SÍNTESE DE HISTÓRIA DO BRASIL-COLÔNIA

PROF. ADHEMAR BERNARDES ANTUNES

TEMA IV.

ECONOMIA COLONIAL BRASILEIRA

INTRODUÇÃO

· A colonização do Brasil apresentou-se como uma vasta empresa comercial para explorar

recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu.

· O Brasil era uma Colônia de Exploração.

· Dentro desse enfoque, teve início a vida econômica da Colônia, com a exploração do pau

-brasil.

· Após o descobrimento do Brasil, Portugal não tinha condições para explorá-lo, pois na

ocasião vinha auferindo grandes lucros no comércio com as Índias.

· Assim, durante os trinta primeiros anos após o descobrimento, limitou-se a mandar algumas

expedições exploradoras, que encontrou no litoral do território a única riqueza da terra, o pau

-brasil, madeira semelhante a outra já conhecida, de que se extraía uma matéria corante

vermelha, empregada na tinturaria, na indústria de tecelagem da lã da Europa.

 

CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ECONOMIA COLONIAL

· Diante do tipo de colonização desenvolvida por Portugal no Brasil, concluímos que o Brasil

era uma Colônia de Exploração, apresentando as seguintes características:-

· ECONOMIA DE EXPORTAÇÃO OU REFLEXA

· O Brasil produzia os produtos que iriam complementar a economia da metrópole, ou

seja, de Portugal;

· A Colônia caracterizava-se como dependente e especializada em produtos tropicais,

como o açúcar, o tabaco, o algodão, etc.; alimentos; matérias primas e minérios que se

destinavam a Portugal.

· Foi uma economia predatória, altamente desgastante em relação aos recursos naturais

da Colônia.

· Em relação às técnicas agrícolas rudimentares, esgotaram os solos, principalmente

através do uso da técnica da coivara ou queimada.

· MONOCULTURA

· A produção agrícola baseava-se na produção de um único produto, na propriedade especializada na produção em larga escala de produtos tropicais destinados às exportações.

· LATIFÚNDIO

· A grande propriedade, a Sesmaria dos portugueses, dominante em todo o território brasileiro, abrigava a produção agrícola.

· Na Bahia e Pernambuco, eram as sesmarias, onde se instalaram os Engenhos,

correspondendo à grande propriedade agrícola especializada na produção do açúcar, lembra a atual "plantation", com mão-de-obra nativa, técnicas avançadas de agricultura

e alta produtividade, como a das Antilhas, no Caribe, que produzem tabaco, cana

de açúcar e algodão.

· MÃO-DE-OBRA ESCRAVA

· A mão de obra escrava predominou no Brasil Colônia:-

· MÃO-DE-OBRA ESCRAVA INDÍGENA:

· Caçados pelos bandeirantes nas Missões do Guaíra e do Tape, os índios se constituíram no escravismo vermelho, mais barato e utilizado nas propriedades agrícolas mais pobres do Nordeste, acusando baixa produtividade.

Os índios, no geral, provinham das Missões jesuíticas do Tape e do Guaíra,

capturados pelos bandeirantes eram trazidos para São Vicente e embarcados para

os portos do Recife e Salvador, onde eram vendidos aos produtores de açúcar.

· Foi extinta em 1758, por decreto do Marquês de Pombal.

· MÃO-DE-OBRA ESCRAVA NEGRA:

· Caracterizada como imigração forçada da África para o Brasil, procediam do

noroeste, sudoeste e sudeste da África;

· Tribos inteiras eram capturadas pelas tribos do litoral que lhes faziam guerra,

utilizando-se de armas fornecidas pelos traficantes, trazendo-os acorrentados para

o litoral, onde eram trocados, principalmente por aguardente e fumo com

os comerciantes negreiros das mais diversas origens e embarcados para as

Colônias portuguesas, espanholas, inglesas, francesas ou holandesas;

