Notícias de Jornal Velho: algumas coisas que muitos não sabem
Carlos I.S. Azambuja em 07 de julho de 2005
Resumo:
Uma série de fatos que servem para relembrar a verdade sobre o terrorismo
no Brasil.
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VOCÊ SABIA?
- Que no governo João Goulart algumas organizações de esquerda
condenavam a luta pela reforma agrária, porque seu triunfo daria origem a
um campesinato conservador e anti-socialista?
Isso está escrito na página 40 do livro “Combate nas Trevas”, de
Jacob Gorender, que foi dirigente do PCB e um dos fundadores do Partido
Comunista Brasileiro Revolucionário, em 1967.
- Que no governo João Goulart já existiam campos de treinamento de
guerrilha no Brasil?
Em 4 de dezembro de 1962, o jornal ”O Estado de São Paulo” noticiou a
prisão de diversos membros das famosas Ligas Camponesas, fundadas por
Francisco Julião, num campo de treinamento de guerrilhas, em Dianópolis,
Goiás.
- Que afora o PCB, por seu apego ao ortodoxo “caminho pacífico” para
a tomada do poder, foram os trotskistas o único segmento da esquerda
brasileira que não pegou em armas nos anos 60 e 70?
- Que o primeiro grupo de 10 membros do Partido Comunista do Brasil - então
partidário da chamada linha chinesa de “guerra popular prolongada”
para a tomada do poder - viajou para a China ainda no governo João
Goulart, em 29 de março de 1964, a fim de receber treinamento na Academia
Militar de Pequim?
E que até 1966 mais duas turmas foram a Pequim com o mesmo objetivo?
(livro “Combate nas Trevas”, de Jacob Gorender).
- Que no regresso da China, esses militantes, e outros, foram mandados, a
partir de 1966, para a selva amazônica a fim de criar o embrião da
“guerra popular prolongada” que resultou naquilo que ficou conhecido
como Guerrilha do Araguaia, somente descoberto pelas Forças Armadas em
abril de 1972, graças à prisão de um casal, no Ceará, que havia
abandonado a área, desertando?
- Que mais da metade dos cerca de 60 jovens que morreram no Araguaia, para
onde foram mandados pela direção do PC do B, eram estudantes universitários,
secundaristas ou recém-formados, segundo as profissões descritas na Lei
que, em 1995, constituiu a Comissão de Desaparecidos Políticos?
- Que a expressão “socialismo democrático” - hoje largamente
utilizada por alguns partidos e candidatos - induz a um duplo erro: o de
apontar no rumo de um hipotético socialismo que prescindirá do Estado da
Ditadura do Proletariado, acontecimento nunca visto no mundo, e o de
introduzir a idéia de que o Estado mais democrático que o mundo já
conheceu, o Estado Proletário não é democrático? (livro “História
da Ação Popular”, página 63, de autoria dos atuais dirigentes do
Partido Comunista do Brasil, Aldo Arantes e Haroldo Rodrigues Lima).
- Que no início de 1964, antes da Revolução de Março, Herbert José de
Souza, o “Betinho” já pertencia à Coordenação Nacional da Ação
Popular? (livro “No Fio da Navalha”, do próprio “Betinho”, páginas
41 e 42).
- Que em 31 de março de 1964, quando da Revolução, “Betinho” era o
coordenador da assessoria do Ministro da Educação, Paulo de Tarso, em
Brasília? (livro “No Fio da Navalha”, páginas 46 e 47).
- Que pouco tempo antes da Revolução de Março de 1964, o coordenador
nacional do “Grupo dos Onze”, constituídos por Leonel Brizola, era
“Betinho”, designado pelo próprio Brizola? (livro “No Fio da
Navalha”, páginas 49 a 51).
- Que em março de 1964 o esquema armado de João Goulart “era uma
piada”; e que “o comandante Aragão, comandante dos Fuzileiros Navais,
era um alucinado e eu nunca vi figura como aquela”? (livro “No Fio da
Navalha”, página 51).
- Que já em 1935 Luiz Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança”,
era um assalariado do Komintern (3ª Internacional)?
Isso está escrito e comprovado no livro “Camaradas”, do jornalista
William Waak, que teve acesso aos arquivos da 3ª Internacional, em
Moscou, após o desmanche do comunismo.
- Que Luiz Carlos Prestes foi Secretário-Geral do Partido Comunista
Brasileiro por 37 anos, ou seja, até maio de 1980, uma vez que foi eleito
em setembro de 1943, quando ainda cumpria pena por sua atuação na
Intentona Comunista? (livro “Giocondo Dias, uma Vida na
Clandestinidade”, de Ivan Alves Filho, cujo pai, Ivan Alves, pertenceu
ao partido).
