dono dos bancos, das fábricas, do sistema de crédito e das terras, e era ele, o Estado, que deveria distribuir riquezas e garantir uma vida decente a todos os cidadãos.

Para os capitalistas, o raciocínio era inverso. A felicidade individual era o principal. O Estado justo era aquele que garantia a cada indivíduo as condições de procurar livremente o seu lucro e construir uma vida feliz.

A solução dos problemas sociais vinha depois, estava em segundo plano. É por isso que a implantação de um dos dois sistemas, em termos mundiais, só seria viável mediante o desaparecimento do outro.

Nenhum país poderia ser, ao mesmo tempo, capitalista e comunista. Esta constatação deu origem ao maior instrumento ideológico da Guerra Fria: a propaganda.

 

A FORÇA DA PROPAGANDA

A partir do final dos anos 40 e nas décadas de 50 e 60, o mundo foi bombardeado com imagens que tentavam mostrar a superioridade do modo de vida de cada sistema. Para ridicularizar o inimigo, os dois lados utilizavam muito a força das caricaturas. A propaganda serviu para consolidar a imagem do mundo dividido em blocos.

A novidade era o surgimento do bloco socialista na Europa, formado pelos países com governos de orientação marxista: Alemanha Oriental, Polônia, Checoslováquia, Hungria, Romênia, Iugoslávia, Albânia e Bulgária.

No mundo ocidental, os capitalistas procuravam mostrar que do seu lado a vida era brilhante. As facilidades tecnológicas estavam ao alcance de todos. Os cidadãos comuns possuíam carros e bens de consumo, tinham liberdade de opinião e de ir e vir. Segundo a propaganda ocidental, a vida no lado socialista, retratada em diversos filmes de Hollywood, era triste e sem brilho, controlada pela polícia política e pelo Partido Comunista.

No mundo socialista, as imagens mostravam exatamente o contrário. A vida no socialismo era alegre e tranqüila. Os trabalhadores não precisavam se preocupar com emprego, educação e moradia. Tudo era garantido pelo Estado. A cada dia, as novas conquistas tecnológicas, especialmente na área militar e espacial, mostravam a superioridade do socialismo. A propaganda socialista mostrava, ainda, o mundo ocidental como decadente e individualista, onde o capitalismo garantia, para alguns, uma vida confortável. E para a maioria, uma situação de miséria, privações e desemprego.

 

O MUNDO EM PERIGO: ARMAMENTISMO E CORRIDA ESPACIAL

A guerra da propaganda ganhou ainda mais impulso com o acirramento da corrida armamentista, nos anos 50. A corrida teve início com a explosão das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, em 1945.

Quatro anos depois, em 49, foi a vez de a União Soviética anunciar a conquista da tecnologia nuclear.

Foi o mesmo ano da criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN. A resposta viria em 1955, quando a União Soviética construiu sua própria aliança, o Pacto de Varsóvia. As superpotências passaram a acumular um poder nuclear capaz de aniquilar o planeta em instantes.

Um componente fundamental da corrida armamentista foi a disputa pelo espaço. Em 1957, os soviéticos colocaram em órbita da Terra o primeiro satélite construído pelo homem, o Sputnik-1.

Em 1961, os soviéticos fariam uma nova demonstração de avanço tecnológico: lançaram o foguete Vostok, a primeira nave espacial pilotada por um ser humano. O jovem cosmonauta Yuri Gagarin viajou durante cerca de 90 minutos em órbita da Terra, a uma altura média de 320 quilômetros.

Os Estados Unidos reagiram. Num histórico discurso em maio de 1961, o presidente John Kennedy prometeu que, em menos de 10 anos, um astronauta norte-americano pisaria o solo da Lua. Toda a estrutura tecnológica e científica foi direcionada para o programa espacial. Cumprir a promessa de Kennedy era mais do que um desafio científico: era um compromisso político.

Em 20 de julho de 1969, o grande momento: o astronauta Neil Armstrong, comandante da missão Apollo-11, e o piloto Edwin Aldrin pisam o solo lunar. A conquista norte-americana foi transmitida ao vivo pela TV, e acompanhada por mais de 1 bilhão de pessoas no mundo todo.