Os escravos que vieram para o Brasil procediam de tribos das nações africanas

dos Bantos, originários de Angola e Moçambique, dos Sudaneses e dos Sudaneses

-muçulmanos, originários do Noroeste da África;

· A escravidão negra foi adotada com sucesso, inicialmente nas ilhas

atlânticas portuguesas, desde o século XV;

· As primeiras levas de escravos africanos chegaram ao Brasil, na década de 1530;

· O tráfico negreiro iniciou-se em 1550, com a agricultura da cana de açúcar

em Pernambuco e Bahia e se estendeu até 1888, na época da lavoura de café;

· Segundo dados históricos, constituíram-se numa população de aproximadamente

3.500.000 pessoas, correspondendo a verdadeira força de trabalho do país.

PRINCIPAIS PERÍODOS ECONÔMICOS DO BRASIL COLONIAL

PAU-BRASIL

· Conhecido como Ibirapitanga, madeira vermelha, pelos indígenas

· Levado pela primeira vez para a Europa com a primeira expedição exploradora de Gaspar de Lemos, em 1501;

· Foi considerado monopólio real;

· Assim o Governo de Portugal, sem condições de exploração, adotou o Sistema

de arrendamento, passando a assinar com Empresas particulares contratos de concessão para

a exploração do pau-brasil em determinados trechos da costa brasileira, determinando

uma série de condições, sendo que a principal era o pagamento do quinto da madeira extraída

e o desembarque no porto de Lisboa;

· Fernão de Noronha foi o primeiro arrendatário de exploração, arrendando por 3 anos,

de 1502 até 1505 e, depois prorrogado até 1509; Mas houve vários arrendatários;

· Encontrava-se pau-brasil no litoral brasileiro, em sua mata atlântica, desde o Rio de Janeiro

até o Rio Grande do Norte

· Na extração do pau-brasil era utilizado o índio, como mão-de-obra livre, e através

do escambo;

· O índio era encarregado da extração das toras de madeira, em troca das quais recebia

objetos que lhe atraia a atenção e o seduzia, eram bugigangas ou quinquilharias; era o

escambo, operando trocas do serviço do índio por objetos de pouco valor;

· Derrubada a árvore, tiravam a casca, ficando o âmago vermelho, partiam o tronco

em pedaços, carregavam para as feitorias depositando-os em seu armazém, de onde

eram retirados e embarcados para Portugal;

· O pau-brasil foi explorado economicamente para extrair tinta vermelha até o século XIX,

quando se passou a produzir as anilinas artificiais quimicamente, em laboratórios e indústrias.

AÇÚCAR

· Originário do Oriente, introduzido na Sicília (Itália), no século XIII;

· Portugal iniciou plantações de cana de açúcar nas ilhas atlânticas (Madeira e São Tomé),

no século XV;

· O açúcar tinha alto valor comercial no mercado europeu;

· Foi introduzido no Brasil, em 1532, por Martim Afonso de Souza, em São Vicente;

· O sistema de Capitanias incentivou a cultura da cana: Pernambuco e São Vicente,

com Engenhos particulares;

· O Governo Geral criou os engenhos reais na Bahia;

· A distribuição do açúcar na Europa era feita pelos holandeses que o refinavam, embalavam

e vendiam a todos mercados;

· A partir de 1580, o açúcar alcançou grande importância comercial, o que acabou causando

as invasões holandesas;

· A agricultura da cana exigia grandes propriedades (Latifúndios), grandes capitais

e necessidade de grande número de trabalhadores;

· A produção de açúcar só seria justificável e rendosa em grandes quantidades, assim

a propriedade monocultural caracteriza a lavoura canavieira;

· O alto valor comercial do açúcar na Europa definiu a Economia reflexa, voltada

para o exterior, a economia de exportação;

· A grande propriedade (latifúndio) foi acompanhada no Brasil pela monocultura,

explicada pelas condições técnicas e humanas existentes;

· A propriedade monocultural é acompanhada pelo trabalho escravo;

