PEDRO
AYRES DE MAGALHÃES
Biografia
|
Poesias Eternas
|
Três
luzes acesas
Serão o meu sinal
Quando me cantares
A serenata dos teus desejos
Guitarras tremendo baixinho
À noite naquele choupal
Em Coimbra serei tua
Em Coimbra serei tua
Num barco sózinho
Desceremos o Mondego
Quando me cantares
A serenata dos teus desejos
Guitarras tremendo baixinho
À noite naquele choupal
Em Coimbra serei tua
Em Coimbra serei tua
À
porta
daquela igreja
vai um grande corropio
À volta
duma coisa velha
reina grande confusão
Os putos
já fogem dela
deita o fogo a rebentar
soltaram
uma vaca em chamas
com um homem a guiar
São voltas
Ai amor são voltas
sete voltas
são as voltas da maralha
Ai são voltas
Ai amor são voltas
são as voltas
são as voltas da canalha
No largo
daquela igreja
vive o ser tradicional
à volta
duma coisa velha
e não muda a condição
O
Pastor
Ai
que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou
Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e)aquele menino canta
a cantiga do pastor
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria
A Poesia Eterna, por Marco Dias . Todos os direitos reservados.