REPRODUÇÃO NOS CNIDÁRIOS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA Brotamento Muitos pólipos podem se
reproduzir assexuadamente por brotamento. Nesse processo a parede do corpo
sofre uma evaginação, formando um broto que cresce e, após algum tempo,
forma tentáculos e boca. Finalmente a base do broto se estrangula e o
pequeno pólipo se destaca do genitor, tornando-se independente.
Todos os cnidários apresentam reprodução sexuada. Entretanto há espécies dióicas e monóicas. Os espermatozóides e os óvulos se formam a partir das células intersticiais. Os espermatozóides são libertados na água e nadam à procura do óvulo. Este, em certas espécies, também é liberado na água; em outras, porém, fica aderido ao corpo da mãe. A fecundação do óvulo por um espermatozóide origina o zigoto, que produz um embrião. Este se desenvolve e origina as formas adultas.
Certas espécies de cnidários apresentam desenvolvimento direto. O zigoto origina diretamente um novo indivíduo, semelhante aos pais. |
Figura 1. As hidras são dióicas e apresentam desenvolvimento direto: não há fase larval entre ovo e adulto. O macho lança os espermatozóides na água, enquanto a fêmea retém o óvulo maduro na superfície do corpo. o zigoto sofre as primeiras clivagens ainda preso ao corpo materno, originando um embrião, que logo se liberta e origina uma hidra jovem, a qual na maturidade repetirá o ciclo.
Algumas espécies de cnidários apresentam ciclo de vida complexo, onde se alternam gerações de pólipo e de medusa. Fala-se, nesse caso, em alternância de gerações ou metagênese. Em algumas espécies a forma predominante no ciclo de vida é o pólipo; em outras, a forma predominante é a medusa. No hidrozoário
colonial Obelia o ciclo é alternante, com predomínio de formas
polipóides. |
Figura 2.Obelia é um hidrozoário colonial de 5 cm de altura que se assemelha a uma pequena planta. Uma colônia de Obelia possui dois tipos de pólipo: gastrozóides (pólipos alimentares) e gonozóides (pólipos reprodutores). Quando maduros, os gonozóides produzem, por brotamento, medusas masculinas e femininas. Estas, quando maduras, produzem gametas. A fecundação ocorre externamente e os zigotos formados se desenvolvem em larvas ciliadas, as plânulas. Depois de nadar por algum tempo, as plânulas se fixam e originam pólipos, que formam novas colônias.
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Figura 3.
Alternância de gerações no cifozoário Aurelia. A medusa macho
produz espermatozóides, que fecundam o óvulo no interior da medusa fêmea.
O zigoto inicia o desenvolvimento nos braços orais da mãe, mas logo se
liberta e dá origem à larva plânula. Após nadar algum tempo, a plânula se
fixa a um substrato e origina um pólipo assexuado, o cifístoma. Este
origina larvas denominadas éfiras, que, quando atingem a maturidade, se
diferenciam em machos e fêmeas, completando o ciclo
vital. |