A POESIA ETERNA

Por Marco Dias

PEDRO AYRES DE MAGALHÃES

Biografia

 

Poesias Eternas

Em Coimbra Serei Tua

Os Senhores Da Guerra

A Vaca De Fogo

O Pastor

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Em Coimbra Serei Tua

Três luzes acesas
Serão o meu sinal
Quando me cantares
A serenata dos teus desejos
Guitarras tremendo baixinho
À noite naquele choupal

Em Coimbra serei tua
Em Coimbra serei tua

Num barco sózinho
Desceremos o Mondego
Quando me cantares
A serenata dos teus desejos
Guitarras tremendo baixinho
À noite naquele choupal

Em Coimbra serei tua
Em Coimbra serei tua

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Os Senhores da Guerra

 

La fora estão os senhores da guerra
E cantam já hinos de vitória
Qual é a historia desta terra?
É o medo, ali mesmo
Cá dentro estão os homens á espera
Unidos no destino da terra
Já não há memoria, de paz na terra
É o medo, ali mesmo
Ó terra, Mais um dia a nascer
Ai, é menos um dia a morrer
É tão pouca a gloria duma guerra
E os os homens que as fazem sem vitorias
Já não há memoria, de paz na terra
É o medo, ali mesmo

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 A vaca de fogo

   

À porta
daquela igreja
vai um grande corropio
À volta
duma coisa velha
reina grande confusão

Os putos
já fogem dela
deita o fogo a rebentar
soltaram
uma vaca em chamas
com um homem a guiar

São voltas
Ai amor são voltas
sete voltas
são as voltas da maralha
Ai são voltas
Ai amor são voltas
são as voltas
são as voltas da canalha

No largo
daquela igreja
vive o ser tradicional
à volta
duma coisa velha
e não muda a condição

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O Pastor

Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e)aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria

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 A Poesia Eterna, por Marco Dias . Todos os direitos reservados.

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