HPE e seus Personagens

 

 

* este resumo está baseado em :

 

 

 

  1. Thomas More (1477-1535) – "Utopia" (1516); que significa lugar ideal inexistente.
  2. Tommaso Campanella (1568-1639) – "Filosofia Demonstrada pelos Sentidos" (1591), "A Cidade do Sol" (1623).
  3. Gerard de Malynes (1586-1641) – "Center of the Circle of Commerce" (1623).
  4. Thomas Mun (1571-1641) – "England’s Treasure by Foreign Trade" (1630).
  5. Edward Misselden (1608-1654) – "Free Trade" (?) - cunhou o conceito de balança comercial.
  6. Charles Davenant (1656-1714) – sua grande preocupação foi a repercussão dos tributos no comércio internacional.
  7. Nicholas Barbon (1640-1698) – "Discourse of Trade" (1690).
  8. Dudley North (1641-1691) – "Discourse upon Trade" (1691).
  9. Josiah Child (1630-1699) – "A New Discourse of Trade" (1690).
  10. James Denham Steuart (1712-1780) – "An Inquiry into the Principles of Political Oeconomy" (1767).
  11. Jean Bodin (1530-1596) – m .
  12. Maximilien de Béthune de Sully (1560-1641) – m .
  13. Antoine de Montchrétien (1575-1621) – "Traicté d’Oeconomie Politique" (1615); o primeiro autor a empregar o termo Economia Política.
  14. Jean-Baptiste Colbert (1619-1683) – em 1665 foi nomeado ministro das finanças de Luís XIV.
  15. Pierre Boisguillebert (1646-1714) – m.
  16. Francis Bacon (1561-1626) – m.
  17. Thomas Hobbes (1588-1679) – "Leviathan" (1651).
  18. John Locke (1632-1704) – "Essay Concerning Human Understanding" (1690).
  19. William Petty (1623-1687) – "A Treatise of Taxes and Contributions" (1662), "Political Arithmetik" (1690).
  20. John Law (1671-1729) – m.
  21. Vitor Riquetti, o Marquês de Mirabeau (1715-1789) – "L’ami des Hommes, ou Traité de la Population" (1756).
  22. Paul-Pierre Mercier de la Rivière (1720-1793) – m.
  23. Guillaume François Le Trosne (1728-1780) – m.
  24. Nicolas Baudeau (1730-1792) – "Introduction à la Philosophie Économique" (1771).
  25. Karl Arndt (1788-1877) – m.
  26. René Louis de Voyer de Paulmy, Marquês d’Argenson (1694-1757) – m.
  27. Jacques Claude Marie Vincent de Gournay (1712-1759) –m.
  28. François Quesnay (1694-1774) – "Tableau Économique" (1758).
  29. Anthony Ashley Cooper (1671-1713) – prof. de Francis Hutcheson (que por sua vez foi prof. de A. Smith), "acreditava em um Deus benevolente que havia ordenado o universo, onde não havia lugar para milagres que pudessem desfigurar a natureza" (Carreiro, 1975: 229). => como Spinoza
  30. Bernard de Mandeville (1670-1733) – "The fable of the Bees: or Private Vices Public Benefits" (1714).
  31. Pierre Samuel Dupont de Nemours (1739-1817) – "Richesse de l’État" (1763).
  32. Anne-Robert Jacques Turgot (1727-1781) – "Réflexions sur la Formation et Distribuition des Richesses" (1766).
  33. Adam Smith (1723-1790) – "Teoria dos Sentimentos Morais" (1759), "An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations" (1776); "Essays in Philosophical Subjects" (1795); foi influenciado por dois profs, Robert Simson (matemática) e Francis Hutcheson (filosofia moral), além de ser amigo de David Hume, e ter tido contato direto com os Fisiocratas, Voltaire, Diderot, entre outros.
  34. Samuel Johnson (1709-1784) – tendências liberais e defensores dos direitos naturais dos homens.
  35. Marie-Jean Antoine Nicholas Caritat, Marquês de Condorcet (1743-1794) – "Esquisse d’un Tableau Historique des Progrès de l’Esprit Humain" (1794). (ver pg. 362 também)
  36. William Godwin (1756-1836) – "Enquiry Concerning Political Justice" (1792-3).
  37. Thomas Robert Malthus (1766-1834) – "An Essay of the Principle of Population, or a View of its Past and Present Effects on Human Happiness" (1803).
  38. Montesquieu (1689-1755) – "De l’Esprit des Lois" (1748).