É claro que a corrida espacial tinha também, desde o começo, um significado militar. Se um foguete podia levar ao espaço uma cachorrinha como a Laika, sem dúvida poderia transportar equipamentos bem menos inofensivos, como ogivas nucleares. A combinação da tecnologia nuclear com as conquistas espaciais colocou o mundo na era dos mísseis balísticos intercontinentais. Um míssil disparado em Washington, por exemplo, poderia atingir Moscou em cheio em apenas 20 minutos.

O aperfeiçoamento constante das armas acentuou a corrida armamentista. A conquista sistemática de novas tecnologias, nos dois blocos, incentivou o desenvolvimento de um ofício milenar: a espionagem.

 

CIA VERSUS KGB

A espionagem foi um dos aspectos da Guerra Fria mais explorados pelo cinema. O espião mais famoso das telas, James Bond, criado por um ex-agente do serviço secreto britânico, Ian Fleming, vivia aventuras glamourosas e bem distantes da realidade.

No mundo real, as duas grandes agências de espionagem, a KGB soviética e a CIA americana, treinavam agentes para atos de sabotagem, assassinatos, chantagens e coleta de informações. Nos dois lados criou-se um clima de histeria coletiva, em que qualquer cidadão poderia ser acusado de espionagem a serviço do inimigo.

Na União Soviética, Stalin contribuiu para esse clima, confinando muitos de seus adversários em campos de concentração na Sibéria. Nos Estados Unidos, o senador anticomunista Joseph McCarthy promoveu uma verdadeira caça às bruxas, levando ao desespero inúmeros intelectuais e artistas de Hollywood, acusados de colaborar com Moscou.

Um dos momentos dramáticos da história da espionagem na Guerra Fria aconteceu em 1962. O presidente americano, John Kennedy, reagiu duramente contra a iniciativa soviética de instalar uma plataforma de mísseis em Cuba. Chegou a advertir o líder soviético Nikita Khruschev de que usaria armas nucleares se fosse necessário. Depois de três semanas, a União Soviética recuou. Durante esse tempo, o mundo viveu o pavor de um confronto nuclear entre as superpotências

 

O TERRORISMO GANHA FORÇA

O clima de terror que pairava no mundo não era simples paranóia. Nada disso. Havia realmente a sensação que a vida humana poderia deixar de existir de um momento para outro, se um dos lados apertasse o célebre "botão vermelho".

Nesse clima, o diálogo político foi bastante prejudicado. Era difícil falar em negociações de paz com os dois blocos apontando mísseis um para o outro. Esse equilíbrio baseado na força contribuía para aumentar o descrédito dos políticos junto à opinião pública.

Na época da Guerra Fria, a falta de confiança na classe política era problemática. O ambiente internacional, contaminado pelo relacionamento pouco amistoso entre as superpotências, contribuía para a expansão de um dos maiores obstáculos à paz no mundo: o terrorismo.

O uso da força e o terror estão presentes em todo o século XX. Mas, foi no período da Guerra Fria que se multiplicaram as ações de grupos radicais. Organizações antigas, como o grupo basco ETA e o IRA, Exército Republicano Irlandês, intensificaram suas atividades.

No Oriente Médio, a OLP, Organização para a Libertação da Palestina, surgiu em 64 e centralizou as atividades de diversos grupos radicais palestinos.

Nos anos 70, as Brigadas Vermelhas, na Itália, e o grupo Baader-Meinhof, na Alemanha, formados por estudantes e intelectuais, praticaram atentados desvinculados de compromissos políticos ou ideológicos.

O terrorismo assustou muito os países da Europa nos anos 70. Diante do terror não há países atrasados ou adiantados, fortes ou fracos. Todo o planeta sente a mesma insegurança sob o fantasma constante de bombas lançadas contra pessoas inocentes.

O fato de o terrorismo atingir em cheio os países desenvolvidos deixava temporariamente em segundo plano uma visão imperialista muito utilizada pelas superpotências nos anos 60, que dividia o planeta em Primeiro Mundo e Terceiro Mundo.