- Que 4 ex-militares dirigiram o PCB desde antes de 1943 até 1992:
Miranda, Prestes, Giocondo Dias e Salomão Malina? Ou seja, dirigiram - ou
melhor, comandaram - o PCB por cerca de 50 anos?
- Que após o desmantelamento do socialismo real, que começou pela queda
do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, foi considerado que “o
marxismo-leninismo deixou de ser uma ferramenta de transformação da História
para tornar-se uma espécie de religião secularizada, defendida em sua
ortodoxia pelos sacerdotes das escolas do partido”? (livro “Nos
Bastidores do Socialismo”, de autoria de Frei Betto).
- Uma frase altamente edificante: “Quero deixar claro que admito a pena
de morte em uma única exceção: no decorrer da guerra de guerrilhas”.
Seu autor? Frei Betto, em seu livro “Nos Bastidores do Socialismo”, página
404.
- Que em fins de agosto de 1995 - 16 anos após a anistia - o governo
enviou ao Congresso Nacional um projeto, logo transformado em lei,
dispondo sobre “o reconhecimento das pessoas desaparecidas em razão de
participação, ou acusação de participação, em atividades políticas,
no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979”?
- Que esse projeto definiu que deveria ser criada uma Comissão Especial,
composta por 7 membros, com a atribuição de proceder ao reconhecimento
de pessoas que tenham falecido de causas não naturais “em dependências
policiais ou assemelhadas”?
- Que da relação de pessoas desaparecidas que acompanhou o projeto
constavam os nomes de 136 militantes da esquerda considerados
desaparecidos políticos que, por opção própria, pegaram em armas para
instalar em nosso país uma República Democrática Popular semelhante àquelas
que o povo, nas ruas do Leste Europeu, derrubou, nos anos de 1989 e 1990?
- Que entre esses nomes, estavam os de 59 guerrilheiros desaparecidos no
Araguaia, quando tentavam implantar o embrião do modelo chinês de
“guerra popular prolongada”?
- Que as famílias de todos esses guerrilheiros do Araguaia já foram
indenizados com quantias que variam de 100 mil a 150 mil reais?
- Que, por conseguinte, à vista do que está escrito na lei, para que
essa indenização fosse concedida, a área de selva de cerca de 7 mil
quilômetros quadrados em que a guerrilha se instalou, foi considerada uma
“dependência policial ou assemelhada”?
- Que duas senhoras, integrantes da Comissão que representam as famílias
dos desaparecidos, Iara Xavier Pereira e Suzana Kiniger (ou Suzana Lisboa)
foram militantes da ALN e receberam treinamento militar em Cuba?
- Que Iara Xavier Pereira participou de diversas “ações” armadas,
conforme ela própria revela, na página 297, do livro “Mulheres que
Foram à Luta Armada”, de autoria de Luiz Maklouf?
- Que essas senhoras ou suas famílias foram indenizadas pela morte de 4
pessoas? Iuri Xavier Pereira, Alex de Paula Xavier Pereira e Arnaldo
Cardoso Rocha (todos membros do Grupo Tático Armado da ALN, com
treinamento militar em Cuba, mortos nas ruas de São Paulo em tiroteio com
a polícia), irmãos e marido de Iara Xavier Pereira, que também recebeu
treinamento militar em Cuba, e Luiz Eurico Tejera Lisboa (treinado em
Cuba), marido de Suzana Lisboa, que com ele também recebeu treinamento na
paradisíaca “ilha da liberdade”?
Que, no total, 600.000 mil reais, foi quanto os contribuintes pagaram a
essas duas senhoras?
- Que a mídia, a famosa mídia que faz a cabeça das pessoas, jovens e
adultos, nunca registrou esse “pequeno trecho” altamente edificante da
História recente de nosso país?
Mas, há mais, muito mais!
VOCÊ SABIA que o guerrilheiro do Araguaia, Rosalino Cruz Souza, conhecido
na guerrilha como “Mundico”, incluído na relação de
“desaparecidos políticos”, sabidamente “justiçado”, no Araguaia,
pela também guerrilheira “Dina” (Dinalva Conceição Teixeira) -
cujos familiares foram também indenizados - teve sua família indenizada?
Não pelo Partido que o mandou para lá e o matou, mas por nós,
contribuintes?
VOCÊ SABIA que a família do coronel aviador Alfeu Alcântara Monteiro,
morto em 2 de abril de 1964 - cuja esposa, desde sua morte, recebe pensão
militar - foi também aquinhoada com os tais 150 mil reais, com o voto
favorável do general que, na Comissão, representava as Forças Armadas?
Que, depois, esse mesmo general, em entrevista ao jornal “Folha de São
Paulo”, buscando justificar seu voto, disse que no processo organizado
pela Comissão constava que o coronel havia sido morto com “19 tiros
pelas costas”?