  39. Arthur Young (1741-1820) – escreveu sobre a melhoria de métodos de trabalho e o consequente aumento da produtividade.
  40. Joseph Harris (1702-1764) – "desenvolveu... o pensamento de Petty sobre as economias derivadas da divisão do trabalho, acolhido com entusiasmo por Adam Smith" (Carreiro, 1975: 273).
  41. Samuel Bayley (1791-1870) – "A Critical Dissertation on the Nature, Measure and Causes of Value" (1825).
  42. Henry Charles Carey (1793-1879) – "The Past, the Present and the Future" (1848); "Principles of Political Economy" (1837-40), (ver pg. 357 também).
  43. F. Bastiat (1748-1832) – "Les Harmonies Économiques" (?).
  44. H. Sidgwick (1838-1900) – "The Principles of Political Economy" (1883).
  45. P. H. Wicksteed (1844-1927) – "The Commonsense of Political Economy" (1910). (ver também pg. 469)
  46. David Ricardo (1772-1823) – "Principles of Political Economy and Taxation" (1821).
  47. Cournot (?) – "Recherches sur les Principes Mathématiques de la Théorie des Richesses" (1838).
  48. John Rae (?) – "Statement of Some New Principles on the Subject of Political Economy" (1834).
  49. Richard Cantillon (1680-1734) – "Essai sur la Nature du Commerce en Général" (1730 em inglês e 1755 em francês), onde cria o termo entrepeneur para designar os negociantes que compram mercadorias nos campos para revende-las nas cidades (Carreiro, 1975: 143 e 327).
  50. Jean-Baptiste Say (1763-1832) – "Cours Complet d’Économie Politique" (1828-9), reconhecia a função do empresário (Carreiro, 1975: 325-7), como lembra Schumpeter (1934, pg.?).
  51. William Nassau Senior (1790-1864) – "The Outlines of Political Economy" (1836). => as teorias do lucro de Knight e Schumpeter vão combater a sua visão do lucro como remuneração do capital próprio, enquanto o juro seria a remuneração do capital de terceiros (lembrar das observações de Schumpeter sobre a importância de não se dar nomes diferentes a fenômenos iguais, mascarando a natureza dos conceitos – na visão de Senior lucro e juro tem a mesma natureza – remuneração do capital, ainda que ele não o tenha visto). (ver Carreiro, 1975: 306-7).
  52. John Stuart Mill (1806-1873) "A System of Logic" (1843), "Principles of Political Economy" (1848), "Utilitarism" (1863), "Auguste Comte and Positivism" (1865), filho do filósofo James Mill (1773-1836).
  53. Fréderic Bastiat (1801-1850) – "Les Harmonies Économiques" (1849).
  54. Friederich List (1789-1846) – "O Sistema Nacional de Economia Política" (1841): nacionalista, defendia o desenvolvimento das forças produtivas como meio de desenvolvimento da nação.
  55. Adam Heinrich Müller (1779-1829) – "Elementos de Política" (1809).
  56. Friederich von Gentz (1764-1832) – "Fragmentos sobre a Nova História do Equilíbrio Político na Europa" (1806).
  57. Denis Diderot (1713-1784) – "Pensées Philosophiques".
  58. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) – "Do Contrato Social".
  59. Antoine Pierre Joseph Marie Barnave (1761-1793) – "teve papel ideológico destacado na Revolução Francesa." "Chegou ele à conclusão de que, com a evolução da sociedade, se processa uma nova distribuição da riqueza, o que conduz a uma nova distribuição do poder." "Ele é um precursor teórico dos conceitos que seriam desenvolvidos em torno da interpretação materialista da História." (Carreiro, 1975: 367-9)
  60. Jean Charles Léonard Sismonde de Sismondi (1773-1842) – "Novos Princípios de Economia Política" (1819): explica as crises por superprodução.
  61. Claude-Henry de Rouvroy, conde de Saint-Simon (1760-1825) – fundador do positivismo, "L’Organisateur" (1819), "L’Industrie" (1817-8) com Auguste Comte.
  62. Robert Owen (1771-1858) – tentou por várias vezes fundar cooperativas de trabalho.