O termo "Terceiro Mundo", surgido nos anos 40, designa um conjunto de mais de cem países da África, Ásia e América Latina que não faz parte do grupo de países industrializados do Primeiro Mundo, e nem do grupo de países socialistas do Segundo Mundo.

Com o tempo, no entanto, os termos "Primeiro Mundo" e "Terceiro Mundo", passaram a ser empregados como um conceito econômico, dividindo o planeta em grupos de países ricos e pobres. Foram justamente os países ricos da Europa o cenário principal da Guerra Fria, por razões de natureza histórica e geográfica.

Mas as outras regiões do planeta foram incluídas no xadrez das superpotências por conta da própria lógica do jogo, que previa a destruição completa de um dos dois jogadores.

 

A GUERRA FRIA NA ÁSIA

Uma dessas regiões, a Ásia, entrou de forma espetacular nesse contexto. Foi em 1949, quando o líder comunista Mao Tsé-tung tomou o poder na China, um país que na época contava 600 milhões de habitantes. O comunismo chinês alterou o equilíbrio geopolítico no continente asiático.

A revolução de Mao Tsé-tung encorajou a Coréia do Norte a atacar a Coréia do Sul, em 1950.

A guerra, que teve a intervenção militar dos Estados Unidos, durou 3 anos e causou a morte de mais de dois milhões de pessoas.

Na época, a Índia, que havia conquistado sua independência em 1947, mantinha-se neutra, sem aderir a nenhum dos grandes blocos econômicos.

Em 1954, foi a vez de a França sofrer uma derrota humilhante na Ásia, durante a Guerra da Indochina. A vitória do líder comunista vietnamita Ho Chi Min consolidou a formação do Vietnã do Norte e aumentou a preocupação dos Estados Unidos com o rumo político dos países do sudeste asiático.

Alarmado com a expansão comunista na região, o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, envolveu seu país na Guerra do Vietnã, em 1960. Depois de treze anos de batalhas, a maior superpotência do planeta seria derrotada por soldados pobremente armados e por guerrilheiros camponeses munidos de facas e lanças de bambu.

Os Estados Unidos perderam a guerra não pelas armas, mas pela falta de apoio da opinião pública de todo o mundo, em particular da americana.

A oposição à Guerra do Vietnã foi uma das bandeiras dos jovens no final dos anos 60, quando explodiram, nos dois blocos, movimentos por liberdade e democracia.

No lado ocidental, em 1968, os jovens saíram às ruas em Paris e em outros centros importantes, como Londres e São Francisco. No Brasil, os protestos foram principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Todas essas manifestações culminaram num grande evento pacifista, contra a Guerra do Vietnã e o racismo: o Festival de Woodstock, realizado numa fazenda no estado de Nova York, em agosto de 69.

No lado socialista, o movimento atingiu o auge com a Primavera de Praga, na antiga Checoslováquia, em 1968. A luta pela democracia naquele país foi duramente reprimida pelas forças do Pacto de Varsóvia.

 

BIBLIOGRAFIA

 

ALLARD, Michel & LEFEBVRE, André. "A História e seu ensino". Coimbra: Almedina, 1976.

 

BARROS, Edgar de. "A Guerra fria". São Paulo/Campinas: Atual/Unicamp, 1984.

 

PEDRO, Antonio. "A Segunda guerra mundial". São Paulo/Campinas: Atual/Unicamp, 1985.

 

CAMARGO, Dulce M. P. & ZAMBONI, Ernesta. "A criança, novos tempos, novos espaços: a história e a geografia na escola. Em aberto". Brasília, v.7, n.37, jan./mar.1988.

 

FENELON, Déa. "A Guerra fria". São Paulo: Brasiliense, 1984. (Tudo é História, 64)

 

NEVES, Maria A. Mamede. "Ensinando e aprendendo história". São Paulo: E.P.U., 1985.

 

PEDRO, Antonio. "A Segunda guerra mundial". São Paulo/Campinas: Atual/Unicamp, 1985.