· O branco, imigrante português, geralmente queria ser proprietário, e, não simples

trabalhador, assalariado. O uso da enxada é por ele desprezado, embora o fizesse em suas

terras de origem;

· A escravidão indígena foi a solução, mostrando-se negativa (nomadismo, cultura inferior,

pouca resistência física ao trabalho agrícola sedentário) – de uso comum nas zonas

açucareiras mais pobres, sem condições para comprar o escravo negro – abastecidas por

São Paulo e o bandeirismo de apresamento;

· O negro utilizado pelos portugueses desde o século XV em Portugal e nas ilhas atlânticas

(Madeira e Cabo Verde) substituiu com vantagem o índio, no trabalho escravo;

· Engenho compreendia, na época, as grandes extensões de terra, a cultura da cana-de

-açúcar, os engenhos de açúcar e de aguardente, a casa grande e a senzala;

· O elemento central do Engenho era a fábrica de açúcar, propriamente dita, o Engenho, sob

a direção do proprietário ou de um feitor;

· Na cultura da cana de açúcar apareceu ainda outro elemento social, o colono;

· O colono podia alugar terras de um grande proprietário (Senhor de Engenho), e, em troca,

deveria moer sua cana no engenho do Senhor

. · A produção era dividida, cabendo ao lavrador 50% do açúcar extraído, do qual deveria pagar 5% a 20% pelo aluguel das terras – foram as Fazendas Obrigadas;

· Outros colonos eram proprietários de terras, em geral pequenas propriedades (minifúndios).

· Não possuíam engenho. Moíam a cana de açúcar no moinho do Senhor, em meação;

· O ENGENHO

· Elemento típico da paisagem do Nordeste Colonial:

· O engenho, unidade industrial, era constituído de: Moenda que era o espremedor de cana,

Caldeira, que fornecia o calor necessário para o caldo ser purificado e a Casa de Purgar,

onde se completava a purificação, em tachos de cobre e fogo brando, onde era dado o ponto

de açúcar;

· Outras dependências do Engenho, que era a propriedade canavieira são: a Casa Grande,

residência do Senhor de Engenho, Senzala, a casa dos escravos, Engenhocas ou Molinetas,

instalações rudimentares que produziam aguardente ou pinga, instalações acessórias,

como oficinas, estrebarias, depósitos, etc.;

· As terras do engenho eram utilizadas, principalmente, para a cultura da cana de açúcar

e pequena parte era reservada para pastagens dos animais de trabalho e para o cultivo

de culturas de subsistência;

· A aguardente era utilizada, principalmente, no escambo, ou seja, troca comercial

de escravos na África.

. · Também era produzida em pequenas propriedades rurais;

· Os dois núcleos de produção açucareira foram Pernambuco e Bahia, secundados por

São Vicente;

· Até finais do século XVII, o Brasil foi o maior produtor mundial de açúcar, quando

foi superado pelas Colônias da América Central e Antilhas holandesas.

ALGODÃO

· Produto nativo da América, utilizado pelos indígenas;

· Inicialmente, sua produção era utilizada na confecção de roupas dos escravos negros,

nos engenhos do Nordeste, Pernambuco e Bahia e em Minas Gerais;

· O algodão, mais tarde, foi produzido em grande escala e para exportação, durante o

século XVIII, no Maranhão;

· A grande produtora foi a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e do Maranhão,

concessionária desse produto, desde 1756, e do monopólio desse comércio;

· A grande importadora era a Inglaterra, em plena Revolução Industrial;

· No início do século XIX, essa produção entrou em decadência, pela concorrência do algodão

norte-americano, de fibra maior e de melhor qualidade e preço menor que o brasileiro.

