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Autor: Filipe de Moraes Paiva - [email protected]
Este curso esta sendo preparado pouco a pouco. Serão bem vindas sugestões sobre tópicos que você ache que devam ser escritos com prioridade.
Para obter o plural acrecenta-se a letra "j", que tem som do nosso "i", ao final de substantivos e adjetivos.
Para brasileiros, a única "dificuldade" do Esperanto é o acusativo; ou seja, para distinguir sujeito de objeto (de forma independente de ordem), o objeto é colocado no acusativo. Para indicar o acusativo, acrecentamos a letra "n" (depois do plural, se for o caso).
De uma mesma raiz, podemos fazer substantivos, adjetivo, advérbio, verbo etc, trocando-se a terminação.
Note que existem ainda alguns advérbios "especiais" que não terminam em "e".
Os adjetivos concordam em número com os substantivos.
Não há necessidade de concordância de gênero.
As raízes das palavras são usualmente neutras. Utiliza-se o prefixo "vir" para o masculino e o sufixo "ino" para o feminino. Há ainda os sufixos "ĉj" e "nj" para formar diminutivos carinhosos de nomes próprios. As raizes "vir", "ĉj" e "maskl" são masculinas e as raizes "ino", "nj" e "femal" são femininas. Todas as demais raízes e afixos (a menos que eu tenha esquecido algum) são neutros.
Exemplos: homo = ser humano, virhomo = homem, homino=mulher, viro=macho (em se tratando de ser humano, melhor traduzir para homem), ino=fêmea (em se tratando de ser humano, melhor traduzir para mulher). Lernanto=aluna ou aluno, virlernanto=aluno (masculino), lernantino=aluna. Patro=mãe ou pai (aqui há discordâncias), patrino=mãe, virpatro=pai. Frato=irmão ou irmão (aqui outra discordância), fratino=irmã, virfrato=irmão (masculino); frata=fraternal (tanto feminino quanto masculino).
Palavra que eu (Filipe) acho que não deveria ser mais utilizada: virino - será o masculino de fêmea ou o feminino de macho?
Diversos estudiosos do Esperanto discordam quanto a neutralidade das raízes, por razões históricas ou de hábito ou outras. Este é o principal motivo de desentendimento entre Esperantistas e originou uma primeira discidência do movimento, gerando mais tarde diversas outras línguas derivadas do Esperanto. Eu mesmo discordo de muitos e não sei se concordo com alguém.
Veja PMEG.