  63. François Charles Marie Fourier (1772-1837) – tentou por várias vezes fundar cooperativas de trabalho.
  64. Johann Kaspar Schmidt (Max Stirner) (1806-1856) – anarquista, "O Uno e sua Propriedade" (1845).
  65. Petr Alexeyevich Kropótkin (1842-1921) – anarquista, "La Grande Révolution" (1909).
  66. Mikhail Bakúnin (1814-1876) – anarquista.
  67. Pierre Joseph Proudon (1809-1865) – anarquista.
  68. Karl Heinrich Marx (1818-1883) – "Manifesto do Partido Comunista" com F. Engels (1848) , "O Capital"(1867, 1885, 1894, os 3 volumes, respectivamente).
  69. Friederich Engels (1820-1895) – "A Origem da família, da Propriedade Privada e do Estado" (?), "Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico" (?).
  70. Pierre Guillaume Frédéric Le Play (1806-1882) – defendia a existência de autoridades, como o pai, patrão, Estado e Igreja.
  71. Hermann Heinrich Gossen (1810-1858) – "A Evolução da Lei das Relações Humanas" (1854), antecipou Jevons, apesar de não ter obtido sucesso na Alemanha, que na época era dominada pela Escola Histórica; influenciado pela obra de J. Bentham, lançou as bases do princípio hedonista, contrapondo-se à teoria do valor objetivo.
  72. William Stanley Jevons (1835-1882) – "A General Mathematical Theory of Political Economy" (1862), criou formalmente uma Economia com bases na psicologia hedonista, diferenciou utilidade total de marginal ("final degree of utility"); The Principles of Science. London: MacMillan, 1874.
  73. Carl Menger (1840-1921) – "Princípios de Doutrina da Economia Política"(1871), "Estudo Sobre o Método nas Ciências Sociais e particularmente na Economia Política" (1883), "On the Origin of Money", no Economic Journal (1892), respectivamente: teoria pura, método e moeda. Individualista metodológico, procurou descobrir as leis econômicas via método dedutivo, apesar de tentar se afastar do princípio hedonista. Formula a imputação, que inverte a teoria do valor – o preço dos bens não é definido pelos seus custos, mas o inverso, a utilidade dos bens finais estabelece o seu preço (juntamente com a escassez, ver Haney, ou seja, custos), e é passada então para os seus componentes, o preço seria determinado pela oferta e procura marginais. Observação para a sua teoria monetária, na pg. 461, parece pensar em algo similar `a preferência por liquidez.
  74. Léon Walras (1834-1910) – filho de Antoine Auguste Walras (1801-1866), economista renomado: "Théorie de la Richesse Social; ou, Résumé des Principes Fundamentaux de l’Économia Politique" (1849). Influenciado por Cournot ("Recherches sur les Principes Mathemátiques de la Théorie des Richesses" (1838)), formulou o equilíbrio-geral, em "Elementos de Economia Política Pura" (1877), defendendo a influência de todos os preços sobre todas as demandas, a interação de todos os mercados para a detreminação do equilíbrio (geral) econômico.
  75. Alfred Marshall (1842-1924) – "Principles of Economics" (1890), "Money, Credit and Commerce" (1921). "...tentativa de conciliação dos princípios da utilidade marginal... com os da teoria clássica do custo de produção, introduzindo o fator "tempo" como elemento de análise" (Carreiro, 1975: 468). (Não menciona a questão do eq. parcial...)
  76. Friederich von Wieser (1851-1926) – "O Valor Natural" (1889), "Teoria da Economia Social" (1909). "Segundo Schumpeter... von Wieser teria sido o primeiro a cunhar o termo "utilidade marginal" ("Grenzuztzen") ao desenvolver o argumento de Menger sobre o valor" (Carreiro, 1975: 473); além disso, "procurou desenvolver o conceito de "custo alternativo", a que também chamou "custo de oportunidade ou de transferência..." (Carreiro, 1975: 472), além do termo "imputation" (ver L.H.White).
  77. Eugen von Böhm-Bawerck (1851-1914) – "Teoria Positiva do Capital" (1889).