A MINERAÇÃO DO OURO

· Época: século XVIII, apogeu entre 1750 e 1770;

· Localização Geográfica:

· Minas Gerais (principal região mineradora): iniciada em 1693, por Antônio

Rodrigues Arzão, na região de Caeté, Sabará;

· Mato Grosso: região de Cuiabá (iniciada por Pascoal Moreira Cabral);

· Goiás: região de Goiás Velho, iniciada por Bartolomeu Bueno da Silva

(o Anhanguera);

· Características da Mineração:

· Ouro de Aluvião ou de lavagem, misturado à areia e ao cascalho do fundo de rios

e riachos;

· Baixo Nível Técnico: utilizando técnicas rudimentares:

· Faiscação – garimpo individual (batéia e lavagem);

· Lavra: pequena empresa com mão de obra escrava e técnica mais apurada;

· Esgotamento Rápido das Jazidas resultou como conseqüência.

· Legislação Aurífera:

· Regulamentou o pagamento de tributos (impostos) pela exploração do ouro e a distribuição

das terras auríferas:

· distribuição das terras auríferas:

· Inicialmente era livre a exploração e sem controle;

· Em 1702, com o "Regimento do Ouro" , foram regulamentadas a distribuição

das jazidas auríferas;

· As "Datas" eram distribuídas por sorteio e pelo número de escravos que a Lavra

iria aplicar;

· A Intendência das Minas, em Vila Rica, controlava a distribuição das "datas"

e arrecadava os tributos.

· Tributos sobre o ouro:-

· O Quinto, ou seja 20% sobre o ouro extraído, que era em pó, entregue na Casa

de Fundição, em Vila Rica, onde era transformado em barras timbradas

e quintadas, podendo assim circular livremente.

· O ouro em pó era proibido de circular livremente na Colônia;

· A Capitação, ou seja, 17g de ouro por cabeça de escravo que o minerador

possuísse;

· A Derrama, estabelecida a partir de 1750, quando após cobrados todos

os impostos durante o ano, deveriam atingir o valor mínimo de 100 arrobas

anuais, de ouro. Caso não atingissem, todos os moradores da região aurífera

seriam cobrados proporcionalmente para se atingir a cota mínima estabelecida

de tributos;

· Finta era o tributo lançado em proporção a todos os moradores da região

aurífera.

· A Legislação aurífera e a ação dos Órgãos de controle da mineração provocaram três revoltas

na região mineradora:-

· Guerra dos Emboabas (1708-1709);

· Revolta de Vila Rica ou de Felipe dos Santos (1720);

· Inconfidência Mineira (1789);

MINERAÇÃO DOS DIAMANTES

· Considerado monopólio da Coroa, como o ouro;

· Exploração iniciada em 1729, com Bernardo da Fonseca Lobo, no Arraial do Tijuco (MG),

atual Diamantina;

· Em 1733 foi criado o Distrito Diamantino, região controlada pela Intendência dos Diamantes,

que cobrava o Quinto sobre os diamantes extraídos;

· Em 1771, foi criada a Real Extração, eliminando os particulares, alguns anos mais tarde

voltou a ser liberado, com a adoção do "Livro de Capa Verde", com a inscrição de todos os mineradores.

CONSEQÜÊNCIAS DA MINERAÇÃO

· Provocou intensa imigração portuguesa para o Brasil;

· Povoamento rápido e intenso da região de Minas Gerais (interior do território);

· Desenvolvimento do comércio interno, principalmente de escravos, visando o abastecimento

da região das Minas;

· Formação de uma classe média, com o surgimento de grande número de pequenos e médios

proprietários de terra e com o desenvolvimento do comércio e da necessidade dos serviços de

artesãos nas cidades;

· Deslocamento do eixo econômico brasileiro, do Nordeste para o centro-leste, com

a conseqüente transferência da Capital da Colônia de Salvador (BA) para o Rio de janeiro

(1753);

· Desenvolvimento artístico e cultural – surgimento da "escola Mineira":

· Arquitetura e Escultura: Antônio Francisco Lisboa (O Aleijadinho);

· Música: Pe. José Maurício Nunes Garcia (sacra-barroca);

 

RENASCIMENTO AGRÍCOLA

· Fase de transição econômica situada entre a mineração e o início da fase do café, ou seja,

do final do século XVIII ao início do século XIX;

· FATORES BÁSICOS (Causas Principais):-

· Exigência de maior produção de matérias primas, devido à Revolução Industrial

(Inglaterra), à Independência dos E.U.A e às Guerras napoleônicas;

· Decadência da Mineração no Brasil e retomada da agricultura de exportação;

 

· PRINCIPAIS PRODUTOS:-

· Açúcar – na BA, PE e RJ;

· Devido à decadência da produção das Antilhas;

· Aumento da produção para abastecer a Europa.