E, diz o general: “depois vim a saber que ele foi morto com um único
tiro”.
Caso o ilustre general, que também é advogado, antes de dar seu voto,
tivesse consultado o Inquérito Policial Militar instaurado na época,
para apurar o fato, arquivado no STM como todos os demais inquéritos,
teria constatado a versão real: dia 2 de abril de 1964, o brigadeiro
Nelson Freire Lavanère Wanderley deveria receber o comando da então
Quinta Zona Aérea, em Porto Alegre, do mais antigo oficial presente que
era o coronel Alfeu Alcântara Monteiro, reconhecidamente janguista.
O coronel recusou-se a transmitir o comando e reagiu, atirando e ferindo o
brigadeiro Wanderley, sendo morto com um tiro de pistola 45 pelo também
coronel-aviador Roberto Hipólito da Costa, que acompanhava o brigadeiro.
Ou seja, o coronel Hipólito matou em legítima defesa de outrem, conforme
concluiu o Inquérito, sendo absolvido pela Justiça Militar.
- Que Carlos Marighela, morto nas ruas de São Paulo, delatado voluntária
ou involuntariamente por seus companheiros do Convento dos Dominicanos, e
Carlos Lamarca, morto no sertão da Bahia, tiveram seus familiares
indenizados, embora a esposa de Carlos Lamarca já recebesse pensão
militar?
Ou seja, as ruas de São Paulo e o sertão baiano foram considerados, também,
pela Comissão, “dependências policiais ou assemelhadas”.
Mas não terminou; eles querem mais, muito mais.
VOCÊ SABIA que membros da Comissão pensaram reivindicar a promoção de
Lamarca a general?
VOCÊ SABIA que o atual Ministro da Justiça também propôs a promoção
de Apolônio de Carvalho (um ex-militar expulso do Exército em 1935 e
posteriormente fundador e militante do PCBR e, posteriormente banido do país
em troca de um embaixador seqüestrado) a general?
- Que amplos setores da mídia e toda a esquerda vêm difundindo por todos
esses anos a versão de que “a resistência armada” à “ditadura”
no Brasil dos anos 60, foi uma resposta ao Ato Institucional nº 5, que
“fechou” o regime?
- Que isso não é verdade, pois o Ato Institucional nº 5, que teria
“fechado” o regime, foi assinado em 13 de dezembro de 1968?
- Que, antes disso, a esquerda armada já havia atirado uma bomba no
Aeroporto dos Guararapes, em 25 de julho de 1966, matando um jornalista e
um Almirante e ferindo um General?
- Que já havia atirado um carro-bomba contra o Quartel-General do II Exército,
em São Paulo, matando o soldado sentinela Mario Kosel Filho, em 26 de
junho de 1968?
- Que já havia assassinado, ao sair de casa, na frente de seus filhos, o
Capitão do Exército dos EUA Charles Rodney Chandler, tachado nos
panfletos deixados sobre seu corpo, de “agente da CIA” ?
- Que um dos assassinos - um sargento expulso da Polícia Militar de São
Paulo pela Revolução de 1964 - várias vezes entrevistado vive hoje,
tranqüilamente, em São José dos Campos, após ter sido anistiado pela
ditadura militar “fascista”, indenizado e reintegrado à PM, como
reformado?
- Que em 1968, antes, também, do Ato Institucional nº 5, o Major do Exército
da Alemanha Edward Von Westernhagen, que cursava a Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, foi morto na
rua por um grupo do Comando de Libertação Nacional (COLINA), constituído
por dois ex-sargentos, um da Aeronáutica e outro da Polícia Militar do
Rio de Janeiro, sendo o crime, na época, atribuído a marginais?
- Que ele foi morto por ter sido confundido com o capitão do Exército
boliviano Gary Prado, que participou da caçada a Che Guevara, no ano
anterior, em seu país, e que, por isso, deveria ser “justiçado”, que
também cursava a Escola de Comando e Estado-Maior? (livros “A Esquerda
Armada no Brasil”, e “Memórias do Esquecimento”, de Flávio
Tavares).
- Que antes do Ato Institucional nº 5, guerrilheiros do PC do B chegados
da China em 1966 já se encontravam no Brasil Central preparando a
Guerrilha do Araguaia?
- Que era essa a tática utilizada pela esquerda armada para instalar no
Brasil um pleonasmo (uma República Popular Democrática): matar, matar e
matar?
- Que a alucinada esquerda armada não matava apenas seus “inimigos”,
mas também os amigos e companheiros?