  78. Vilfredo Pareto (1848-1923) – seguiu Walras na formulação da Economia Matemática. Formula a idéia de utilidade ordinal, com a utilização de curvas de indiferença para se modelar o eq. num mercado de concorrência perfeita.
  79. Henry Georges (1839-1897) – "Progress and Poverty" (1879), "Science of Political Economy" (1897).
  80. John Bates Clark (1847-1938) – "The Philosophy of Wealth" (1885), "The Distribution of Wealth" (1889), "Essentials of Economic Theory" (1907), onde expõe sua teoria dinâmica. Aluno de Karl Knies, estudou marginalismo pela obra de Thünen (criticada por Knies). Adotava a noção de eq. "...a partir de sua concepção marginalista, ele construiu sua teoria da distribuição, na qual afirmava que o lucro é sempre resultado de um desequilíbrio provisório, desencadeado não só por uma concdorrência imperfeita, mas também pela introdução de custos crescentes(=>?)" (Carreiro, 1975: 497). Deu muita importância ao papel do empresário, ao qual ele atribuiu um desempenho funcional capaz de assegurar um progresso econômico por meio de inovações", que podem ser de cinco tipos: "fabricação de um novo bem; introdução de um novo processo de produção; abertura de uma nova saída do produto; conquista de uma nova fonte de matérias-primas; e uma nova organização da empresa. Isto torna o empresário "o homem das combinações novas". "...considerando o lucro como o resultado de um desequilíbrio do mercado interno (?), procurou ele demonstrar que as inovações são, de certo modo, responsáveis por isso" (Carreiro, 1975: 498). (=> neste ponto Carreiro cita uma passagem de Clark mas não diz a pg.). Pai do economista J. M. Clark (P. Hugon, 1973: 418).
  81. Johann Heinrich von Thünen (1783-1850) – "O Estado Isolado" (1a. parte publicada em 1826 e 2a. em 1850). (=> ver Dobb, 1977: 320)
  82. Thorstein Bunde Veblen (1857-1929) – "The Theory of Leisure Class" (1899), "The Theory of Business Enterprise" (1904). Foi aluno de Clark. Acreditava entre proletário e capitalista uma constante competição, que termina em "estabilidade social" quando o primeiro ascende na escala social.
  83. J. R. Commons (?) – aluno de Veblen. "Institutionnal Economics" (1934).
  84. F. W. Taussig (?). "Principles of Economics" (1911).
  85. John Maynard Keynes (1883-1946) – filho do economista John Neville Keynes ("Studies and Exercises in Formal Logic" (1844) e "The Scope and Method of Political Economy" (1890)); aluno de B. Russell, A. Marshall e Pigou; graduou-se em Matemática em 1905; em 1907 fez parte de uma comissão que estudou a situação monetária da Índia; em 1912 torna-se editor do Economic Journal; em 1919 foi assessor do representante da Inglaterra na conferência de Paz pós-I Guerra, "chegou a ser "governador" do Banco da Inglaterra, depois de haver sido diretor de companhias de seguro e de bancos" (Carreiro, 1975: 540), representou a Inglaterra em Bretton-Woods (1944), e em 1946 foi eleito vice-presidente do Banco Mundial. "A Treatise on Probability" (1921), "A Treatise on Money" (1930), "The General Theory of Employment, Interest and Money" (1936).

 

 

- outros:

William Harvey (1578-1657) – descobriu a circulação do sangue.

Benjamin Franklin (1706-1790) – tendências liberais e defensores dos direitos naturais dos homens.

Thomas Jefferson (1743-1826) – admirador de J. Locke, acreditava na "bondade inata" do homem.

Leon Tolstói (1828-1910) – "pregava um socialismo de cunho religioso, baseado nos princípios do antigo cristianismo" (Carreiro, 1975: 490).

G. Bernard Shaw (1856-1960) – Socialismo Fabiano.

Sidney Webb (1859-1947) – Socialismo Fabiano.

H. G. Wells (1866-1946) – Socialismo Fabiano.

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