Autor(es): José Fortuna
No tronco frondoso do jacarandá / Na estrada onde o vento faz
nuvem de pó
Divide a distância meu mundo e o dela / Sozinha ela vive e eu vivo tão só Os nossos dois nomes na hora do adeus / Gravamos no tronco do jacarandá E desde esse dia não sei onde estou / E aquela que amo não sei onde está * Meu jacarandá, meu jacarandá / Meu mundo é tão triste do lado de cá * Será que ela está, será que ela está / Por mim esperando do lado de cá A doce esperança morreu para nós / No verde das fôlhas
do jacarandá
Talvez que haja espinhos cobrindo seu tronco / E ninhos de aves por
sobre seus nós
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