Veja a relação dos companheiros assassinados, a título de “justiçamento”,
sob a alegação de que sabiam demais, demonstravam desejo de pensar com
suas próprias cabeças e que, por isso, representavam um perigo em
potencial. Não que tenham traído, mas porque poderiam (futuro do pretérito)
trair:
- Márcio Leite Toledo (ALN) em 23 de março de 1971;
- Carlos Alberto Maciel Cardoso (ALN) em 13 de novembro de 1971;
- Francisco Jacques Alvarenga (RAN-Resistência Armada Nacionalista) em 28
de junho de 1973;
- Salatiel Teixeira Rolins (PCBR) em 22 de julho de 1973;
- Rosalino Cruz - “Mundico”, na Guerrilha do Araguaia;
- Amaro Luiz de Carvalho – “Capivara” (PCR), em 22 de agosto de
1971, dentro de uma Penitenciária, em Pernambuco;
- Antonio Lourenço (Ação Popular), em fevereiro de 1971, em Pindaré-Mirim/MA;
- Geraldo Ferreira Damasceno (Dissidência da Var-Palmares) em 19 de maio
de 1970, no Rio de Janeiro;
- Ari da Rocha Miranda (ALN), em 11 de junho de 1970, em São Paulo.
- Que o militante da Resistência Armada Nacionalista, Francisco Jacques
Alvarenga, “justiçado” dentro do Colégio em que era professor, no
Rio de Janeiro, por um Comando da ALN, teve seus passos previamente
levantados por Maria do Amparo Almeida Araújo, também militante da ALN?
- Que foi ela própria quem revelou esse detalhe no livro “Mulheres que
Foram à Luta Armada”, de Luiz Maklouf ?
- Que Maria do Amparo Almeida Araújo é atualmente a presidente do
“Grupo Tortura Nunca Mais” de Pernambuco, entidade criada para
denunciar as torturas e assassinatos da chamada “repressão”?
- Finalmente, leiam este trecho, altamente significativo, considerando a
identidade de seu autor:
“No curso de Estado-Maior, em Cuba, esmiúço a história da revolução
cubana e constato evidentes contradições entre o real e a versão
divulgada pela América Latina afora (...)
Muitas ilusões foram estimuladas em nossa juventude pelo mito do punhado
de barbudos que, graças ao domínio das táticas guerrilheiras e à
vontade inquebrantável de seus líderes, tomou o poder numa ilha
localizada a 90 milhas de distância de Miami. Balelas, falsificações
(...)
O poder socialista instituiu a censura, impediu a livre circulação de idéias
e impôs a versão oficial.
Os textos encontrados sobre a revolução cubana são meros panfletos de
propaganda ou relatos factuais, carentes de honestidade e aprofundamento
teórico (...)
O Partido Comunista é o único permitido, e em seus postos importantes
reinam os combatentes de Sierra Maestra ou gente de sua confiança, em
detrimento dos quadros oriundos do movimento operário (...)
Os contatos com as organizações de luta armada (de toda a América
Latina) são feitos através do S2 (Inteligência), conseqüência das
deturpações do regime.
A revolução na América Latina não seria uma questão política e sim,
usando as palavras do caricato Totem, “de mandar bala”.
Nos relacionamos com os agentes secretos, que tentam influenciar na
escolha de nossos comandantes, fortalecem uns companheiros em detrimento
de outros, isolam alguns para criar uma situação de dependência psicológica
que facilite a aproximação, influência e recrutamento; alimentam melhor
os que aderem à sua linha e fornecem informações da nossa Organização,
concedem status que vão desde a localização e qualidade da moradia à
presença em palanques nos atos oficiais; não respeitam nossas questões
políticas e desconsideram nosso direito à auto-determinação”.
Totem, acima mencionado, é o general Arnaldo Ochoa, comandante do Exército
em Havana, no início dos anos 70, fuzilado nos anos 80, sob a acusação
de ser narcotraficante.
O que acima foi transcrito está nas páginas 178 a 181 do livro “Nas
Trilhas da ALN”, de autoria de Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz
(“Clemente”), o último dos “comandantes” da Ação Libertadora
Nacional que recebeu treinamento militar em Cuba. “Clemente” foi autor
de vários assaltos a bancos, estabelecimentos comerciais, assassinatos e
“justiçamentos” - ou planejamento deles - como o do seu próprio
companheiro Márcio Leite Toledo e do presidente da Ultragaz em São
Paulo, Henning Albert Boilesen, em 15 de abril de 1971.
Ao concluir o curso em Cuba, nos idos de 1973, “Clemente” foi viver em
Paris, somente regressando ao Brasil após ter sido um dos anistiados pelo
presidente Figueiredo, derrubando outro mito até hoje difundido pelas
esquerdas de todos os matizes: o de que a Anistia não foi Ampla, Geral e
Irrestrita
Hoje, vive no Rio de Janeiro. Dá aulas de violão para crianças e
participa de eventos culturais organizados pelo Movimento dos Sem-Terra.
Carlos I. S. Azambuja é historiador.
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