 

PENTEADO, Heloísa Dupas. "Metodologia do ensino de história e geografia". São Paulo: Cortez, 1990.

 

 

 

FILMOGRAFIA

 

 

* "Apocalypse Now " (Apocalypse Now, EUA, 1979) Direção: Francis Ford Coppola. Elenco: Marlon Brando, Martin Sheen, Robert Duvall.

 

* "A Arena da Morte" (The Arena Murder, Israel, 1996) Direção: Amos Gitai. Elenco: Lea Rabin, Aviv Geffen, Samuel Calderon.

 

* "Através das Oliveiras " Zire Darakhatan Zeyton, Irã, 1994) Direção: Abbas Kiarostami. Elenco: Mohamad Ali Keshavarz, Farhad Kheradmand, Zarifeh Shiva.

 

* "Cabra Marcado Para Morrer "(Brasil, 1984) Direção: Eduardo Coutinho. Documentário.

 

* "Corações e Mentes" (Hearts and Minds, EUA, 1974) Direção: Peter Davies. Documentário.

 

* "Daqui a Cem Anos" (Thing to Come, Inglaterra, 1936) Direção: William Cameron Menzies. Elenco: Raymond Massey, Edward Chapman, Ralph Richardson.

 

* "O Dia Seguinte" (The Day After, EUA, 1983) Direção: Nicholas Meyer. Elenco: Jason Robards, JoBeth Williams, Steve Guttenberg.

 

* "Doutor Jivago" (Doctor Zhivago, EUA, 1965) Direção: David Lean. Elenco: Omar Sharif, Julie Christie, Geraldine Chaplin.

 

* "Em Nome do Pai" (In the Name of the Father, Irlanda/Inglaterra/EUA, 1993) Direção: Jim Sheridan. Elenco: Daniel Day-Lewis, Emma Thompson, Pete Postlethwait.

 

* "Encouraçado Potemkin" (Bronenosets Potymkin, URSS, 1925) Direção: Sergei M. Eisenstein. Elenco: Alexander Antonov, Vladimir Barsky, Grigori Alexandrov.

 

* "Guantanamera" (Guantanamera, Cuba/Espanha, 1994) Direção: Tomás Gutiérrez Alea, Juan Carlos Tabío. Elenco: Carlos Cruz, Mirtha Ibarra, Jorge Perugorría.

 

* "A Hollywood Vermelha" (Red Hollywood, EUA, 1995) Direção: Thom Andersen e Noël Burch. Documentário.

 

* "Jango" (Brasil, 1984) Direção: Sílvio Tendler. Documentário.

 

* "Lucia" (Lucia, Cuba, 1969) Direção: Humberto Solas. Elenco: Ramón Brito, Adela Legra, Adolfo Llauradó.

 

* "Missing - O Desaparecido" (Missing, EUA, 1982) Direção: Costa-Gavras. Elenco: Jack Lemmon, Sissy Spacek, Melanie Mayron.

 

* "The Monkey Kid - Os Filhos da Revolução" (The Monkey Kid, China/EUA, 1995) Direção: Xiao-Yen Wang. Elenco: Di Fu, Fang Shu, Guang Yang.

 

* "A Pequena Vera" (Malenkaya Vera, URSS, 1988) Direção: Vassili Pitchul. Elenco: Natalya Begoda, Andrei Sokolov, Lyudmila Zaitseva.

 

* "O Poder de Um Jovem" (The Power of One, EUA/França/Alemanha, 1992) Direção: John G. Avildsen. Elenco: Stephen Dorff, Morgan Freeman, Armin Mueller-Stahl.

 

* "Sarafina!" (Sarafina!, África do Sul, 1992) Direção: Darrell James Roodt. Elenco: Leleti Khumalo, Whoopi Goldberg, Miriam Makeba.

 

* "007 Contra o Satânico Dr. No" (Dr. No, Inglaterra, 1962) Direção: Terence Young. Elenco: Sean Connery, Ursula Andress, Joseph Wiseman.

 

* FONTE: www.tvcultura.com.br/aloescola/historia

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