A Poesia Eterna, por Marco Dias - Resumo Os Lusíadas
A
POESIA ETERNA
Por
Marco Dias
Os Lusíadas
Luís Vaz de Camões
Resumo
CANTO I
Proposição:
(estrofes
1
a
3)
Intenção
do
poema:
celebrar
os
feitos
lusitanos,
navegações
e
conquistas.
Invocação
(estrofes
4
e
5)
às
ninfas
do
Tejo
(Tágides)
para
que
dêem
inspiração.
Dedicatória
(estrofes
6
a
18)
ao
rei
D.
Sebastião.
Narração:
a
partir
da
estrofe
19.
Concílio
dos
deuses
sobre
a
ousada
decisão
dos
portugueses:
devem
favorecê-los
ou
impedi-los?
Júpiter
é
favorável;
Baco,
ferrenhamente
contrário;
também
são
a
favor
Marte
e
Vênus,
esta
nos
Portugueses
vendo
a
raça
latina
descendente
de
seu
filho
Enéias.
Baco,
derrotado
na
assembléia
divina,
põe
em
ação
a
sua
hostilidade
contra
os
lusos,
procurando
impedir
que
cheguem
à
sua
Índia,
e
para
isto
se
valendo
da
gente
africana,
que
lhes
arma
ciladas.
CANTO II
Chegada
a
Mombaça,
onde
continuam
as
hostilidades
de
Baco
na
traição
dos
Mouros:
os
navegadores
seriam
sacrificados
se
acedessem
ao
pérfido
convite
do
rei
para
desembarcarem.
Vênus,
porém,
de
novo
os
salva,
intercedendo
junto
a
Júpiter.
Retrato
de
Vênus
[36.
"Os
crespos
fios
d'ouro
se
esparziam
/
pelo
colo
(...)"].
Júpiter
profetiza
os
gloriosos
feitos
lusíadas
no
Oriente
(44
e
ss.)
e
envia
Mercúrio
a
Melinde,
a
fim
de
predispor
os
naturais
desta
cidade
a
bem
acolherem
os
Portugueses,
o
que
se
cumpre.
O
rei
de
Melinde
pede
ao
Gama
lhe
narre
a
história
de
Portugal.
CANTO III
Invocação
à
musa
da
eloqüência
e
da
epopéia,
Calíope,
e
logo
a
narração
do
Gama
("Entre
a
Zona
que
o
Cancro
senhoreia..."):
geografia
e
história
de
Portugal
(destaque
para
a
batalha
de
Ourique,
a
guerra
contra
os
mouros,
a
batalha
do
Salado
e,
sobretudo,
o
episódio
de
Inês
de
Castro
"Que
depois
de
ser
morta
foi
Rainha"
—
118-35).
CANTO IV
Prossegue
a
narração
do
Gama,
com
relevo
para
Nuno
Álvares
Pereira
e
as
batalhas
contra
os
castelhanos,
sobretudo
a
de
Aljubarrota
(28.
"Deu
sinal
a
trombeta
Castelhana,
/
Horrendo,
fero,
ingente
e
temeroso"),
as
conquistas
na
África,
a
batalha
de
Toro,
o
reinado
de
D.
Manuel
e
seu
sonho
do
domínio
das
Índias,
a
partida
para
o
Oriente
e
as
famosas
imprecações
do
Velho
do
Restelo
(95.
"Ó
glória
de
mandar!
Ó
vã
cobiça"),
94-104,
que
em
clímax
inspirado
encerram
o
canto.
CANTO V
Partida
da
expedição
do
Gama.
A
tromba
marinha
(19-23).
Na
Ilha
de
Santa
Helena;
aventura
de
Fernão
Veloso.
O
gigante
Adamastor
(38-60).
Conclusão
da
narração
do
Gama.
CANTO VI
Festas
aos
Lusos
em
Melinde
e
partida
da
frota
para
Calecute.
Novas
insídias
de
Baco,
junto
a
Netuno,
no
fundo
dos
mares.
Descrição
do
reino
de
Netuno
(8-14).
Fernão
Veloso
narra
o
episódio
dos
Doze
de
Inglaterra
(42-69)
para
distrair
a
monotonia
de
bordo.
Tempestade
provocada
pelo
insidioso
Baco
(70
e
ss.),
com
nova
intervenção
de
Vênus
(85
e
ss.),
que
amaina
o
furor
dos
ventos.
Chegada
a
Calecute
(92),
ação
de
graças
do
Gama
(93-4)
e
elogio
da
verdadeira
glória
—
a
dos
que
enfrentam
"trabalhos
graves
e
temores",
"
tempestades
e
ondas
cruas".
CANTO VII
Chegada
à
Índia.
Elogio
de
Portugal
pelo
Poeta.
Descrição
da
Índia.
Encontro
com
o
mouro
Monçaide,
que
descreve
a
Índia
(31-41).
Portugueses
recebidos
pelo
regente
dos
reinos
—
O
Catual,
o
Samorim.
Troca
de
gentilezas
e
informações.
O
Poeta
novamente
invoca
as
musas
(78
e
ss.)
para,
inspirado,
prosseguir
no
canto.
CANTO VIII
Paulo
da
Gama,
irmão
de
Vasco,
narra
ao
Catual
a
história
dos
heróis
portugueses
(Luso,
Ulisses,
Viriato,
Sertório,
D.
Henrique,
Afonso
Henriques,
Egas
Moniz,
etc.).
Baco
insiste
na
perseguição,
instigando
em
sonhos
os
chefes
dos
nativos.
Hostilidades,
retenção
do
Gama
em
terra,
que
só
se
liberta
a
poder
de
dinheiro
(93-6):
o
poder
corruptor
do
vil
metal
(96-9).
CANTO IX
Retenção
de
Álvaro
e
Diogo,
portadores
da
"fazenda",
mero
pretexto
para
deterem-se
os
descobridores
europeus.
Por
fim,
libertados,
recolhem
às
naus
que
preparam
a
volta
à
pátria.
Vênus
resolve
premiar
os
heróis
(18
e
ss.)
com
prazeres
divinos:
a
Ilha
dos
Amores
(51-87)
e
seu
simbolismo
(88-95).
CANTO X
Banquete
de
Tétis
aos
Portuguêses,
na
Ilha
dos
Amores.
Canta
uma
ninfa
profecias
de
Proteu.
Nova
invocação
do
Poeta
a
Calíope
(8-9),
que
permita
condigna
conclusão
do
poema.
Relembrança
das
profecias
da
Ninfa;
glórias
futuras
de
Portugal
no
Oriente
(10-73).
Tétis
mostra
ao
Gama
a
máquina
do
Mundo,
como
a
viu
Ptolomeu
(76-142)
—
céus
e
terras,
com
destaque
para
a
Ilha
de
São
Tomé
(109-19).
Partida
da
Ilha
dos
Amores
e
regresso
a
Portugal.
Desalento
do
Poeta
(145.
"No
mais,
Musa,
no
mais,
que
a
Lira
tenho
/
Destemperada,
e
a
voz
enrouquecida")
por
"cantar
a
gente
surda
e
endurecida".
Fala
final
a
D.
Sebastião
e
conclusão
do
poema
Marco Dias - A Poesia Eterna
topo
A Poesia Eterna, por Marco Dias . Todos os direitos reservados.