Voltar para homepage Síndrome de Prader Willi COMO A FISIOTERAPIA PODE AJUDAR NA
SÍNDROME DE PRADER WILLI
INTERVENÇÃO PRECOCE
Crianças
com Síndrome de Prader Willi apresentam desde o nascimento hipotonia muscular
que interfere no seu desenvolvimento normal. Essa flacidez excessiva acarreta
desde o início da vida dificuldade na sucção, respiração, deglutição, na tosse
e espirro.
Ao
nascer os bebes apresentam padrão flexor nos membros superiores e inferiores
(devido ao posicionamento do bebê útero materno), uma das características da
SPW é uma abdução exagerada dos membros inferiores, (pernas abertas) que se não
for evitada, dificultará as habilidades para rolar, engatinhar e quando a
criança ficar em pé, poderá apresentar problemas de postura, como joelhos
valgos e pés planos.
Dependendo do grau de dificuldade
motora, poderá haver um retardo na interação com o meio ambiente, devido à
falta de oportunidades de explorar o seu redor, os objetos, brinquedos etc,
provocando um atraso nas aquisições cognitivas.
Sendo assim, nós fisioterapeutas,
orientamos os pais como lidar com seu bebe nas atividades da vida diária (como
carregar, amamentar, trocar) mostrando maneiras de fazer a criança participar
ativamente em tudo que acontece com ele, a isso chamamos de INTERVENÇÃO
PRECOCE. Quanto antes iniciarmos o tratamento com a criança melhor, devido à
plasticidade do Sistema Nervoso Central. (visto que o sistema Nervoso Central
ainda esta em desenvolvimento e com possibilidades de formar novas sinapses)
Existem vários métodos de tratamento na neurologia infantil como o Método Kabath, Método Voyta, Temple Fay e outros. O método que nós utilizamos é o Tratamento Neuroevolutivo (Conceito Bobath). Temos como objetivo inibir sempre que possível as atividades motoras patológicas, adequar o tônus muscular e facilitar o desenvolvimento sensório motor. Utilizamos como base o desenvolvimento motor normal e patológico de crianças de 0 à 12 meses, que nos auxilia a tratar: bebês prematuros, bebês de alto risco , atraso motor, paralisia cerebral, hipotônicos com ou sem diagnóstico definido, assim como inúmeras outras síndromes(ex: Síndrome de Down , Síndrome do 18 Q-, Síndrome de Rubstein e outras).
Nossos objetivos são:
a)
Favorecer
um bom posicionamento com a finalidade de evitar posturas inadequadas no futuro
(cifose, escoliose);
b)
Estimular
sensorialmente, induzindo a criança participar ativamente das terapias.
Com
isso a criança vai adquirir força para controlar a cabeça, o tronco e aprender
rolar, arrastar, sentar, engatinhar, passar para a posição em pé e andar;
alcançando todas etapas do seu desenvolvimento sensório motor. .
Através dessa técnica, com a
repetição ativa dos movimentos, melhoraremos o tônus com atividades contra
gravidade ganhando força muscular e dando a criança oportunidade de se
desenvolver com prazer conquistando sempre novos objetivos.
É importante mencionar que as
crianças apresentam potenciais diferentes, portanto as orientações prescritas
para alguns casos não se aplicam a todos.
Mesmo após a aquisição da marcha
podemos propiciar independência maior do ponto de vista motor, que seria: bom
equilíbrio, correr, saltar, subir e descer degraus, para poder brincar e
participar das atividades com crianças de sua idade possibilitando melhor
interação na escola e na comunidade.
Para isso usamos de recursos como:
balanços, rampas, “skate”, cordas e
trampolim acrobático.
Também é muito importante que a
prática de esportes seja estimulada assim como uma alimentação saudável.
Esperamos ter esclarecido a todos
nosso trabalho sobre a contribuição da fisioterapia na intervenção terapêutica
na Síndrome de Prader Willi. Colocamo-nos a disposição para maiores
esclarecimentos e orientações.
MARCIA
C. NOBRE INGE
CLARA P. CZARNIAK
[email protected] [email protected]
CREFITO:
6440-F CREFITO:
2793-F
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