· Tabaco – na BA e Sul de MG;

· Abastecia o escambo de escravos na África;

· Abastecia o mercado europeu.

· Cacau – no PA e Rio Negro, como atividade extrativista;

· Na BA(sul) e MA, como atividade agrícola.

· Outros produtos:- o arroz, o anil (RJ), como produtos de exportação;

· O café é o início da agricultura na baixada fluminense, no Rio de Janeiro,

depois no Vale do Paraíba.

 

ATIVIDADES SUBSIDIÁRIAS À ECONOMIA COLONIAL:-

 

· COMPREENDEM A AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA E A PECUÁRIA:-

 

· AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA:-

· Envolveu a produção de gêneros de subsistência: mandioca, milho, batata, cará,

arroz, inhame, etc.

· Ocorreu nas pequenas e médias propriedades, visando o abastecimento dos centros urbanos.

 

PECUÁRIA

· CONCEITUAÇÃO:- Atividade subsidiária ou dependente da agricultura da cana ou da mineração e dos centros urbanos;

· OBJETIVO:- produzir animais para serem utilizados como força motriz (tração)

ou transporte e, em segundo plano, para produção de carne em conserva, carne seca, carne de sol e o charque do Sul do país.

· REGIÕES DE PRODUÇÃO:-

· Regiões do Nordeste e Vale do São Francisco: pecuária extensiva, mão-de-obra livre (índios e mestiços), durante os séculos XVI, XVII e XVIII, criação de gado bovino.

· Sul de Minas Gerais:- pecuária semi- extensiva, mão-de-obra escrava negra,

gado diversificado: bovino, muar, suíno, caprino e eqüino, durante o

século XVIII, visando o abastecimento das minas.

· Campos Gerais (Sul do Brasil):-

· Interior de SP e PR pecuária semi extensiva, mão-de-obra livre, gado eqüino

e muar, durante o século XVIII, visando o abastecimento das minas.

· Rio Grande do Sul:-

· Pecuária extensiva, mão-de-obra livre, gado bovino, muar, eqüino e ovino

durante o século XVIII (final), XIX e XX.

· Desenvolveu a indústria do charque e mais tarde, passou a exportar o couro.

· INDÚSTRIA COLONIAL:

· Destaque para a indústria artesanal do interior de MG e do litoral do RJ e BA;

· Os Mestres eram livres e proprietários e os escravos negros alugados,

organizados em corporações de ofício;

· Indústrias manufatureiras:- principais foram o ferro e o ouro.

· Alvará de Proibição Industrial, em 1785, de D. Maria I, de Portugal, proibiu a fabricação de manufaturas no Brasil que fizessem concorrência com as do Reino.

· Em 1795 permitiu-se a metalurgia do ferro.

· COMÉRCIO COLONIAL

· COMÉRCIO INTERNO:-

· Fraca atividade, limitada à distribuição de produtos importados e abastecimento

dos centros urbanos.

· No século XVIII cresceu com o abastecimento das Minas.

· Destaque para os mascates e tropeiros.

· COMÉRCIO EXTERNO:

· Considerado monopólio (exclusividade) da Metrópole; transporte por

navios portugueses em frotas.

· No século XVII criação das Companhias de Comércio:-

· Cia. Geral do Comércio do Brasil (1649);

· Cia. Geral do Comércio do Maranhão (1682);

· Cia. Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão (1755);

· Cia. Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba (1759);

· Monopolizavam o comércio externo em suas áreas de ação.

Hosted by www.Geocities.ws

1